Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Coronavírus afeta produção de mel da China, maior produtora mundial


Os apicultores da China, a maior produtora mundial de mel, estão se preparando para um início de temporada de polinização difícil, já que as restrições de viagens adotadas para conter um surto de coronavírus os prenderão em casa e deixarão suas abelhas sem alimento durante semanas. Jue, um apicultor de Xinjiang, no noroeste chinês, disse que não dorme há dias por estar preocupado com suas cerca de 300 colméias, guardadas em caixas de madeira a aproximadamente 320 quilômetros de onde ele foi confinado. "Estou muito nervoso. Se todas as minhas abelhas morrerem, perderei a renda do ano inteiro", disse o apicultor nômade de 55 anos. O sofrimento é compartilhado por muitos. As abelhas que perderem a fase de florescimento das plantas por causa das limitações provocadas pelo vírus, somadas às abelhas em número cada vez menor, podem ameaçar o sustento dos 300 mil apicultores do país, além da produção de mel e das colheitas que dependem destes insetos para a polinização. Admitindo perdas decorrentes das medidas contra o vírus, a Associação de Ciência Apicultural da China exortou os apicultores a contatarem autoridades locais se precisarem se deslocar ou combinar viagens para alimentar as colméias. "Vocês não devem tirar a própria vida, aconteça o que acontecer", disse a entidade depois que Liu Decheng, um apicultor da província de Yunnan, no sudoeste, se enforcou recentemente. Mas a perspectiva para a produção é desoladora neste ano. Normalmente, Jue estaria cuidando de suas colônias de abelhas agora para prepará-las para polinizar damascos em Turpan em março, antes de elas iniciarem uma jornada em busca de flores que começa nos pomares de peras de Korla, a segunda maior cidade de Xinjiang, na primavera e segue a Ruoqiang para coletar néctar das famosas datas vermelhas de maio. Mas ele disse que desta vez está três semanas "devastadoras" atrasado. Pequim pediu a governos locais que minimizem os transtornos no transporte de ração animal e de rebanhos, e mencionou especificamente as abelhas – mas a implantação está sendo lenta devido à severidade do surto. O vírus semelhante à gripe pode ser transmitido de pessoa a pessoa, já infectou cerca de 80 mil pessoas e matou mais de 2.700, a grande maioria na China.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

EUA e China devem assinar fase um de acordo comercial no início de janeiro, diz secretário do Tesouro


O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou nesta quinta-feira (19) estar "muito confiante" de que os EUA e a China assinarão a chamada fase um do pacto comercial no início de janeiro. Segundo ele, o texto do acordo foi totalmente concluído e está passando por uma "enxugada" técnica. Mnuchin, falando na CNBC, disse que o acordo comercial já havia sido colocado no papel e traduzido e que não está sujeito a nenhuma renegociação, segundo a Reuters. Na última sexta-feira, China e Estados Unidos concordaram sobre a primeira fase de negociações comerciais entre os dois. Com isso, os dois países suspenderam a aplicação de novas tarifas sobre importações que deveriam ter entrado em vigor no último domingo (15). Na ocasião, em pronunciamento à imprensa, o vice-ministro de comércio chinês, Wang Shouwen, afirmou que os EUA concordaram em reduzir gradativamente as tarifas adicionais impostas aos produtos chineses. A China, por sua vez, deve ampliar a proteção aos interesses empresariais estrangeiros em seu território. O país também se comprometeu a incrementar a importação de energia e produtos agrícolas (incluindo trigo e milho) e farmacêuticos, além de serviços financeiros dos EUA. O país asiático não informou os valores e volumes dessas compras. Segundo o representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer, no entanto, a China concordou em comprar US$ 32 bilhões de dólares em produtos agrícolas adicionais ao longo de dois anos. Alguns analistas duvidam que a China possa conseguir um aumento tão dramático nas compras agrícolas. Por exemplo, a demanda por soja – importante produto dos EUA usado para alimentação animal – está em queda devido à febre suína africana no país. Isso também torna improvável um grande aumento de compras de milho, disseram eles. Em uma rede social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os dois países concordaram com uma "grande primeira fase" do acordo. Embora tenham sido suspensas as tarifas que entrariam em vigor neste domingo, as já existentes de 25% "continuarão como estão", afirmou Trump. Essas tarifas são aplicadas a cerca de US$ 250 bilhões em produtos chineses. Outros cerca de US$ 120 bilhões serão taxados a 7,5%. Segundo Trump, a China concordou com "muitas mudanças estruturais" e "compras maciças" de produtos dos EUA. "Vamos começar as negociações da segunda fase imediatamente, em vez de esperar até depois das eleições de 2020", afirmou o presidente norte-americano.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Bovespa opera em alta e supera 113 mil pontos pela 1ª vez


