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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Cessão onerosa: governo arrecada R$ 69,96 bilhões com megaleilão do pré-sal


O megaleilão do pré-sal, realizado nesta quarta-feira (7), garantiu uma arrecadação de R$ 69,96 bilhões. O leilão foi marcado pela falta de disputa, desinteresse das gigantes estrangeiras e pelo protagonismo da Petrobras. Das 4 áreas oferecidas na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, duas foram arrematadas e duas não receberam propostas. Se todos os blocos fossem arrematados, a arrecadação chegaria a R$ 106,5 bilhões. Apesar da frustração de expectativas, trata-se do maior valor já levantado no mundo em um leilão do setor de petróleo, em termos de pagamento de bônus de assinatura (o valor que as empresas pagam pelo direito de exploração). A ANP já tinha admitido a possibilidade de nem todas as 4 áreas atraírem interessados, destacando que isso é comum em leilões do setor. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, avaliou na véspera que somente a venda de Búzios e Itapu já tornaria o leilão um sucesso. Com a arrecadação extra obtida com o leilão, o governo espera não só acelerar a exploração de petróleo no pré-sal, mas também usar os recursos para oferecer um alívio nas contas públicas e aos cofres de estados e municípios. Os blocos de Búzio e Itapu foram arrematados com oferta única. Também não houve ágio, já que o bônus é fixo e a Petrobras ofereceu apenas o mínimo exigido do óleo excedente. A arrecadação de praticamente R$ 70 bilhões foi garantida pela Petrobras, que levou os dois blocos em que já havia exercido o direito de preferência, garantido por lei. O de Búzios, o maior de todos, foi arrematado em consórcio formado com as chinesas CNODC Brasil (5%) e CNOOC Petroleum (5%). Já o bloco de Itapu será explorado 100% da Petrobras, que levou a área sozinha, também com oferta única e sem ágio. Já os blocos de Sépia e de Atapu, não tiveram interessados.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Cessão onerosa: o que é e o que está em jogo no megaleilão do pré-sal no Brasil


O megaleilão do excedente da cessão onerosa, marcado para esta quarta-feira (6), foi anunciado pelo governo como o maior leilão de óleo e gás já feito no mundo em termos de potencial de exploração de petróleo e de arrecadação. A importância do leilão se deve não só aos bilhões de reais envolvidos e à quantidade gigantesca de reservas de petróleo que estão sendo oferecidas, mas também ao alívio que esse dinheiro extra poderá trazer para os cofres do governo federal, dos estados e dos municípios. O governo espera arrecadar R$ 106,5 bilhões com a oferta de quatro áreas do pré-sal, na Bacia de Santos. Se todos os blocos forem arrematados, será o maior valor já arrecadado em uma rodada de licitações de petróleo no país e também no mundo em termos de pagamento de bônus de assinatura (o valor que as empresas pagam pelo direito de exploração). Até agora, a maior arrecadação com um leilão na área de petróleo no país foi a da 16ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada em 10 de outubro, que garantiu à União R$ 8,915 bilhões. No megaleilão desta quarta, serão definidas as empresas que vão retirar óleo de reservas do pré-sal chamadas de excedente da cessão onerosa. Recebem esse nome porque o petróleo dessas reservas excede os 5 bilhões de barris garantidos pelo governo à Petrobras na operação da cessão onerosa, realizada em 2010.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Repsol Sinopec Brasil rejeita termos de mega leilão do pré-sal


