domingo, 7 de julho de 2013

Carga Tributária do Brasil


Carga tributária de um país é a relação entre o valor de todos os tributos que o país arrecada, frente a todas as riquezas que o país produz, o chamado PIB - Produto Interno Bruto, dentro de um determinado período de tempo, ou exercício fiscal.

No Brasil, a carga tributária que neste ano deve ultrapassar a 36%, ou seja, mais de um terço de tudo que se produz no Brasil, engorda os cofres dos governos, e massacra os empresários e a população em todas as suas esferas. Ninguém, mas ninguém mesmo, no país, escapa da voracidade desta instituição chamada arrecadação. Em contrapartida, o que se viu nos últimos anos, foi o encurtamento desproporcional do PIB, se comparado à insana carga tributária aplicada no país. Em síntese, temos um carga tributária de primeiro mundo, para um PIB ridículo (algumas chamam de Pibinho) em um retorno de benefícios à população de quinto mundo.

O que se vê em todas as áreas de análise, é um verdadeiro absurdo. Pagamos IPVA nas alturas e trafegamos por estradas que chegam a ser criminosas, e em vez de usarem o dinheiro arrecadado para manutenção da malha viária, e sua ampliação, privatizam as principais rodovias do país, e mais uma vez somos tributados com os altos pedágios cobrados nos trechos.

As empresas pagam PIS, Cofins, CSLL para garantir a securidade social, e enquanto aposentados morrem nas filas do SUS, o governo escancara seu populismo distribuindo bolsas de todas as naturezas. Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor..... literalmente é uma farra com o dinheiro alheio, para garantir não a securidade social, mas sim a sua própria securidade.

Só nos resta, tentar corrigir este absurdo, parando este verdadeiro "imposticídio", colocando a nosso serviço, pelo voto certo, políticos merecedores de nossa confiança e que de fato representem nossos interesses.

Para outras informações sobre tributos, acessem: http://supertributacao.blogspot.com

sábado, 1 de junho de 2013

5 lugares para fazer um bom networking


No universo dos negócios, ter um bom networking é fundamental. Isto não significa, porém, que quantidade de contatos significa qualidade. Uma rede de relacionamentos eficiente é aquela que tem as pessoas certas. “Infelizmente a maioria confunde o aspecto da abrangência do networking com o lado realmente importante, que é a profundidade”, afirma Edson Rigonatti, sócio da Astella Investimentos.

Os eventos, em geral, são excelentes oportunidades para abrir novas portas. Mas há outros espaços que permitem criar e estreitar laços. Conheça alguns deles:

Espaços de coworking
Compartilhar um escritório não é só uma boa opção para economizar, mas para fazer contatos. Muitas das pessoas que procuram este tipo de espaço são empreendedores no início de suas jornadas. Essa afinidade pode abrir caminho para boas parcerias.

Meetups
Esse tipo de evento é inteiramente dedicado ao netoworking. Nele, investidores, empreendedores, desenvolvedores, aceleradoras e incubadoras se reúnem em um mesmo espaço, com o objetivo de se conhecer, fazer contatos e negócios.

LinkedIn
Essa rede social pode ser uma boa fonte para novos contatos. Basta procurar e interagir com pessoas que compartilhem de interesses em comum, participar de grupos e manter o seu perfil sempre atualizado. Rigonatti aconselha ao empreendedor aprofundar qualquer relação feita nela. “Ele deve reservar um tempo para tomar um café com contatos feitos no LinkedIn ou até mesmo marcar de encontrá-los em eventos”, diz.

Hackathons
Periodicamente, os hackers se reúnem e viram a noite trabalhando em novos projetos. São as chamadas hackathons. Esse costume surgiu no Vale do Silício, mas começa a criar raízes por aqui. Para Rigonatti, é uma excelente oportunidade para empresas voltadas a inovação tecnológica conhecerem novos projetos e especialistas.

Grupos regionais
Empreendedores da mesma região têm juntado forças a fim de fomentar a inovação e o empreendedorismo local. A criação de grupos com esse objetivo ajuda a criar um ambiente propício ao networking. “Dois bons exemplos são o San Pedro Valley, em Belo Horizonte, e o Carioca Valley, no Rio de Janeiro”, aponta Yuri Gitahy, investidor e fundador da Aceleradora.

Brasil cai em ranking global de competitividade


Com abundância de inovações tecnológicas, empresas de sucesso e certa recuperação do sistema financeiro, os Estados Unidos retomaram a liderança do ranking global de competitividade, o World Competitiveness Yearbook. A lista, elaborada e publicada pela escola de negócios IMD, com sede na Suíça, apresenta todos os anos as economias mais competitivas do mundo – em 2013, são 60 países indicados. Nesta 25ª edição do ranking, a posição do Brasil reflete sua queda de produtividade. O país ocupa agora o 51º lugar, dando continuidade à queda dos últimos anos. Em 2012, estava no 44º lugar e em 2010 ocupava a 38ª posição. Há 25 anos, o primeiro World Competitiveness Yearbook mostrou o país em 34º lugar. A pesquisa da IMD aponta que, em geral, a posição das economias emergentes no ranking varia de acordo com o desempenho econômico global. A instabilidade e a perda de posições também foram notadas este ano nos países que integram a Zona do Euro. O IMD analisou se as recentes políticas de austeridade implantadas na Europa devido à crise econômica resultaram diretamente na queda de competitividade. A resposta foi positiva para países como Portugal, Itália e Grécia. “Reformas estruturais são inevitáveis, mas o crescimento permanece como pré-requisito da competitividade. Além do mais, a austeridade é muito sentida pela população. No final, os países precisam preservar a coesão social para gerar prosperidade”, afirmou Stephane Garelli, diretor do IMD, em comunicado à imprensa. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Habilidades, talento, competência e características pessoais


