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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Estados Unidos reabrem mercado para a carne bovina in natura do Brasil


A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou nesta sexta-feira (21) que os Estados Unidos decidiram reabrir mercado para a carne bovina in natura produzida pelo Brasil. As vendas deste produto estavam suspensas desde junho de 2017. "Hoje recebemos com muita satisfação uma notícia esperada há muito tempo: a reabertura do mercado de carne bovina in natura do Brasil para os Estados Unidos", disse a ministra Tereza Cristina em postagem em uma rede social. O governo dos Estados Unidos confirmou a informação. Segundo o Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos (FSIS, na sigla em inglês), o Brasil cumpriu os requisitos para a reabertura de mercado. De acordo com o governo brasileiro, os frigoríficos poderão enviar o produto derivado de animais abatidos a partir desta sexta. Antes da primeira remessa, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do ministério (Dipoa) deve enviar uma lista atualizada de estabelecimentos certificados.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

‘Existe uma apreensão’, diz ministra da Agricultura sobre impacto na exportação devido à crise entre Irã e Estados Unidos


A ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, esteve nesta quinta-feira (9) em Patos de Minas (MG) para visitar empresas de agronegócios e inaugurar uma rodovia que liga a BR-365 ao setor industrial da cidade. O município do Alto Paranaíba é conhecido pela produção de milho e, diante disso, a ministra comentou sobre o impacto da crise entre Irã e Estados Unidos, já que o país é o maior exportador do Brasil desse tipo de grãos. “É claro que existe uma apreensão da agricultura brasileira porque nós somos os maiores exportadores de milho para o Irã. Na nossa balança comercial, se você pegar lá R$ 2 bilhões do que se exporta, R$ 1 bilhão é do Irã e muito provém das exportações de milho”, disse. Ela também afirmou que o Brasil é contra terrorismo e não se pode misturar mercado e agricultura com assuntos de defesa Nacional. “O Brasil é um grande celeiro. A gente espera que isso tudo se acomode o mais rápido possível e que a agricultura brasileira possa continuar a produzir e contribuir para o abastecimento interno e mundial”.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Ministra da Agricultura lança primeiro Polo de Inovação e Tecnologia em Londrina


A ministra da Agricultura e da Pecuária, Tereza Cristina, lançou o primeiro Polo de Inovação e Tecnologia da Agricultura em Londrina, no norte do Paraná, nesta terça-feira (12). Esse é o primeiro polo de 12 estruturas que serão criadas pelo governo federal. O lançamento ocorreu durante a abertura do AgroBit Brasil 2019, um evento para discutir ações de inovação e novas tecnologias no agronegócio. O Agrobit reúne, até quarta-feira (13), produtores, profissionais e líderes do setor para falar sobre novos processos, novas tecnologias que possam melhorar a produtividade do campo. A ministra disse que a criação desse polo confirma o potencial de inovação de produtores e empresas paranaenses. “O Brasil vive um ótimo momento comercial, com economia crescente, e chegou a hora da tecnologia se sobrepor. Temos que embarcar tecnologia no agronegócio, e ao mesmo tempo termos responsabilidade com a segurança alimentar no país”, disse a ministra Tereza Cristina. Além das discussões programadas, o Agrobit vai realizar o primeiro Hackathon Agroclimático do país, realizado em parceria com o Ministério da Agricultura.Também estão previstas palestras de Israel, Austrália, Espanha, apresentações de startups e exposição de 30 empresas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Brasil implementa cota de importação de 750 mil toneladas de trigo sem tarifas por ano