O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (16), com o Ibovespa superando os 113 mil pontos pela primeira vez, com os investidores ainda absorvendo a consolidação de um acordo comercial preliminar entre os Estados Unidos e a China. Às 13h57, o Ibovespa subia 0,48%, aos 113.100 pontos. Na máxima até o momento chegou aos 113.196– nova máxima intradia. Veja mais cotações. Na sexta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,33%, aos 112.564 pontos, renovando máxima de fechamento. Na semana, acumulou alta de 1,24%. No ano, o avanço é de 28,01%. Em nota a clientes, a XP Investimentos destacou que o otimismo é ajudado por esperanças de que o acordo comercial parcial anunciado na sexta-feira entre China e EUA diminua um dos principais riscos para as economias globais. No domingo, a China suspendeu tarifas adicionais sobre alguns bens norte-americanos previstas para vigorar em 15 de dezembro, enquanto o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, disse que o acordo de fase 1 entre os dois países está concluído, restando apenas traduções e revisões de texto. Ainda no exterior, os desempenhos da indústria e do varejo da China superaram as expectativas em novembro, com a produção industrial crescendo 6,2% sobre o ano anterior e as vendas no varejo avançando 8,0% na mesma base de comparação. "Em dia de vencimento de opções, o mercado reflete o bom ambiente externo e sem nenhum pauta política relevante", acrescentou a Elite Investimentos, em nota a clientes. Do noticiário doméstico, pesquisa Focus do Banco Central mostrou melhora marginal nas previsões de economistas para o crescimento do PIB este ano – de 1,10% a 1,12% – e em 2020 – de 2,24% para 2,25%.

Preços do petróleo sobem perto de máxima de 3 meses após acordo comercial EUA-China


Os contratos futuros do petróleo operavam perto de máximas de três meses nesta segunda-feira (16), apoiados pelo anúncio na semana passada de que um acordo comercial "fase um" foi alcançado entre Estados Unidos e China. O petróleo Brent subia 0,18 dólar, ou 0,28%, a US$ 65,4 por barril, às 9h40 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos era negociado estável, a US$ 60,07. Os Estados Unidos e a China anunciaram na sexta-feira um acordo de "fase um" que reduzirá algumas tarifas dos EUA em troca do que as autoridades norte-americanas disseram que seria um grande salto nas compras chinesas de produtos agrícolas e outros bens dos EUA. "O que o mercado precisa agora, porém, é de clareza sobre exatamente o que o acordo implica", disseram analistas da ING Economics. "Quanto mais tivermos que esperar por esses detalhes, maior a probabilidade de os participantes do mercado começarem a questionar o quão bom é o acordo." O acordo de sexta-feira evitou tarifas adicionais sobre mercadorias chinesas no total de 160 bilhões de dólares que os Estados Unidos deveriam impor no fim de semana. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, disse no domingo que o acordo quase dobrará as exportações dos EUA para a China nos próximos dois anos e foi "totalmente concluído", apesar da necessidade de tradução e revisão do texto. "Parece que o mercado agora precificou totalmente o acordo comercial da primeira fase, portanto, precisaremos de mais notícias se quisermos superar a importante resistência (técnica) que está à frente", disse Michael McCarthy, estrategista-chefe de mercado na CMC Markets.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Huawei lançará sistema operacional Harmony para mais dispositivos, mas ainda não em smartphones e tablets