Ao nascer, cada um de nós traz consigo características individuais.
Junto dessas características, trazemos outras que são herdadas de nossos pais, que herdaram de nossos avós e por aí vai... A soma de nossas características, o que herdamos e o que aprendemos com nossas experiências pessoais forma nossa personalidade, que é o conjunto de vocações. Isto é: todas as áreas onde podemos atuar com sucesso*.
Entender nossa personalidade direcionando-a para um projeto estratégico capaz de aproveitar nossas vocações pode ser a chave da transformação da vida pessoal e profissional. Não é uma tarefa rápida nem simples. É necessário preparar o terreno fértil para semear e desenvolver nosso futuro.
Como uma árvore que depende das condições do solo para crescer saudável e dar frutos, dependemos das condições onde crescemos. Desde o início da nossa vida, nos primeiros meses, essas condições começam a atuar em nossa formação. Nossos pais poderiam ser considerados os primeiros jardineiros. Além dos pais, os parentes, os professores, os amigos, as companhias, a mídia, a Internet etc. todos contribuem como jardineiros dessa nossa árvore interior.
Reconhecer as condições em que crescemos a fim de analisar os nutrientes que faltam para fertilizar o solo que alimenta nossa seiva e fortalecer nossas raízes para enfrentar as intempéries, são desafios que todos enfrentamos até o fim da vida.
Identifique seus pontos fortes e fracos a fim de incrementar o seu perfil.
Habilidade:
São as capacidades técnicas para realizar determinadas tarefas, desenvolvidas a partir de teoria e prática. Por exemplo, dirigir um automóvel ou usar um computador. A maioria das profissões podem ser realizadas graças às habilidades, que soma conhecimento e experiência. Isoladamente não pode ser considerado um dom, pois computadores e robôs também podem ser programados com habilidades para substituir o trabalho humano.
Talento:
São as capacidades que nascem com cada um e conduzem a um desempenho satisfatório tanto no aprendizado quanto na execução das habilidades. Por exemplo, o talento para negociar, inventar, comunicar. É diferente ter apenas habilidade do que ter também talento para executar essa habilidade. Uma pessoa com talento para uma determinada profissão é capaz de aprender e executar com muito mais facilidade essa profissão. O talento pode ser associado à vocação*.
Competência:
É a soma de talento com habilidade. Essa associação conduz a resultados superiores aos obtidos por pessoas que possuem apenas o talento ou habilidade separadamente. Por exemplo, um corredor de Fórmula 1 é uma pessoa que soma a habilidade de dirigir automóveis com o talento natural para disputar competições. Implica em dizer que quanto mais habilidade e talento juntos, maior é a chance de sucesso.
Características pessoais:
Depende do conjunto de valores, crenças, paradigmas, características físicas, psicogenéticas e da influência do meio externo. Pode ser transformada ao incluir novas experiências, dependendo do julgamento da forma de vida de cada um.
Para a maioria das pessoas a base do sucesso em uma atividade depende de talento específico, entretanto o talento sozinho não é capaz de realizar nada sem que exista a motivação, a força de vontade. Em muitos casos, pessoas com menos talento conseguem superar outras mais talentosas por causa da determinação em alcançar o objetivo.
Reflita sobre suas habilidades, talento, competência e características pessoais. Inicialmente você deve promover seus pontos fortes e neutralizar seus pontos fracos. Faça isso no seu currículo, profissão, vida social e nos objetivos de curto prazo. Com mais tempo, dependendo dos seus objetivos, procure quais os seus pontos fracos precisam ser desenvolvidos.
Faça sua auto avaliação. Pergunte a si mesmo se você no dia a dia está fazendo o que sabe fazer de melhor. Você sente prazer no que faz? Seus estudos e prática reforçam o seu trabalho? Se a resposta for sim, você está no rumo certo. Do contrário, chegou o momento de mudar!
Fonte: http://www.usinadetalentos.com.br/?:=dicas&tt=atd&c=5

Os talentos humanos nas organizações


Estamos, no limiar do que se convencionou chamar de “Economia do Conhecimento”, em que pontificam a produção científica, as inovações tecnológicas e o empreendedorismo. Neste país, que passa por um momento de expressivo crescimento econômico - que não sabemos se será continuado, face à Crise Financeira que se espalha pelos EUA e Europa - já estamos sentindo a falta de pessoas especializadas, nos vários setores das atividade econômicas. A propósito, tomei conhecimento da forma como as empresas vêm buscando reduzir o que já está sendo chamado de “Apagão de Talentos”, valendo-se: da promoção de pessoas que estejam preparadas para as oportunidades que surgem; da contratação de profissionais de outras empresas, através da oferta de vantagens e, até mesmo, via recrutamento de pessoas que já se encontram aposentadas. Tal “Apagão de Talentos” decorre de uma política que visa o curto prazo, sem que as empresas e entidades patronais, se preocupassem com o médio e longo prazos, por não estarem sintonizadas nas mensagens cifradas do mercado, que anunciavam o incremento da economia. Resultado, o incremento da economia chegou, e não estamos preparados, em termos, de talentos humanos, para atender os enormes e diversificados reclamos dos diversos segmentos do mercado. Sabemos que os “Talentos Humanos” são considerados como os mais importantes ativos de uma organização, ativos imateriais, que não constam dos Balanços Patrimoniais, todavia são o corpo e a alma de qualquer entidade, seja privada e/ou pública. Betania Tanure e Paul Evans, em uma matéria intitulada de “Presidentes reclamam que falta gente para poder crescer”, no “Valor on Line”, afirmam que 92% das empresas, que estão entre as 500 maiores e melhores empresas do Brasil, não investiram sistemática e estrategicamente no desenvolvimento de pessoas, e de forma especial nas lideranças, apesar de proverem seus executivos com vários cursos”. Se na iniciativa privada estamos desprevenidos dessa forma, como estaríamos no serviço público, em que o assunto “Gestão de Pessoas” ainda encontra-se incipiente? Os “Talentos Humanos” no serviço público estão aí, sem uma mínima política de valorização. Ingressam no serviço público, no mais das vezes, via rigorosos concursos, em raros casos são muito bem treinados, e, em mais raros ainda, bem remunerados. De repente, são descartados, pelos vários “gênios de plantão”, totalmente divorciados do interesse público, focados, somente, nos mesquinhos interesses do poder temporal. Quem paga a conta do desperdício? Claro: “A velha, incansável e abonada viúva”! Preocupadas com o “Apagão de Talentos” as empresas privadas brasileiras, e mesmo as multinacionais, “arregaçaram as mangas”, “correm atrás do prejuízo”. Segundo Andréa Diardino, em recente pesquisa efetuada entre cento e cinqüenta empresas brasileiras e multinacionais com sede em São Paulo, Rio de Janeiro e Sul do País, a Empresa de Auditoria e Consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, uma das “Big Four”, teria sido detectado que 77% desse universo de empresas pretendiam ampliar o orçamento de recursos humanos, visando o treinamento de funcionários nos próximos dois anos. Também promissores são os dados revelados pela pesquisa “Talento Global” efetuada, também, pela Deloitte, com 1.396 empresas de 60 países, que identificou a atração de novos talentos e a retenção de profissionais capacitados como sendo hoje as principais preocupações dos Gestores de Recursos Humanos. O caráter promissor de tal pesquisa está em que as empresas brasileiras pesquisadas que pretendem melhorar a capacidade de atrair, reter e desenvolver talentos humanos chega a 80% da amostra local, ao passo que os percentuais na América Lática e Mundial atingem, respectivamente, 59% e 69%. Tal estatística evidencia a consciência dos empresários brasileiros de que existe uma correlação perfeita entre a qualidade dos “Talentos Humanos” com o sucesso das empresas, o que nos faz intuir que os gestores das empresas brasileiras estão valorizando muito mais os talentos humanos do que a média dos gestores dos demais países, fato deveras auspicioso para o crescimento sustentável deste país. È bem verdade que ainda não investimos tanto no desenvolvimento de pessoas como faz a General Eletric, GE, que investe, anualmente, 1 bilhão de dólares, e que, desde Jack Welch, tem o Departamento de Recursos Humanos como o principal da sua empresa, ao lado da área de Finanças e Planejamento Estratégico. É bem verdade, também, que as nossas empresas estão longe de dispor de uma Universidade Corporativa, ao estilo de “Crotonville”, de que dispõe a GE, fundada em 1956. Todavia, neste país, estamos no caminho de acreditar, no que afirmara Walt Disney: “você pode sonhar, projetar, criar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é preciso pessoas para tornar o sonho realidade”. .* Manoel Rubim da Silva é contador, Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, Professor do DECCA - UFMA