A Repsol Sinopec Brasil considerou pouco atraentes os termos de um mega leilão de áreas no pré-sal que o governo brasileiro realizará na próxima semana, o que deixou a companhia de fora do grupo de 14 petroleiras habilitadas a fazer propostas no certame que oferecerá excedentes da chamada cessão onerosa, disse o principal executivo da companhia no país na terça-feira (30). Questionado nos bastidores do congresso internacional OTC Brasil 2019 sobre se os bônus de assinatura fixados para o leilão eram muito caros, o CEO da Repsol Sinopec Brasil, Mariano Ferrari, disse: "Nós não estamos participando, o que deve responder sua pergunta." O leilão, agendado para 6 de novembro, terá uma cobrança de bônus de assinatura no total de US$ 106,5 bilhões se consideradas todas áreas ofertadas. A vai ofertar os excedentes (volumes superiores aos 5 bilhões de barris que a Petrobras tem o direito de produzir nesses locais) de quatro áreas do pré-sal da Bacia de Santos: Búzios, Itapu, Atapu e Sépia. As áreas do leilão representam o mais próximo de uma aposta certeira no mundo da produção de petróleo offshore, uma vez que a Petrobras já realizou trabalhos significativos de exploração. Como resultado, já se sabe que as áreas possuem bilhões de barris de petróleo, o que reduz o chamado risco exploratório. Esse argumento tem sido usado pelo governo para a cobrança dos pesados bônus, além de uma parcela da produção futura, o que reduz as margens de lucro e tem afastado algumas empresas. Mas a Repsol Sinopec, uma joint venture entre a espanhola Repsol e o grupo chinês Sinopec, deve participar em um outro leilão, no dia 7 de novembro, no qual o governo espera levantar US$ 7,85 bilhões em bônus de assinatura. Mais cedo na terça-feira, Miguel Pereira, CEO da Galp Energia, unidade da portuguesa Petrogal, disse que os termos do leilão dos excedentes da cessão onerosa tornaram "bastante difícil" a participação da empresa. O acordo da chamada "cessão onerosa" foi fechado pela Petrobras com a União em 2010 e permitiu à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo em campos do pré-sal na Bacia de Santos, sem licitação. Em troca, a empresa pagou R$ 74,8 bilhões. De lá para cá, no entanto, descobriu-se que a reserva é bem maior - um excedente estimado em até 15 bilhões de barris adicionais. É a exploração desse excedente que será leiloada.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Consórcio de capital estrangeiro vence leilão da Lotex com proposta única


Os novos bilhetes da raspadinha oserão vendidos nas lotéricas do país entre junho e julho de 2020. O consórcio Estrela Instantânea, formado pela norte-americana IGT e pela inglesa SGI, venceu nesta terça-feira (22), com proposta única, o leilão de concessão da Lotex, serviço público federal de loteria instantânea. A loteria instantânea, conhecida também por raspadinha, é uma modalidade em que o apostador sabe, logo depois que compra um jogo, se ganhou algum prêmio ou não. O único participante do leilão fez uma proposta de pagamento de R$ 96,969 milhões para a parcela inicial da outorga, apenas R$ 1 mil acima do mínimo exigido (R$ 96.968.123,51). O leilão foi realizado na sede da B3, em São Paulo. O Estrela Instantânea é formado pela International Game Technology (IGT) e pela Scientific Games International (SGI), cada uma com 50% do capital. A primeira empresa tem sede em Londres, mas é controlada por um grupo italiano; a segunda é dos Estados Unidos. Juntas, as duas detém atualmente 80% de participação no mercado de loteria instantânea no mundo, que movimenta cerca de US$ 80 bilhões por ano, segundo Roberto Quattrini, diretor da IGT no Brasil e representante do consórcio no leilão. No ano passado, a IGT teve uma receita de US$ 4,8 bilhões e um prejuízo líquido de US$ 86,4 bilhões, enquanto a SGI faturou US$ 3,4 bilhões e teve prejuízo de US$ 352,4 bilhões, segundo balanços divulgados pelas duas companhias, que têm capital aberto nos EUA.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Enel agenda leilão de oferta por ações restantes da Eletropaulo para 21 de novembro


A elétrica italiana Enel agendou para 21 de novembro o leilão da oferta pública de aquisição (OPA) das ações restantes da antiga Eletropaulo, distribuidora de energia paulista adquirida pela companhia em 2018 e renomeada para Enel São Paulo, de acordo com fato relevante divulgado nesta segunda-feira (21). A oferta, que tem como objetivo retirar de negociação na bolsa B3 os papéis da distribuidora, terá preço de R$ 45,22, atualizado pela variação da Selic desde 7 de junho de 2018 até a data de liquidação, segundo o edital, também disponibilizado nesta segunda-feira. O valor por ação é o mesmo oferecido pela Enel em oferta em meados do ano passado que culminou na aquisição do controle da Eletropaulo. A oferta deverá envolver a compra de até 8,13 milhões de ações ordinárias da Eletropaulo, correspondentes a 4,056% do capital social da companhia, enquanto a Enel possui 94,419% da empresa. Após a transação, a Enel pretende cancelar o registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), retirá-la do Novo Mercado da B3 e converter seu registro para categoria "B", que não permite a emissão de ações ou títulos conversíveis.