A gigante chinesa de tecnologia Huawei planeja utilizar o sistema operacional Harmony em mais de seus produtos no próximo ano e os promoverá na China e no exterior, disse um porta-voz da Huawei nesta segunda-feira (9). Mas, atualmente, não há planos de lançar o sistema operacional nos celulares, tablets e computadores, os produtos mais populares da Huawei, acrescentou o porta-voz. Os planos foram relatados pela primeira vez no jornal Shenzhen Special Zone Daily, apoiado pelo governo, que citou comentários feitos por Wang Chenglu, presidente da divisão de software do grupo de negócios ao consumidor Huawei, em um evento realizado na cidade de Shenzhen, onde a empresa é sediada. A Huawei apresentou seu sistema operacional em agosto como uma possível alternativa ao Android, do Google, uma vez que lida com as restrições comerciais dos Estados Unidos que ameaçam reduzir seu acesso à tecnologia fabricada por empresas norte-americanas. Por causa disso, o Google cortou laços com a Huawei e as atualizações do Android nos celulares da chinesa ficaram rodeadas de incerteza. Quando apresentou o sistema Harmony em agosto, a empresa já havia anunciado que a prioridade seriam outros dispositivos. Richard Yu, diretor da divisão de negócios para consumidor da Huawei, disse na ocasião que a empresa pode começar a usar o HarmonyOS em smartphones "a qualquer momento", mas por enquanto estaria dando prioridade para o Android. Uma smart TV, foi o primeiro produto a usar o Harmony, chamado Hongmeng em chinês, mas a empresa disse na época que continuaria utilizando o Android para smartphones e gradualmente lançaria o Harmony em outros dispositivos, como relógios inteligentes, alto-falantes e dispositivos de realidade virtual. Wang reiterou essa postura no evento e observou que a empresa ainda prefere usar o Android em seus telefones, de acordo com o jornal Shenzhen Special Zone Daily.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

BMW e Great Wall construirão fábrica na China para carros elétricos


A BMW e sua parceira chinesa Great Wall disseram que planejam construir uma fábrica na China com capacidade de produção de 160 mil carros por ano, onde fará modelos elétricos da marca Mini, além de carros da Great Wall. A unidade de 650 milhões de euros deverá ser concluída em 2022. A nova joint venture Spotlight Automotive será sediada em Zhangjiagang, perto de Xangai, e empregará 3 mil funcionários. A BMW segue os passos da Volkswagen, que terá duas fábricas na China para a produção de carros elétricos no próximo ano com capacidade de produção combinada de 600 mil veículos. Montadoras e fornecedores estão se esforçando para atender a novas e difíceis cotas chinesas para carros menos poluentes. Essas regras exigem que os veículos elétricos e híbridos recarregáveis representem um quinto do total de vendas até 2025.

Minério de ferro na China sobe após Vale cortar projeção de produção no 1° trimestre de 2020


Os futuros do minério de ferro na China subiram nesta terça-feira após a brasileira Vale, maior produtora global da commodity, ter reduzido na véspera sua projeção de produção no primeiro trimestre de 2020. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, que vence no próximo mês, fechou em alta de 1,7%, a 651,50 iuanes (U$ 92,56) por tonelada, após chegar a subir 2,2% durante a sessão. Na bolsa de Cingapura, o primeiro contrato, para janeiro, revolveu ganhos iniciais e recuava 0,4%. A Vale disse na segunda-feira que deverá produzir entre 68 milhões e 73 milhões de toneladas de minério de ferro nos primeiros três meses de 2020, frente a entre 70 milhões e 75 milhões de toneladas estimadas anteriormente. A revisão acontece em um momento em que os estoques de minério de ferro nos portos da China, maior produtora global da commodity, caíram ao menor nível em quase 10 semanas, enquanto a demanda segue firme em meio a políticas do governo chinês para apoiar a economia em desaceleração. "Dado que o controle de produção (da China) no inverno está menos severo que no ano passado e a demanda por aço segue sólida devido às políticas de apoio do governo, nós esperamos que os preços do aço subam mais, suportando uma recuperação adicional no minério de ferro e no carvão de coque", disse Helen Lau, analista da Argonaut Securities. A produção da Vale, segundo a empresa, deverá se recuperar gradualmente entre 2020 e 2022, depois de uma forte queda na sequência do rompimento de uma barragem da companhia em janeiro. O contrato mais negociado do aço na bolsa de Xangai fechou em queda de 0,2%.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