sexta-feira, 24 de maio de 2013

5 passos básicos antes de abrir uma empresa


São Paulo – Você tem uma ideia de negócio e quer colocar em prática? Abrir uma empresa pode ser um processo demorado e que exigirá paciência por parte do empreendedor.
Eduardo Araujo Dias, da Quality Serviços Contábeis, explica que o primeiro passo para quem deseja abrir uma empresa é fazer uma breve pesquisa de viabilidade de nome na Junta Comercial. Em seguida, o empresário deve fazer uma consulta prévia de endereço na Administração Regional onde será a sede do negócio, para verificar se o endereço permite a realização de atividade econômica da empresa. 
Com a ajuda de Mauricio Galhardo, especialista financeiro e sócio da Praxis Business, Bento Alves da Costa Filho, coordenador do CBA Gestão de Negócios do Ibmec/DF, e Alessandro Saade, professor de Empreendedorismo da Business School São Paulo, veja outras recomendações para abrir uma pequena empresa.

1. Busque um contador
Para que as documentações da abertura do negócio estejam todas corretas, alinhe-se com um contador. “Existe uma espécie de crença entre os pequenos empresários que é mais interessante viver na ilegalidade, mas é uma ilusão”, afirma Filho. O contador poderá recomendar qual será o melhor sistema tributário para o seu empreendimento.
Para Saade, o profissional também pode ajudar o empreendedor a montar um cronograma, com os dias de pagamento dos impostos e informar o melhor dia do mês para fazer um balanço.

2. Alinhe-se com um advogado
O advogado pode auxiliar o empresário a elaborar o contrato social e outros documentos da empresa. “São ferramentas de trabalho que devem ser elaboradas por um profissional da área. Se vai vender pela internet, por exemplo, precisa de um auxílio do advogado para informar até quando vai a responsabilidade da empresa”, explica Saade.
Além disso, para Filho, é importante estar a par da legislação trabalhista para que a equipe da sua empresa esteja regularizada. 
3. Registre a sua marca
O investimento pode parecer alto no começo, mas é uma vantagem para a empresa a longo prazo. “De repente, o negócio começa a se consolidar e, se alguém registrou a sua marca, será preciso mudar o nome”, afirma Galhardo.
Além disso, o empresário deve considerar comprar um domínio na web, mesmo que não tenha planos para montar um portal robusto. Um site com informações básicas sobre a empresa faz bem para a imagem do negócio.

4. Invista em um serviço de marketing
É comum que pequenos empresários recorram a soluções rápidas para fazer o logo da sua marca e produtos de divulgação do negócio. Economicamente pode parecer mais vantajoso do que contratar um serviço especializado.
Mas, hoje existem empresas especializadas para atender pequenos negócios que desejam investir um pouco mais no marketing. “É um serviço que poucas pequenas empresas buscam”, afirma Saade.

5. Faça um planejamento financeiro
O sucesso de um negócio é fruto de um bom planejamento. E, ao abrir uma empresa é preciso estar com as finanças em dia para não levar nenhum susto. “As pessoas são muito otimistas quando abrem o negócio e acham que já têm uma clientela”, diz Galhardo.
Para o especialista, é recomendável ser um pouco conservador com relação ao estoque inicial e pecar pela falta e não pelo excesso. Além disso, é preciso que o empresário tenha dinheiro no caixa para pelo menos três meses sem lucro.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-passos-basicos-antes-de-abrir-uma-empresa?page=2

sábado, 11 de maio de 2013

O que é "diagrama"?

Um diagrama é uma representação visual estruturada e simplificada de um determinado conceito, ideia, etc. Existem diversos tipos de diagramas e são utilizados em quase todas as áreas do conhecimento humano.

Como exemplo de diagrama, pode-se citar "árvore genealógica", "fluxograma", "cartograma", "gráfico de Gantt", o tão comentado "organograma" e tantos outros.

Verifiquem os exemplos abaixo:

Cartograma


Fluxograma


Organograma



quarta-feira, 1 de maio de 2013

O que é Endomarketing?

Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, o normalmente utilizado pelas empresas para abordagens ao mercado, para uso no ambiente interno das corporações.
Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.
E "vender" um produto, uma idéia, um posicionamento de marketing para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.
Empresas de todo o mundo têm tratado o tema com maior cuidado, especialmente a partir do advento da Globalização, que acelerou os processos de troca e a interconexão dos mercados, incluindo gradualmente o Endomarketing na pauta de discussões estratégicas que, direta ou indiretamente envolvem os recursos humanos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

10 dicas de inovação para carreira - Por Robson Vitorino


Num cenário de intensas mudanças, as empresas buscam cada vez mais profissionais diferenciados. E para ser diferenciado é necessário quebrar paradigmas. Você é visto como alguém inovador?

O que é Logística?


A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística está intimamente ligada às ciências humanas, tais como a administração, a economia, a contabilidade, a estatística e o marketing, envolvendo diversos recursos da engenharia, teconologia, do transporte e dos recursos humanos.

Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.

Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).

Como ferramental, a logística utiliza (entre outros):

O WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.

O TMS, Transportation Management System, que é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001).

O ERP, Enterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

O MRP, Material Requirement Planning (planeamento (português europeu) ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).

O termo logística vem do grego logos (λόγος), significando "discurso, razão, rácio, racionalidade, linguagem, frase", mais especificamente da palavra grega logistiki (λογιστική), significando contabilidade e organização financeira. A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher. Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados.

Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto se deslocavam da sua base para as posições avançadas. Na Grécia Antiga, Império Romano e Império Bizantino, os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos.

O Oxford English Dictionary define logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos". Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo da engenharia, gerindo sistemas humanos ao invés de máquinas.

A logística na verdade, está presente em tudo que fazemos, inclusive nas atividades corriqueiras de nosso cotidiano, como a preparação do café da manhã, levar nossos filhos às escolas, a preparação do almoço, etc., e envolve tudo aquilo de que precisamos para realizar determinadas tarefas, projetos, negócios e empresas.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

O papel do líder coach nas empresas - Por Cíntia Bortotto

 
O líder sabe que, quanto mais o potencial de uma pessoa se realiza, vamos pensar de um subordinado, mais a empresa ganha.

