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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Em 4 meses, produção de etanol hidratado cai 14,8% e açúcar tem recuo de 7,6% no Centro-Sul, aponta Unica


Em quatro meses, as usinas do Centro-Sul do país acumulam uma produção 14,8% menor de etanol hidratado e uma queda de 7,6% no volume de açúcar produzido na safra 2021/2022, apontam dados divulgados nesta terça-feira (10) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Os recuos, segundo representantes do setor, são associados a fatores como uma moagem mais lenta, um rendimento menor da matéria-prima, também prejudicada recentemente por geadas em polos como a região de Ribeirão Preto (SP), além de maior demanda por etanol anidro - o que é usado na mistura da gasolina.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/08/10/em-4-meses-producao-de-etanol-hidratado-cai-148percent-e-acucar-tem-recuo-de-76percent-no-centro-sul-aponta-unica.ghtml

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Produção de etanol do Brasil bate recorde anual meses antes do fim da safra


A produção de etanol de cana e milho do centro-sul do Brasil registrou um novo recorde na temporada 2019/20, meses antes do final oficial do ciclo, em março, com usinas ampliando a produção em detrimento do açúcar, informou nesta terça-feira (10) a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Colaboraram para o recorde uma moagem de 5% maior no acumulado da safra até o final de novembro, para 575,3 milhões de toneladas, além de um crescimento da produção de etanol de milho, destacou a Unica. No acumulado da safra 2019/2020, as usinas da região centro-sul fabricaram 31,72 bilhões de litros de etanol, sendo 30,83 bilhões de litros do biocombustível de cana e 889,75 milhões de litros feitos a partir do milho. Na safra passada (o recorde anterior), a produção total de etanol de cana na temporada somou 30,16 bilhões de litros, e a de milho, de uma indústria em ascensão, 791,4 milhões de litros. Ainda que atualmente já não exista muita cana disponível nos campos, o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que até o final de dezembro a moagem pode alcançar 580 milhões de toneladas. "Mas o resultado da atual temporada depende do volume a ser processado entre janeiro e março de 2020", destacou ele. Até 1º de dezembro, 196 unidades haviam encerrado suas atividades na temporada atual, contra 137 até a mesma data de 2018. Para dezembro, a expectativa da Unica é de que 67 unidades finalizem suas operações: 42 na primeira quinzena e 15 usinas na última quinzena do mês.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Nissan faz nova parceria para desenvolver carros elétricos com etanol no Brasil


A Nissan e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) assinaram nesta segunda-feira (18) uma parceria para o desenvolvimento de veículos elétricos com etanol no Brasil. No caso, o combustível seria usado para uma reação química que separa o hidrogênio que, posteriormente, vira a eletricidade que vai recarregar a bateria e chegar aos motores. É diferente do carro híbrido porque não existe combustão (queima). E a vantagem para os elétricos "clássicos" é que esse veículo não precisa ser abastecido na tomada. Segundo a montadora o sistema funciona 100% com etanol ou água misturada ao etanol. "Suas emissões são tão limpas quanto a atmosfera, se inserindo como parte do ciclo natural do carbono e sendo absorvido durante a plantação da cana-de-açúcar", afirma a Nissan. A montadora diz que a tecnologia permite que o carro rode mais de 600 km com 30 litros de etanol. Já existem carros elétricos movidos a hidrogênio no exterior, mas ele é fornecido em cilindros que também são pesados e encontrados em poucos locais. E essa tecnologia ainda é mais cara do que a dos elétricos "comuns". A parceria com o Ipen tem a missão de avaliar e viabilizar diferentes componentes para a introdução deste sistema. "A vantagem é transformar diretamente em eletricidade a energia de um combustível renovável e estratégico para o país, para viabilizar o carro elétrico“, afirmou Fabio Coral Fonseca, pesquisador do Ipen responsável pelo projeto. O instituto é uma autarquia da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e fica no campus da Universidade de São Paulo (USP). A montadora já tinha feito uma parceria com a Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas, para estudos sobre o mesmo tema.