China aprova acordo entre Boeing e Embraer


O órgão de defesa da concorrência da China aprovou a compra do controle da divisão de aviação comercial da Embraer pela Boeing. O acordo Boeing-Embraer aparece em uma lista de transações datada de 19 de novembro que descreve transações "aprovadas sem condicionantes" e foi publicada no site do departamento antimonopólio da Administração Estatal de Regulação do Mercado da China. O documento não informa detalhes e apenas menciona que o caso foi julgado 10 dias antes, em 9 de novembro. A Boeing, maior fabricante de aviões do mundo, tem buscado concluir a compra de 80% da divisão de aviação comercial da Embraer, em estratégia para melhor competir com a rival europeia Airbus no mercado de jatos com até 150 lugares. A aprovação da China ocorreu depois que autoridades da União Europeia adiaram uma decisão sobre o negócio para o próximo ano, pedindo para ambas as empresas apresentarem novas documentações. A expectativa inicial das empresas era que o acordo fosse concluído até o final deste ano.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

China aprova exportação de subprodutos de suínos de 7 plantas de Santa Catarina, diz ministra Tereza Cristina


Sete plantas frigoríficas de Santa Catarina foram habilitadas para exportar miúdos suínos para a China. A informação foi anunciada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, na manhã desta segunda-feira (4), em sua própria conta oficial do Twitter. "As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais", postou a ministra. Ainda de acordo com a ministra, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. "A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro", postou. Conforme o gerente executivo do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Estado (Sindicarnes-SC), Jorge de Lima, duas das sete plantas autorizadas são da empresa Seara, duas da Aurora, duas da BRF e uma da Pamplona. Todas elas localizadas na região do Oeste catarinense, exceto pela indústria da Pamplona, que fica em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Lima conta que em outubro as sete plantas já haviam sido consideradas aptas, mas agora terão direito de comercializar. "Habilitação não dá direito de exportar, só diz que está apta. Agora veio a autorização para exportação. Desde o fim de outubro já podemos oficializar os desembarques", explica Jorge de Lima. A expectativa é que haja um incremento de US$70 milhões em um ano. A liberação de miúdos já era esperada, de acordo com Lima, pois já havia autorização para exportação de carcaças de carne. Ele conta que as agroindústrias já haviam se organizado para receber esse tipo de habilitação. "Há toda uma preparação mais específica, além da rotineira", disse. Entre os miúdos estão pé, orelha, focinho e rabo. Em relação a um possível aumento de empregos no setor, o gerente executivo da Sindicarnes afirma que neste ano já foram abertas novas vagas, totalizando cerca de 60 mil empregos diretos no setor.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Produtores de suínos do Paraná correm atrás de autorização para exportar para a China


No Paraná, criadores de suínos e cooperativas estão otimistas com o crescimento da exportação. O estado é o segundo maior produtor do país, com 21,7% da produção nacional, mas não tem nenhuma planta frigorífica habilitada para vender para a China. Principal destino das vendas brasileiras no ano, os chineses enfrentam uma crise de peste suína africana no país e foram os principais responsáveis pela alta de 12% nas exportações brasileiras em 2019. Para não perder a chance, as empresas paranaenses já pediram autorização para os chineses e estão se adequando às exigências deles. Atualmente apenas 5 empresas estão autorizadas a vender para os chineses.