Num mundo corporativo em que a liderança é cada vez mais importante, uma figura em especial vem tomando crescente notoriedade, o líder coach. Mas afinal, quem é este profissional, tão comentado na categoria dos recursos humanos? O líder coach é aquele que ensina, é o líder treinador. Ele consegue ensinar para todos os que o rodeiam, em especial à sua equipe. Ele dedica boa parte de seu tempo às pessoas e aos relacionamentos, ensinando, inspirando e tirando o melhor de cada pessoa, por meio de uma técnica.
O líder sabe que, quanto mais o potencial de uma pessoa se realiza, vamos pensar de um subordinado (mas este conceito pode ser mais amplo), mais a empresa tem em termos de entrega e, consequentemente, resultados. No entanto, fazer com o potencial das pessoas se torne realidade é um grande desafio.

REALIZANDO O POTENCIAL DAS PESSOAS

Cada pessoa tem sua fórmula de sucesso. Isso significa que, em algum momento de seu repertório de vida, ela se comportou com sucesso. Quando um líder percebe que seu subordinado não realizou seu potencial máximo, ele pode estimulá-lo. Vamos ao passo a passo desta técnica:
1. Criar uma conexão: é importante que o líder crie uma conexão com a pessoa que está desenvolvendo. Para isso, é importante que ele procure saber o que esta pessoa deseja. Qual sua missão de vida? Em termos de trabalho, o que gostaria de desenvolver? O que faz bem? O que sobre seu auto conceito deveria melhorar? Como as pessoas lhe vêem? Que tipo de tarefa é mais fácil e qual tipo é mais difícil de realizar? Quais são seus modelos de liderança?
Ao saber mais sobre aquela pessoa, é mais fácil de manter uma conexão. O processo de aprendizado nem sempre é fácil, portanto, o profissional precisa querer se desenvolver e ter relação de confiança estabelecida. No processo de coaching, quem recebe o coaching, ou seja, o coachee é sempre quem está no palco, no gramado; o técnico ou o coach, fica de fora instruindo, fazendo a pessoa refletir e mudar de comportamento.
2. Estabelecer meta: O que deve ser alterado? Que comportamento? O que ele faz que não está da forma que gostaria? Como fazem as pessoas que tem este comportamento da forma ideal? O que, de fato, motiva o coachee a mudar de comportamento? A meta deve ser um comportamento a ser alterado e é preciso ficar muito claro como a pessoa estará no fim do processo.
3. Encontrar a fórmula do sucesso: Todo adulto adquiriu, ao longo de sua trajetória, um repertório de comportamentos. Se ele procurar bem, vai encontrar um momento em que se comportou da forma como gostaria. Quando isto acontecer, cabe ao treinador, ou ao coach, dissecar a fórmula, remontando o passo a passo comportamental do sucesso. Ele deve ajudar o coachee a mapear seus comportamento e revigorá-lo. Ele tem de acreditar que pode se comportar de forma bem sucedida, mesmo em condições adversas.
4. Elaborar plano de ação: Com a fórmula de sucesso elaborada, basta elucidar como e quando usar. O coachee deve se sentir minimamente confortável para fazê-lo. Para prepará-lo melhor para o seu desafio, é necessário fazer um, ou melhor, dois planos de contingência para ultrapassar obstáculos que ele mesmo saiba que irá encontrar, afinal, se fosse fácil ele já teria alterado o comportamento.
5. Lidar com os obstáculos: Ao líder coach, cabe elencar com o coachee quais serão os obstáculos que ele encontrará, da mesma forma que no plano de ação ele vai ajudar o coachee se lembrar de quando ele teve sucesso em uma situação similar.Assim, o líder coach vai elaborar plano de ação para o obstáculo um. Farão o mesmo para o obstáculo dois. Logicamente, um coach com formação tem outras técnicas e recursos que utiliza para lidar com obstáculos que aparecem no exercício da fórmula de sucesso, mas, de maneira geral, só este exercício já energiza o coachee e faz com que ele se sinta capaz e que se esforce para fazer as coisas de forma diferente e mais bem sucedida.

INSPIRANDO OS OUTROS

O líder coach não só desafia e inspira seus subordinados como também pares, líderes, fornecedores e clientes. Ele atua perguntando, e não gerando respostas. Ele faz com que as pessoas pensem, sintam e tenham mais consciência de seus comportamentos.
Após algum tempo de trajetória, chegará o momento em que seus subordinados têm subordinados. Neste momento, caberá a você ajudar seu subordinado a ser um líder coach, a ensinar, realizar o potencial de seus subordinados. Para este grupo, é necessária a dedicação de ainda mais tempo, principalmente no início, quando a pessoa foi recém promovida e ainda está lidando com as intempéries da liderança.
Se você é coach ou coachee, realize seu potencial. Siga confiante e boa sorte!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

10 Razões para utilizar um Coach - Por Francisco Penteado Neto


1. Coaching vai ajudar a construir a sua autoconfiança e desenvolver sua auto-estima. Você nem sempre é seguro de si? O coaching irá ajudá-lo a construir sua autoconfiança e desenvolver sua auto-estima, a tomar suas próprias decisões e nem sempre precisar dos outros para segurar sua mão.

2. Coaching pode ajudar a mudar a sua vida para melhor. Porque você vai fazer alterações, como resultado de sua sessão de Coaching, algumas destas alterações podem fazer um grande impacto sobre a forma como você conduz sua vida em casa ou no trabalho. E a boa notícia é que você escolhe quais as alterações a fazer.

3. Coaching coloca você no controle. Um Coach nunca tentará levá-lo a fazer qualquer coisa que você não queira ou ainda não esta pronta para realizar. Um Coach vai ajudá-lo a sair do seu estado atual para o estado desejado. Vai ajudar a você realizar os seus sonhos, sempre no seu ritmo.

4. Coaching permite-lhe controlar o seu ambiente. Muitas pessoas procuram o processo de coaching porque querem recuperar o controle de suas vidas ou ambiente de trabalho. Coaching vai ajudar você a conseguir isso. Ao trabalhar com seus problemas e ajudá-lo a reconhecer suas necessidades e seu poder de fazer algo sobre eles, você pode conseguir seu objetivo de mudar o seu ambiente para melhor.

5. Coaching concentra-se em você. Quem faz a sua agenda de trabalho é você, o Coach vai usar todo o seu tempo para ajudá-lo a avançar e tornar você o melhor para você mesmo.

6. Coaching ajuda você a comprometer com seu objetivo. Porque você quer conseguir, você tem compromisso com um projeto ou objetivo. Ocasionalmente, pode haver algum deslize, uma falta de motivação, o Coach ajuda você a ficar comprometido e não perder o foco do seu objetivo final.

7. Coaching concentra-se em resultados e resultados. Ao concentrar-se nos resultados, o Coach irá ajudá-lo em direção ao seu objetivo final, com um plano de ação bem estruturado, um passo de cada vez, vai ajudá-lo a alcançar e celebrar suas vitórias sobre o caminho.