O Brasil implementou uma cota de importação de 750 mil toneladas de trigo por ano sem tarifas, em medida que valerá por prazo indeterminado, informou nesta quarta-feira (6) o Ministério da Agricultura. A cota com tarifa zero para o trigo foi anunciada em março quando o presidente Jair Bolsonaro visitou a Casa Branca, o que gerou preocupação na tradicional fornecedora do país, a Argentina, parceira brasileira no Merscosul. Mas somente agora a medida foi publicada. A associação do setor, Abitrigo, disse anteriormente que a medida deve beneficiar principalmente produtores nos Estados Unidos, Canadá e Rússia. O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, é um importador líquido de trigo, uma vez que o cereal se desenvolve melhor em países com clima temperado. O país produz cerca de 5 milhões de toneladas de trigo por ano, frente a um consumo total de quase 12 milhões de toneladas, o que exige importações anuais ao redor de 7 milhões de toneladas. A maior parte desse volume vem da vizinha e parceira de Mercosul, Argentina, que por anos se beneficiou da tarifa zero aplicada a membros do mercado comum. Os Estados Unidos têm sido um fornecedor regular de trigo para o Brasil, mas em uma escala bem menor. A Rússia também tem avaliado o mercado e já enviou um ou dois navios com cargas do cereal recentemente. Segundo a Abitrigo, a medida provavelmente será aplicada a partir do próximo ano e a publicação nesta semana veio antes do esperado. A medida vem pouco após a eleição na Argentina do candidato de esquerda e peronista Alberto Fernandez à presidência. Fernandez vem sendo duramente criticado pelo presidente Bolsonaro. Mais cedo, o Ministério da Agricultura afirmou que a cota concretiza um compromisso assumido pelo país junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e que a implementação foi aprovada em reunião do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) na terça-feira.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

China aprova exportação de subprodutos de suínos de 7 plantas de Santa Catarina, diz ministra Tereza Cristina


Sete plantas frigoríficas de Santa Catarina foram habilitadas para exportar miúdos suínos para a China. A informação foi anunciada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, na manhã desta segunda-feira (4), em sua própria conta oficial do Twitter. "As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais", postou a ministra. Ainda de acordo com a ministra, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. "A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro", postou. Conforme o gerente executivo do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Estado (Sindicarnes-SC), Jorge de Lima, duas das sete plantas autorizadas são da empresa Seara, duas da Aurora, duas da BRF e uma da Pamplona. Todas elas localizadas na região do Oeste catarinense, exceto pela indústria da Pamplona, que fica em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Lima conta que em outubro as sete plantas já haviam sido consideradas aptas, mas agora terão direito de comercializar. "Habilitação não dá direito de exportar, só diz que está apta. Agora veio a autorização para exportação. Desde o fim de outubro já podemos oficializar os desembarques", explica Jorge de Lima. A expectativa é que haja um incremento de US$70 milhões em um ano. A liberação de miúdos já era esperada, de acordo com Lima, pois já havia autorização para exportação de carcaças de carne. Ele conta que as agroindústrias já haviam se organizado para receber esse tipo de habilitação. "Há toda uma preparação mais específica, além da rotineira", disse. Entre os miúdos estão pé, orelha, focinho e rabo. Em relação a um possível aumento de empregos no setor, o gerente executivo da Sindicarnes afirma que neste ano já foram abertas novas vagas, totalizando cerca de 60 mil empregos diretos no setor.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Governo cria 'Câmara da Cerveja' para encontrar formas de aumentar a produção da bebida no país


