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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Governo brasileiro estudará até 2022 como abrir mercado livre de energia a consumidor residencial


O governo decidiu determinar a realização até o início de 2022 de estudos sobre a ampliação para todos consumidores do chamado mercado livre de eletricidade, no qual grandes clientes podem negociar o suprimento diretamente com geradores e comercializadoras, ao invés de serem atendidos compulsoriamente por concessionárias de distribuição. Os estudos sobre medidas necessárias à abertura deverão ser apresentados até o final de janeiro de 2022 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), segundo portaria do Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A medida ainda define que haverá redução gradual, a partir de 2021, de requisitos para que empresas passem a operar com maior flexibilidade no mercado livre de eletricidade. Pelas regras atuais, podem atuar no mercado livre apenas consumidores com carga de energia a partir de 0,5 megawatt, mas esses clientes são conhecidos como "consumidores especiais" e só podem comprar energia de fontes renováveis, conhecida como "energia incentivada". Os consumidores deixam a categoria "especial" e podem negociar com maior liberdade no mercado livre elétrico quando possuem carga acima de 2,5 megawatts, um patamar que já estava previsto para cair a 2 megawatts a partir de janeiro de 2020. Pela portaria publicada nesta segunda-feira, ficam previstos novos cortes futuros no patamar mínimo de carga para que um consumidor livre deixe de ser considerado "especial". O cronograma prevê adoção de patamar mínimo de 1,5 megawatt a partir de janeiro de 2021. Haverá nova redução a partir de janeiro de 2022, para patamares a partir de 1 megawatt, e outra a partir de janeiro de 2022, para cargas a partir de 0,5 megawatt. A proposta resultante desses trabalhos deverá prever um cronograma de abertura com início a partir de janeiro de 2024, de acordo com a medida do Ministério de Minas e Energia. A proposta de redução de limites para operação no mercado livre havia sido colocada em consulta pública pela pasta em agosto. Atualmente, operam no mercado livre elétrico principalmente indústrias e empresas com grande demanda, incluindo redes de shoppings, supermercados e hotéis, por exemplo. A aprovação de novos limites para o mercado, no entanto, pode levar a um rápido crescimento de seus volumes. A consultoria especializada PSR apontou em outubro que uma abertura poderia levar o mercado livre a inverter a atual proporção e responder por mais de 50% da demanda já em meados da próxima década.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Itaú assina acordo para ter fatia em ativos de distribuição da Equatorial Energia


O Itaú Unibanco assinou acordo de investimento com a Equatorial Energia pelo qual passará a ter uma fatia nas operações de distribuição da elétrica no Maranhão e no Pará, segundo comunicado da companhia na noite de terça-feira. Pelo negócio, a Equatorial colocará toda sua participação em suas distribuidoras no Maranhão (ex-Cemar) e no Pará (Celpa) em uma nova subsidiária, a Equatorial Distribuição. Já o Itaú irá subscrever e integralizar ações preferenciais a serem emitidas pela Equatorial Distribuição no montante de R$ 1 bilhão, passando a deter 9,9% da empresa, enquanto a Equatorial Energia terá 90,1%. A Equatorial Distribuição terá 96,5% de participação na Celpa e 65,1% na Equatorial Maranhão, ainda segundo o comunicado. Para viabilizar a operação, a Equatorial subscreveu um aumento de capital da Equatorial Distribuição contribuindo com suas ações na Celpa e na distribuidora do Maranhão, além de obrigações referentes a uma emissão de debêntures simples no valor de 1 bilhão de reais cuja emissão foi aprovada pelo conselho da empresa em 21 de outubro. A transação ainda envolverá a celebração de acordo de acionistas que incluirá a outorga pelo Itaú Unibanco à Equatorial de uma opção de compra da totalidade das ações preferenciais da Equatorial Distribuição. "A operação contribuirá com o aprimoramento da estrutura societária e da integração operacional das sociedades envolvidas, bem como contribuirá para a melhoria da liquidez financeira do grupo econômico a que pertencem as companhias", afirmou a Equatorial no comunicado.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Lucro da BP recua 40% com queda nos preços do petróleo