8. Coaching pode ajudar você a equilibrar todas as áreas de sua vida. O “Life Coaching” usa uma abordagem holística. Ajudando você a trabalhar todos os outros aspectos de sua vida.

9. Coaching é um catalisador. Bons coaches devem agir como um catalisador para ajudar os clientes a alcançar seus objetivos.

10. Coaching é baseado no presente e no futuro, não no passado. O processo de coaching tem foco no futuro e trabalha junto ao cliente para ele avançar, independente do que aconteceu no passado. Coaching não é aconselhamento ou terapia.
Fonte: http://franciscopenteado.blogspot.com.br/2010/05/10-razoes-para-utilizar-um-coach.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

5 dicas para utilizar o coaching e potencializar sua criatividade


A criatividade pode ser estimulada pela necessidade de criar algo diferente ou pela vontade de desenvolver um novo conceito para algo que já existe. A habilidade de ser criativo nos impulsiona a crescer e inovar. Estudos indicam que a criatividade pode ser aprendida. O coaching é um processo que pode ajudar você a aprimorar o seu lado criativo, aumentando o seu poder de percepção em relação aos acontecimentos à sua volta. Sabendo da importância de ser criativo, separamos cinco dicas para que você quebre seus bloqueios e promova soluções surpreendentes no seu dia a dia:
  
1)     Para aumentar a criatividade é preciso estimular-se       

Procurar por lugares estimulantes que levam à reflexão é uma forma comprovada de aumentar a sua criatividade. Em lugares diferentes, sua mente vai absorver sinais, cheiros, imagens e outras peculiaridades do ambiente que estão fora do seu contexto habitual.

2)     Encontre falhas e o que sabota a sua criatividade

Quais são os seus estímulos e bloqueios? Trace um plano de ação e encontre novas soluções para os desafios do dia a dia de forma diferente, procurando se divertir mais, rir mais e dar menos atenção aos problemas, sem deixar de resolvê-los.
  
3)     Procure outras perspectivas

Uma atividade simples (mas que pode trazer resultados grandiosos) é olhar os acontecimentos por outro ângulo, descobrindo o que deve ser melhorado. Ao invés de focar no problema, tente enxergar novas soluções.

4)     Não tenha medo de errar

Todos somos indivíduos criativos e precisamos ousar.  Use as ferramentas do coaching e toda a sua criatividade para ir mais fundo em seus objetivos e ideias, sem temer o desconhecido ou o fracasso. O medo bloqueia ideias criativas.

5)     Saia do lugar comum


Para ser criativo é preciso trilhar um caminho contrário do que a multidão percorre. A criatividade exige que você vá além do que as pessoas pensam e veem.  Saindo das ideias batidas e dos clichês que se repetem a todo o momento, você pode pensar em algo novo e se surpreender.
Uma pessoa criativa sempre expande os seus horizontes atrás de novos desafios, ampliando a sua visão com relação aos acontecimentos à sua volta. Tudo depende de como você lida com eles. E essa é uma das diversas vantagens de fazer coaching.

Por isso, não tenha apenas boas ideias. Realize-as!



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O que é e o que faz um Coach? - Por José Roberto Marques


O Coach é o profissional especializado no processo de Coaching. Pode ser considerado um treinador que assessora o cliente(coachee), levando-o a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos. A essência do coaching está em fornecer suporte para uma pessoa mudar da maneira que deseja, assim como auxiliar a seguir a direção desejada. O coach não precisa ser um especialista na área de atuação de seu cliente. O coaching cria consciência, potencializa a escolha e leva à mudança. Um profissional de Coaching deve ter conhecimentos em comportamento humano, mudança, negócios e principalmente em seu nicho de atuação. Em reuniões que são sessões sejam elas, semanais, quinzenais ou mensais o coach aplica técnicas, ferramentas e um questionamento poderoso para mobilizar seu cliente(coachee) a entrar em ação para atingir suas metas e acelerar os resultados em sua vida. O Coach está focado em liberar o potencial e maximizar a performance dos indivíduos na vida pessoal e profissional. (José Roberto Marques)

O que é Coaching? - Por José Roberto Marques


Coaching é um processo que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de diversas ciências. Algumas pessoas dizem que Coaching é ciência, mas na realidade é um cocktail, um mix de recursos e técnicas que funcionam em ciências do comportamento (psicologia, sociologia, neurociências) e de ferramentas da administração de empresas, esportes, gestão de recursos humanos, planejamento estratégico e outros. É um processo que produz mudanças positivas e duradouras. Conduzido de maneira confidencial, individualmente ou em grupo, o Coaching é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam conhecer e atingir seu potencial máximo e alcançar suas metas. 

Coaching é uma metodologia que busca atender as seguintes necessidades: atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas habilidades. O Coaching é um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados planejados que, para ser compreendido, pode ser comparado à aliança de sucesso entre um técnico desportivo (coach) e seus atletas (coachees). O técnico não atua no jogo diretamente mas oferece, como um padrinho, sua experiência que concorre para o desenvolvimento e desempenho do atleta. Da mesma forma o coach contribui para o aprendizado e amadurecimento emocional, tomada de decisão, planejamento de ação, definição de tarefas e de estratégias de remoção de obstáculos. Ocasionalmente confundido com terapia, o Coaching vai bem além desta na medida em que dá ao cliente a autonomia e o mérito pelos resultados obtidos, objetivando o acúmulo de experiências auto-motivadoras e a conquista da independência o mais cedo possível. “De maneira sintética e objetiva, Coaching pode ser caracterizado como o processo conduzido por um profissional Coach, visando identificar o estado atual de seu Coachee (cliente) e caminhar junto com ele até um estado desejado” José Roberto Marques – Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching. Definições de Coaching segundo a Global Coaching Community: “Coaching é a parceria entre coach (profissional) e cliente onde acontece um processo estimulante e criativo que inspira e maximiza o potencial pessoal e profissional do cliente.” “Coaching é um processo sistematizado onde um coach acompanha e estimula seu cliente no desenvolvimento de sua performance e alcance de suas metas.” “Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano onde se cria um contexto transformacional para o alcance de um estado desejado.” (José Roberto Marques)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Planejamento Tributário: Pague Menos, Dentro da Lei! - Por Júlio César Danluca - Contabilista


É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar certos negócios. Empresas quebram com elevadas dívidas fiscais, e nem as recentes “renegociações”, como REFIS, PAES e PAEX, trouxeram alguma tranquilidade ao contribuinte. Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. 

Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário. Segundo o IBPT, no Brasil, em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro das empresas pode corresponder a 51,51% do lucro líquido apurado. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um sistema de economia legal. O princípio constitucional não deixa dúvidas que, dentro da lei, o contribuinte pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos, etc. 

Há duas espécies de elisão fiscal: aquela decorrente da própria lei e a que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei. 

No caso da elisão decorrente da lei, o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos. Existe uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais. Os incentivos fiscais são exemplos típicos de elisão induzida por lei, uma vez que o próprio texto legal dá aos seus destinatários determinados benefícios. É o caso, por exemplo, dos Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei 11.196/2005). 