O Ministério da Agricultura instalou nesta quarta-feira (30) a Câmara da Cerveja, um colegiado que vai debater medidas para atender as demandas do setor e ajudar a aumentar a produção da bebida no país. O setor cervejeiro brasileiro já é o terceiro maior do mundo, com mais de 1.190 empresas registradas e produção de 14 bilhões de litros por ano. A produção representa cerca de 2% do PIB (Produto Interno Bruto), com faturamento de R$ 100 bilhões por ano e geração de 2,7 milhões de empregos. Os debates da Câmara da Cerveja serão em torno dos seguintes aspectos: política agrícola, defesa agropecuária, estruturação e fomento da cadeia produtiva, pesquisa e inovação, mercados interno e externo e assuntos fundiários. A câmara será composta por representantes de toda a cadeia produtiva: Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva), a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, uma das linhas de estudo é o papel da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de novas cultivares de trigo, lúpulo e cevada para diversificar a produção nacional de cerveja. Tereza disse que o governo dará atenção especial aos cervejeiros artesanais. Nos Estados Unidos, as cervejarias artesanais movimentam US$ 27 bilhões por ano. No Brasil, não há dados específicos sobre a economia das empresas artesanais. A agenda estratégica traz ações para o período de 2020 a 2025. Em política agrícola, as metas são a criação de seguro para produtores de cevada que abastecem o setor cervejeiro, implantação de crédito para plantação de cevada, maltarias, lúpulos e adjuntos cervejeiros dos pequenos empreendedores, além de recursos para instalação e ampliação de pequenas e médias cervejarias. Outro assunto é a criação de linhas de financiamento para a importação de máquinas, compra de insumos e estoques. Serão debatidos também os conceitos de cerveja, produção e comercialização, com ênfase para a cerveja artesanal e caseira, assim como regulamentação da produção, concursos, rotulagem e transporte. O setor já havia contado com uma câmara setorial anterior: a Câmara da Cevada, que funcionou de 1990 a 1995. Até hoje, o Ministério tinha duas câmaras exclusivas para bebidas: a de Viticultura, Vinhos e Derivados e a da Cachaça.

Ministério da Agricultura define destino de R$ 50 milhões desbloqueados para subsídio do seguro rural


O Ministério da Agricultura divulgou nesta quarta-feira (30) a distribuição dos R$ 50 milhões que foram desbloqueados do orçamento para o subsídio ao seguro rural de produtores agropecuários. Segundo o governo, o recurso extra permitirá ajudar na contratação de aproximadamente 12 mil novas apólices. O seguro rural indeniza o produtor em caso de prejuízos por problemas climáticos ou derrubada de preços, por exemplo. Do total desbloqueado: cerca de R$ 30 milhões serão destinados para grãos (soja, milho 1ª safra, feijão, arroz); R$ 10 milhões para frutas; R$ 300 mil para pecuária; e cerca de 9,7 milhões para outras culturas (cana-de-açúcar, hortaliças, florestas e aquícola).

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Agricultor de MS usa QrCode para assegurar a consumidor rastreabilidade dos produtos e buscar novos mercados



Não é de hoje que seu Antônio Chiquito tem apostado nas novas tecnologias para produzir e lucrar mais. Na propriedade de dois hectares, em Campo Grande, ele produz pepino japonês, tomate greap, pimentão e miniabóboras. “A gente optou por estufas e o sistema de irrigação por conta do espaço, além do adubo orgânico, para evitar agrotóxico”, explicou. Neste ano, a aposta do produtor rural, foi as novas embalagens com QrCode, uma espécie de código de barras com todas as informações nutricionais e de manejo, inclusive se foi utilizado algum tipo de agrotóxico na produção. “A gente precisa se adequar aos novos padrões para chegar em outros mercados”, afirmou. Nos supermercados, já é possível encontrar produtos com o QrCode nas embalagens. Para consultar, basta o consumidor colocar o celular sobre código. A leitura, direcionado para uma página com todas as informações daquilo que se pretende levar pra casa, da até pra ligar e conversar com o produtor. Nossa equipe de reportagem fez um teste com um produto de um hipermercado de Campo Grande. Por telefone, conversamos com seu Daniel Fugira, que administra a propriedade rural da família, na cidade de Monte Alto, no interior do estado de São Paulo. Ele contou que tem recebido um feedback positivo dos clientes, desde que começou utilizar o QrCode nas embalagens. “Nosso objetivo foi mostrar que existem diferentes tipos, cores e sabores de cebolas, e o pessoal tem gostado, a gente tá vendendo mais”, contou Fugita. O novo padrão de embalagens, faz parte de uma determinação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), para reduzir o nível de agrotóxico utilizado nos alimentos. “Com o QrCode, a gente consegue rastrear o produtor e saber exatamente o que foi usado na produção, isso ajuda na fiscalização”, explicou Hugo Caruso, coordenador Geral de Qualidade Vegetal do MAPA.