O lucro da BP caiu acentuadamente no terceiro trimestre, impactado por preços mais baixos do petróleo, mas margens fortes nas operações de refino ajudaram a companhia a superar expectativas mesmo após uma perda não recorrente de US$ 2,6 bilhões relacionada à venda de ativos. A BP, assim como outras grandes empresas de energia, tem sido afetada pela queda nos preços do petróleo à medida que tensões comerciais entre EUA e China impactaram a demanda global pela commodity. A petrolífera britânica registrou seu primeiro prejuízo líquido em mais de três anos no trimestre devido à perda não recorrente, mas o presidente-executivo Bob Dudley, que deixará o cargo no próximo ano, após uma década no comando, disse que o lucro ajustado e o fluxo de caixa foram fortes. O fluxo de caixa operacional ficou estável no trimestre na comparação com mesmo período do ano anterior, em US$ 6,1 bilhões, apesar de uma queda de 17% nos preços. "Em um trimestre desafiador para o setor de energia, os resultados da BP foram marcadamente resilientes", disse o analista Oswald Clint, do Bernstein. Com a perda não recorrente de US$ 2,6 bilhões, a BP teve prejuízo líquido de US$ 700 milhões, mas a companhia havia avisado mais cedo neste mês sobre a perda, avisando que ela teria impacto de entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões no trimestre. O impacto vem em momento em que a companhia está perto de conseguir se desfazer de ativos avaliados em US$ 10 bilhões até o final de 2019, um ano antes do previsto. Até o momento no ano, a BP já obteve US$ 1,4 bilhão com desinvestimentos. O lucro adjacente considerando custos de reposição, utilizado como definição de lucro líquido pela BR, caiu 40% na comparação anual, para US$ 2,3 bilhões. Ainda assim, ficou acima da previsão de analistas consultados pela companhia, de US$ 1,73 bilhão, comparado a US$ 2,81 bilhões no segundo trimestre de 2019.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/29/lucro-da-bp-recua-40-com-queda-nos-precos-do-petroleo.ghtml

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Em recuperação judicial, Renova Energia anuncia novo CEO


A elétrica Renova Energia terá mudança no comando, com Marcelo José Milliet assumindo a posição de diretor-presidente da companhia em substituição a Cristiano Corrêa de Barros, segundo comunicado divulgado na noite de quarta-feira (23). A alteração, aprovada pelo conselho de administração, acontece após a empresa de energia limpa que tem a estatal mineira Cemig entre os controladores ter entrado na semana passada em recuperação judicial, em meio a dívidas de R$ 3,1 bilhões. A Renova disse no comunicado que Milliet é "profissional de mercado com larga experiência em reestruturação e gestão de empresas", com "total aderência ao novo momento da companhia". O conselho de administração da Renova ainda aprovou a contratação da Íntegra Associados para assessoramento e suporte à gestão e à celebração de contratos de adiantamento para futuro aumento de capital (AFACs) até o montante total e agregado de R$ 50 milhões "com qualquer acionista da companhia até 31 de dezembro de 2019". Além da Cemig, a Renova tem com controlador o fundo CG 1, que reúne participações dos ex-fundadores da elétrica renovável em empresas. A companhia de energia limpa ainda tem acionistas o BNDEPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 5% do capital e o FIP Caixa Ambiental, com 3,9%. A Renova disse ainda que o novo CEO, Milliet, ainda ocupará interinamente a diretoria de Relações com Investidores. Já a Diretoria de Finanças e Desenvolvimento de Negócios será assumida por Rodrigo Caldas de Toledo Aguiar, "profissional de mercado com experiência no mercado financeiro e em reestruturação de empresas".

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Aneel reduz valor da bandeira amarela e aumenta tarifa da bandeira vermelha em novembro


A partir de novembro, os valores cobrados com o acionamento das bandeiras tarifárias não serão mais arredondados, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, o valor cobrado pela bandeira amarela vai cair, e o valor cobrado pela bandeira vermelha vai aumentar. Bandeira Amarela De R$ 1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 1,34 por 100 kWh Bandeira vermelha patamar 1 De R$ 4 por 100 kWh para R$ 4,16 por 100 kWh Bandeira vermelha patamar 2 De R$ 6 por 100 kWh para R$ 6,24 por 100 kWh A Aneel também aprovou a abertura de uma consulta pública para discutir o tema, mas a medida já valerá a partir de novembro. A proposta receberá contribuições de 23 de outubro a 9 de novembro.