Já a segunda espécie, contempla hipóteses em que o contribuinte opta por configurar seus negócios de tal forma que se harmonizem com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. É o caso, por exemplo, de uma empresa de serviços que decide mudar sua sede para determinado município, visando pagar o ISS com uma alíquota mais baixa. A lei não proíbe que os estabelecimentos escolham o lugar onde exercerão atividades, pois os contribuintes possuem liberdade de optar por aqueles mais convenientes a si, mesmo se a definição do local for exclusivamente com objetivos de planejamento fiscal.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Trade Marketing - Pontos de Vista Expandidos - Lançamento do Livro


Será lançado no dia 19 de dezembro de 2012, na Livraria da Vila (auditório) Shopping Cidade Jardim, no Bairro do Morumbi, São Paulo-SP, o Livro "Trade Marketing - Pontos de Vista Expandidos", trabalho coordenado por Adriano Maluf Amui. Evento produzido pela Invent.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O que é Trade Marketing e Shopper Marketing? Por Wagner Campos



O Trade Marketing é o marketing feito junto aos canais de distribuição com o objetivo de estreitar a parceria e relacionamento junto a estes canais de distribuição. O Trade Marketing é uma das áreas do Marketing com foco no desenvolvimento do relacionamento entre indústrias e canais de venda, após identificação das necessidades entre marcas dos produtos, pontos-de-venda e consumidores. O Trade Marketing analisa os hábitos e preferências dos consumidores para desta forma orientar quais canais deverão ser utilizados, que produtos poderão ser desenvolvidos e quais meios de distribuição serão adequados para atender as preferências do mecado- alvo.
O Trade Marketing oferece inúmeras vantagens. A vantagem de maior destaque é a possibilidade de aumento da rentabilidade mas que também proporcionará troca de informações estratégicas; maior relação de confiança entre o canal de vendas, de distribuição e a indústria; parceria e relação de longo prazo; agrega valor na marca; deixa de ter o foco apenas da questão de preço e obtém maior freqüência de pedidos devido a proximidade do relacionamento existente
Para as indústrias manterem sua competitividade e não perderem mercado junto aos concorrentes deverão atuar com um Trade Marketing que terá suas ações exclusivas através do Business to Business, buscando três situações em particular:
  • Concentração de vendas: Neste caso, a tarefa do Trade Marketing é buscar evitar a centralização de vendas dos produtos em um único cliente ou em poucos clientes.
  • Valor: O Trade Marketing deverá desvincular a idéia de que o preço é o único fator decisivo e desta forma agregar valor apresentando todos os benefícios e vantagens que seus produtos oferecem à revenda.
  • Rentabilidade: o Trade Marketing deve avaliar o valor de acordo com o cliente e identificar as margens de resultado em cada um deles.
Podemos entender que o Shopper Marketing seja uma evolução do Trade Marketing. Ele surgiu da necessidade dos profissionais atuantes na cadeia de Promoção e Vendas identificarem e compreenderem o que e como as pessoas pensam e agem no momento da compra como forma de aumentar as vendas no varejo de suas próprias marcas e ainda proporcionar uma experiência de compra mais agradável para o cliente.
Empresas do segmento alimentício, por exemplo, inovaram desenvolvendo áreas de shopper marketing para poder compreender e influenciar o comportamento do consumidor diretamente no PDV. Através da utilização das informações e conhecimento sobre o comportamento de seus consumidores, aproveitaram a oportunidade para criar ações vantajosas junto aos varejistas, utilizando ações estratégicas focadas no aumento das vendas dos varejistas, de suas marcas e melhorar experiência de compra junto aos shoppers (clientes compradores). Publicado em 24/01/2011

sábado, 12 de maio de 2012

O que é Trade Marketing?


O trade marketing é uma parte importante na estratégia de marketing das organizações que planejam maximizar as vendas e a diferenciação dos seus produtos e serviços nos pontos-de-venda. É, consequentemente, uma disciplina de marketing que orienta o desenvolvimento das relações entre fabricantes, ou prestadores de serviços, e os canais de venda, pelo entendimento das necessidades entre marcas/produtos, pontos-de-venda e consumidores. 

O trade marketing analisa os hábitos e preferências dos consumidores para o sucesso das estratégias de marketing e vendas. Define quais canais de mídias serão utilizados, que produtos desenvolvidos e que canais de comercialização para atender as preferências de consumo do público-alvo. O processo contínuo de fragmentação dos canais de mídias, somado a uma maior especialização dos canais de venda, num contexto no qual o consumidor está cada vez mais difícil de ser conquistado, criou um cenário de competição acirrada ao qual as empresas lutam ferozmente por participação de mercado. Nesse cenário, continua sendo fundamental desenvolver marcas fortes que estabeleçam condições de enfrentamento da concorrência, dos canais de venda pela sua comercialização e, o mais importante, o share de preferência dos seus consumidores-alvo. 

O trade marketing estabelece ainda, a necessidade de se adaptar produtos, logística e estratégias de marketing, de modo a conquistar o consumidor nos pontos-de-venda, com um modelo de parceria entre os fabricantes e seus canais de vendas. Outro papel fundamental da gestão do Trade Marketing de uma marca/produto, é a capacitação da força de vendas no ponto-de-venda, preparando o varejo para que se faça uma venda mais qualificada, com conhecimento mais claro e aprofundado sobre o produto ou serviço comercializado.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Para que serve o Fluxo de Caixa? (Por Ailton Santos)



- Para avaliar se as vendas presentes serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros já identificados.

- Para calcular os momentos ideais para reposição de estoque ou materiais de consumo, considerando os prazos de pagamento e as disponibilidades.
- Para verificar a necessidade de realizar promoções e liquidações, reduzir ou aumentar preços.
- Para saber se é ou não possível conceder prazos de pagamentos aos clientes.
- Para saber se é ou não possível comprar à vista dos fornecedores, para aproveitar alguma promoção.
- Para ter certeza da necessidade ou não de obter um empréstimo de capital de giro.
- Para antecipar as decisões sobre como lidar com sobras ou faltas de caixa.
Fonte: http://www.phxweb.com.br/blog/financas/o-que-e-fluxo-de-caixa/

O que é Fluxo de Caixa - "Cash Flow"? (Por Ailton Santos)




O fluxo de caixa é um controle financeiro que não diz respeito ao lucro e sim à quantidade de dinheiro que entra e sai do seu negócio em um determinado período, para que assim seja possível saldar os compromissos assumidos nos prazos estipulados. Ou seja, é nele onde se vê o quanto pode investir no momento e fazer previsões de quanto poderá investir no futuro.

