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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ações da petroleira saudita Aramco sobem 10% no primeiro dia de cotação em bolsa


As ações da petroleira saudita Aramco dispararam 10% nesta quarta-feira (11), o máximo diário permitido, o que eleva a avaliação da empresa a US$ 1,88 trilhão, na maior Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da história. As ações subiram 3,2 riais (US$ 0,85) nos primeiros segundos de cotação e alcançaram 35,2 riais (US$ 9,4), o transforma a Aramco na empresa cotada em Bolsa mais valiosa do mundo. A entrada na Bolsa da Aramco deve tornar o Tadawul, o índice de referência da Bolsa da Arábia Saudita, em um dos 10 principais do mundo. Nos primeiros segundos de cotação foram disponibilizadas ao mercado 16 milhões de ações. A Aramco levantou um recorde de 25,6 bilhões de dólares com seu IPO na semana passada, após anos de esforços do príncipe Bin Salman para abrir a companhia para investidores e obter recursos para ajudar a diversificar a economia saudita para além do petróleo. A empresa descartou ofertas em Nova York e Londres após estrangeiros criticarem a avaliação e levantarem dúvidas sobre a transparência corporativa. Ao invés disso, a empresa focou no mercado de Riad, para investidores sauditas e abastados aliados do Golfo Pérsico. A petroleira é a empresa mais lucrativa do mundo, com dividendos (remuneração aos acionistas) planejados de US$ 75 bilhões no próximo ano, mais de cinco vezes o da Apple. A negociação das ações é uma aposta diante da perspectiva de que a demanda global por petróleo desacelere a partir de 2025, devido a medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o aumento do uso de veículos elétricos. O IPO envolve risco político, já que o governo saudita, que depende da Aramco para a maior parte de seu financiamento, continuará a controlar a empresa.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Bovespa renova máxima e supera os 110 mil pontos, com exterior positivo e ânimo com economia do país


O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, sobe nesta quarta-feira (4), renovando máxima histórica durante o pregão, com a alta de Petrobras e Vale entre os principais suportes. A valorização tem como pano de fundo um cenário positivo no exterior, com alta de commodities e também em mercados acionários, segundo Reuters. O noticiário doméstico também impulsionava compras na B3, já que dados positivos da produção da indústria referendam o quadro de recuperação da atividade econômica do país. Às 13h57, o Ibovespa subia 0,99%, a 110.037 pontos. Na máxima até o momento, alcançou 110.068 pontos, recorde durante as negociações. Veja mais cotações. Na véspera, o índice fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, a 108.956 pontos. A nova máxima intradia do Ibovespa é resultado da soma de vários fatores, entre eles números melhores sobre a economia, em particular o crescimento acima do esperado do PIB divulgado na véspera, disse à Reuters Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset. O IBGE divulgou na véspera que a economia cresceu 0,6% entre julho e setembro sobre os três meses anteriores, acima do esperado pelo mercado. "Ajuda a consolidar a impressão dos investidores de que o país está crescendo", afirmou à agência. "Ao mesmo tempo, não podemos esquecer, que, na semana passada, grandes bancos globais recomendaram em bloco o Brasil, sugerindo que os estrangeiros podem estar voltando", comentou. Ainda no Brasil, a produção industrial cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), melhor resultado desde 2012 e acima do esperado. Para o time da Terra Investimentos, a melhora apresentada pela produção industrial reforça o otimismo na economia interna. "O cenário econômico brasileiro começa a traçar certa melhora, com projeções de expectativas para o PIB sendo elevadas pelo mercado, aliada a uma continuidade de inflação e taxa de juros baixas", destacou em nota a clientes. "Se o cenário externo não estragar a bolsa brasileira tem tudo para ter um dia de alta hoje", estimou.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Minério de ferro na China sobe após Vale cortar projeção de produção no 1° trimestre de 2020


Os futuros do minério de ferro na China subiram nesta terça-feira após a brasileira Vale, maior produtora global da commodity, ter reduzido na véspera sua projeção de produção no primeiro trimestre de 2020. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, que vence no próximo mês, fechou em alta de 1,7%, a 651,50 iuanes (U$ 92,56) por tonelada, após chegar a subir 2,2% durante a sessão. Na bolsa de Cingapura, o primeiro contrato, para janeiro, revolveu ganhos iniciais e recuava 0,4%. A Vale disse na segunda-feira que deverá produzir entre 68 milhões e 73 milhões de toneladas de minério de ferro nos primeiros três meses de 2020, frente a entre 70 milhões e 75 milhões de toneladas estimadas anteriormente. A revisão acontece em um momento em que os estoques de minério de ferro nos portos da China, maior produtora global da commodity, caíram ao menor nível em quase 10 semanas, enquanto a demanda segue firme em meio a políticas do governo chinês para apoiar a economia em desaceleração. "Dado que o controle de produção (da China) no inverno está menos severo que no ano passado e a demanda por aço segue sólida devido às políticas de apoio do governo, nós esperamos que os preços do aço subam mais, suportando uma recuperação adicional no minério de ferro e no carvão de coque", disse Helen Lau, analista da Argonaut Securities. A produção da Vale, segundo a empresa, deverá se recuperar gradualmente entre 2020 e 2022, depois de uma forte queda na sequência do rompimento de uma barragem da companhia em janeiro. O contrato mais negociado do aço na bolsa de Xangai fechou em queda de 0,2%.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Valor de mercado das empresas de construção dobrou no ano, mostra Economatica


As empresas do setor de construção com ações negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3, dobraram seu valor de mercado desde o início do ano, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (25) pela Economatica. Em dezembro de 2018, as ações das 11 empresas do setor negociadas em bolsa somavam R$ 20,965 bilhões. Em 21 de novembro, esse valor era de R$ 42,437 bilhões. Na mesma data, a Cyrela tinha o maior valor de mercado entre as 11 empresas, de 10,583 bilhões, seguida pela Eztec, com R$ 9,97 bilhões, e pela MRV, com R$ 7,79 bilhões. O levantamento mostra, no entanto, que todas as empresas tiveram alta no valor de mercado. O maior crescimento percentual foi o da Trisul, de 332%, cujo valor de mercado passou de R$ 599 milhões no final de 2018 para R$ 2,59 bilhões em 21 de novembro deste ano. O crescimento do valor de mercado das empresas veio na esteira do aumento da lucratividade do setor. No terceiro trimestre deste ano, as incorporadoras tiveram lucro combinado de R$ 434 milhões, no quarto trimestre consecutivo de melhora nos resultados, depois de uma sequência de perdas. A MRV foi a empresa mais lucrativa no 3° trimestre de 2019 com R$ 160,1 milhões, seguida pela Cyrela Realt com R$ 104,3 milhões. Apenas três das onze empresas da amostra registram prejuízo no 3° trimestre de 2019, sendo o maior registrado pela Tecnisa, de R$ 52 milhões.