É normal o empresário vender bastante e no fim do mês ter pouco dinheiro para pagar as dívidas. Isso gera um ponto de interrogação em sua cabeça. Como pode ficar com pouco dinheiro em caixa se obteve muitas vendas? A resposta pode ser vista no fluxo de caixa. Neste exemplo é porque as vendas foram feitas em muitas parcelas e o empresário não se preocupou com os seus prazos de recebimento. Com isso, ele ficou com pouco dinheiro para pagar as despesas do momento.
Fonte: http://www.phxweb.com.br/blog/financas/o-que-e-fluxo-de-caixa/

sábado, 24 de setembro de 2011

Alavancagem Operacional



Alavancagem operacional ocorre quando um crescimento de x% nas vendas provoca um crescimento de n vezes x% no lucro bruto. O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os custos fixos são distribuídos por um volume maior de produção, fazendo com que o custo unitário da mercadoria seja reduzido. O fator n é denominado grau de alavancagem operacional.

O efeito da alavancagem operacional está relacionado com os gastos fixos da empresa, gastos estes que poderão constituir risco para as actividades operacionais. A alavancagem operacional vem medir qual será a proporção deste risco.

O impacto da alavancagem operacional diminuirá na proporção do crescimento das vendas acima do ponto de equilíbrio, resultando assim num lucro maior.

No que concerne a análise da alavancagem operacional, num contexto de mercado de procura elástica, ou seja, o consumidor tem a opção de escolher um outro produto de outro fabricante, com um menor preço, ocasionando assim uma possível elevação do ponto de equilíbrio pela redução do preço de venda para manter-se competitivo neste mercado de procura elástica.

Se o ponto de equilíbrio for elevado, a empresa estará vulnerável a possíveis declínios provocados pela economia. Consequentemente A estrutura de gastos fixos provocará impactos nos lucros em conformidade das alterações do volume de vendas.

Caso a empresa possua uma elevada alavancagem operacional, existirá um risco maior devido aos gastos fixos que não serão reduzidos pela queda dos volume das vendas
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alavancagem_operacional

sábado, 10 de setembro de 2011

Alavancagem Financeira



Em finanças, alavancagem é um termo genérico para qualquer técnica aplicada para multiplicar a rentabilidade através de endividamento. O incremento proporcionado através da alavancagem também aumenta os riscos da operação e a exposição à insolvência.

Formas comuns de conseguir alavancagem são: tomar dinheiro emprestado, comprar ativos fixos e usar derivativos. Exemplos importantes são:

Uma sociedade anônima pode alavancar seu patrimônio líquido tomando dinheiro emprestado. Quanto mais ela toma empréstimos, menos capital próprio ela precisa. Assim, a empresa apresentará uma relação lucros (ou perdas) / capital proporcionalmente maior (porque a base será menor).


Uma empresa pode alavancar suas receitas comprando ativos fixos. Isso vai alavancar a proporção de custos fixos, em relação aos custos variáveis, da empresa, e a variação da receita resultará de maior variação nas receitas operacionais, isto é, nas receitas decorrentes da atividade principal da empresa.


Hedge funds frequenemente alavancam seus ativos usando derivativos. Um fundo pode obter ganhos ou perdas sobre o valor de $20 milhões de óleo cru, depositando apenas $1 milhão como garantia. Portanto, só existe alavancagem financeira se a empresa possuir capital de terceiros em sua estrutura de capital.

Alavancagem financeira corresponde à relação entre capital próprio e créditos aplicados em uma operação financeira. Segundo Gitman, é o uso de ativos ou recursos com encargos financeiros fixos, para aumentar os efeitos de variações do lucro antes de juros e imposto de renda sobre o lucro por ação - ou seja, para aumentar o retorno dos acionistas da empresa. Assim, a empresa usa recursos de terceiros (basicamente, empréstimos, debêntures, ações preferenciais, etc.) para maximizar os efeitos da variação do lucro operacional (LAJIR) sobre os lucros por ação. Geralmente, elevações na alavancagem resultam em aumentos de risco e de retorno; reduções na alavancagem resultam em menor risco e menor retorno.

A alavancagem financeira é positiva quando capitais de longo prazo de terceiros produzem efeitos positivos sobre o patrimônio líquido. Os capitais de terceiros de longo prazo só são vantajosos para uma empresa quando o retorno sobre o patrimônio líquido for superior ao retorno sobre o ativo. De nada adiantaria a uma empresa captar recursos a longo prazo, se estes fizessem com que o retorno sobre o patrimônio líquido recuasse à sua posição anterior à da captação. Alavancagem financeira é isso: a "alavanca" que esta captação produz (ou não) no retorno aos acionistas.

Alavancagem Financeira e Risco

A medida do grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau de risco a que empresa está submetida. Se existe a presença de capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa estará "alavancada", ou seja, corre risco financeiro.

Uma das fórmulas para calcular o GAF é :

GAF = RPL/RAT

sendo

RPL= Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro líquido/Patrimônio Líquido

RAT= Retorno sobre o Ativo Total= Lucro depois do Imposto de Renda e antes dos juros/Ativo Total

Se o GAF = 1,0 a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (geralmente instituições financeiras) na estrutura de capital. Se o grau de alavancagem financeira é igual a 1, o risco financeiro é baixo .

Se o GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno do Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros.

Se o GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável. Neste caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Mesmo se o Ativo Total gerar um retorno, parte desse retorno está sendo financiada por capital de terceiros - o qual é, neste caso, remunerado a uma taxa superior à taxa de retorno sobre o Ativo Total. Diz-se então que o capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alavancagem_financeira

domingo, 4 de setembro de 2011

Capital de Giro - Conceito




Capital de Giro



O Capital de Giro (CDG) é o recurso utilizado para sustentar as operações do dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa.

Alguns pontos importantes da administração eficiente do capital de giro é seu impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível de estoque mantido.

O CDG necessita de recursos para seu financiamento, ou seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios, seja com recursos de terceiros.

As dificuldades relativas ao CDG numa empresa são devidas, principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:

Redução de vendas
Crescimento da inadimplência
Aumento das despesas financeiras
Aumento de custos
Disperdícios de natureza operacional


O CDG também é um conceito econômico-financeiro e não uma definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a ‘Necessidade de Capital de Giro’.

Capital de Giro Líquido



O Capital de Giro Líquido (CGL) é um indicador de liquidez utilizado pelas empresas para refletir a capacidade de gerenciar as relações com fornecedores e clientes.

O Capital de Giro Líquido (CGL) é calculado com a subtração do Ativo Circulante (AC) e do Passivo Circulante (PC)

CGL = AC − PC

Ativo Circulante: representa os recursos disponíveis a curto prazo (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber, estoques etc)

Passivo Circulante: representa os financiamentos a curto prazo da empresa (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

O objetivo da administração financeira é gerenciar os bens da empresa de forma a se encontrar o equilíbrio entre lucratividade e risco de forma a aumentar o valor da empresa.

CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com Superávit de capital de giro.
CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa esta com deficiência em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo circulante não esta sendo financiada com seus passivos a curto prazo, denotando um quadro de risco.
Quanto maior for o CGL da empresa, menor será seu risco de insolvência, porém, um CGL muito alto significa que expressivos fundos de longo prazo estão financiando parte dos ativos circulantes, como os custos destes recursos são sempre mais elevados, isto pode se tornar um problema financeiro para a instituição.

Necessidade de Capital de Giro



A Necessidade de Capital de Giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela alta gerencia e a forma de financiamento das aplicações de recursos.

O NCG esta diretamente ligado ao ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira. Entretanto, a redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, operação e vendas.

O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro. Elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes da empresa. Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos:

com base no ciclo financeiro ou
com utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial)


Exemplo: Um mercado consumidor absorve, mensalmente, o valor de $ 100mil em um determinado produto. Uma empresa “XYZ Ltda” compra este produto mensalmente ao preço de custo de $ 50mil e as revende por $ 100mil. Com o lucro de $ 50mil a empresa readquire novas peças pelo mesmo preço de custo e as revende pelo mesmo preço de revenda. Caso este seja um mundo ideal sem variações, o capital de giro desta empresa será de $50mil.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_de_giro

sábado, 6 de agosto de 2011

Turnover (Rotatividade de Pessoal)



Turnover (rotatividade de pessoal, no contexto de Recursos Humanos, refere-se à relação entre admissões e demissões ou à taxa de substituição de trabalhadores antigos por novos - de uma organização. Normalmente é expressa em termos percentuais. Pode ser também um indicador de saúde organizacional.

Tecnicamente o turnover pode ser ocasionado por vários fatores, dentre eles:

- Recrutamento e seleção com problemas
- Baixo comprometimento organizacional
- Problemas com clima organizacional
- Suporte organizacional com problemas
- Remuneração inadequada
- Mercado de trabalho aquecido

Forma clássica de cálculo do turnover:

(( No de Demissões + No de Admissões) / 2 / No de Funcionários ativos) "Considerado o último dia do mês anterior)

Exemplo: No de Demissões = 10 No de Admissões = 5 No de Funcionários Ativos = 200

Taxa de Turnover = ((10+5)/2/200) = 0,0375 = 3,75%

Há controvérsias quanto à adequação desta fórmula a organizações cuja taxa de turnover apresenta grande variação. Os call centers (terceirizados), por exemplo, passam por grandes oscilações em razão da sazonalidade da demanda por determinados produtos ou serviços. Muitas empresas comerciais tendem a aumentar o ritmo de atividade na época do Natal, por exemplo.

Nos call centers, a orientação geral é de que cada operação tenha o seu turnover calculado separadamente, para que seja mais preciso. O número final da empresa é obtido pela média ponderada de cada operação, sendo que o staff deve ser também considerado como uma operação.

O turnover é geralmente considerado como um indicador importante de saúde organizacional. Considera-se que o turnover deve ser controlado de modo a manter o capital intelectual da empresa e evitar grandes impactos sobre os custos da organização (custo de recrutamento, seleção e treinamento). Esse indicador se torna ainda mais relevante, quando é utilizado para realizar a gestão da empresa. Neste sentido, deve-se incluir ainda mais uma variável no cálculo: a migração das pessoas para outras áreas. Seguindo o exemplo dos call-centers, o que acontece com o turn-over se a empresa não tiver nenhuma demissão em determinado mês? O indicador reflete um bom resultado operacional. Porém, se um número "x" de pessoas saem da operação do call-center para trabalhar em outras áreas da empresa (suporte, finanças, administrativo, etc), o indicador do turn-over não identifica essa movimentação. Devemos sempre prestar atenção nos indicadores de negócio para realizar a gestão da empresa, porém sem esquecer que a análise individual destes pode não refletir a realidade organizacional.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Processo Seletivo - Aspectos Positivos Que Pesam Nas Contratações


Faculdade Conceituda - Não afirmam diretamente, mas formação acadêmica sólida faz muita diferença. Faculdades de primeira linha, estaduais ou federais somam pontos positivos.

Inglês Fluente - A maioria das organizações exige fluência neste idioma.

Vivência Internacional - Intercâmbio no exterior conta pontos e demonstra flexibilidade e interesses diversos.

Autoconhecimento - Conheça exatamente o seu potencial e nível de conhecimento, nem todo aluno brilhante tem o perfil adequado para trabalhar em uma empresa altamente competitiva.

Compromentimento - Trabalho voluntário em ONG´s é bem visto pelos selecionadores, pois expressa comprometimento com a sociedade.

Domínio Tecnológico - Elaborar blogs, gravar vídeos e jogos profissionais virtuais são ferramentas que fazem parte de muitos processos seletivos, esteja preparado.

Sim, Os Valores - Identificando-se com uma companhia, invista nela. Fica tudo mais fácil quando os valores são os mesmos.

Brilho no Olhar - As empresas buscam para suas contratações, jovens que tenham em sua história de vida, realizações importantes como cidadãos.

Humildade - Não se sinta a "cereja do bolo", é uma grande armadilha. Relacionamento interpessoal tem muita importância.
Fonte: Revista Você S/A - Edição de 12° Aniversário - 146 - Agosto 2010

sábado, 29 de janeiro de 2011

Gestor Eficaz - Praticas Para se Destacar em Um Ambiente Empresarial Competitivo - Luiz Otávio da Silva Nascimento


Sinopse: A competitividade, considerada cada vez mais acirrada, leva os empresários a questionarem-se que tipo de profissionais podem ser considerados competentes. Eles se perguntam de que forma um gestor pode alcançar o êxito de uma carreira bem-sucedida, e que caminhos levam empresários a alcançar a liderança. Essas perguntas pretendem ser respondidas em 'Gestor Eficaz'. Para ajudar os leitores a driblar os desafios impostos pelo mercado de trabalho, o autor dá dicas e exemplos sobre práticas necessárias nas carreiras que geralmente não são ensinadas em faculdades tradicionais, como elaborar um currículo, procurar um emprego ou comportar-se em uma entrevista. Ao longo do livro, o autor desvenda mistérios de um gestor eficaz e lembra que as principais características de um bom profissional são mais simples do que se possa imaginar. Para ele, a paixão na hora de escolher a carreira, bom humor e humildade são três características necessárias nessa jornada.
Fonte: http://www.leitura.com/

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O que é estoque?


Stock (europeu) ou estoque (portugues), ou existências (em logística) são designações usadas para definir quantidades armazenadas ou em processo de produção de quaisquer recursos necessários para dar origem a um bem (Filho, 2006, p. 62) com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva.

A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos (Garcia et al., 2006, p.9).

No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos. Regra geral, não é tarefa fácil encontrar o ponto ótimo neste Trade-off "Expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto" (Garcia et al., 2006, p.9). O alastrar do numero de SKU's (Stock Keeping Units) "logística de armazenagem designada a diferentes itens de estoque", o aumento diferenciação de produtos, assim como da competição global, têm dificultado ainda mais essa tarefa (Garcia et al., 2006, p.9).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque