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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

United Airlines encomenda 50 Airbus A321XLR para substituir frota da Boeing


A companhia americana United Airlines anunciou na terça-feira que encomendou 50 aviões Airbus A321XLR, pelo valor de US$ 6,5 bilhões ao preço de catálogo, com o objetivo de substituir sua frota da Boeing. Os Airbus, que serão entregues a partir de 2024, substituirão a frota de Boeing 757-200, informou a empresa. A decisão é um duro golpe para a construtora aeronáutica americana, que enfrenta uma grave crise a respeito do modelo 737 MAX, que permanece em terra em todo o mundo depois de dois acidentes que deixaram 346 mortos. A Boeing não tem no momento um novo avião de segmento médio para competir com o A321XLR. "A Boeing não oferece atualmente nenhuma aeronave capaz de substituir o 757", declarou à AFP uma fonte especializada, segundo a qual as negociações entre Airbus e United começaram "há vários meses". Com o trabalho para tentar promover o retorno do MAX às operações, a Boeing teve que adiar para 2020 o eventual anúncio do lançamento de uma nova aeronave, o NMA. Ao mesmo tempo, a United Airlines anunciou o adiamento por 5 anos da recepção dos 45 Airbus A350 para longas distâncias ordenados em 2017, para dar prioridade às aeronaves de média capacidade A321XLR. A companhia aérea informou que começará a receber estes modelos a partir de 2027, e não de 2022 como estava previsto inicialmente. O modelo A321XLR, apresentado em junho no Salão Aeronáutico de Paris, permite abrir novas rotas de longa distância entre cidades secundárias com uma aeronave mais barata, de apenas um corredor, mais fácil de ocupar e, portanto, mais rentável. "O A321XLR permitirá a United explorar destinos adicionais para cobrir a Europa a partir de seus centros na costa leste americana, Newark/Nova York e Washington", afirmou a empresa em um comunicado.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

China aprova acordo entre Boeing e Embraer


O órgão de defesa da concorrência da China aprovou a compra do controle da divisão de aviação comercial da Embraer pela Boeing. O acordo Boeing-Embraer aparece em uma lista de transações datada de 19 de novembro que descreve transações "aprovadas sem condicionantes" e foi publicada no site do departamento antimonopólio da Administração Estatal de Regulação do Mercado da China. O documento não informa detalhes e apenas menciona que o caso foi julgado 10 dias antes, em 9 de novembro. A Boeing, maior fabricante de aviões do mundo, tem buscado concluir a compra de 80% da divisão de aviação comercial da Embraer, em estratégia para melhor competir com a rival europeia Airbus no mercado de jatos com até 150 lugares. A aprovação da China ocorreu depois que autoridades da União Europeia adiaram uma decisão sobre o negócio para o próximo ano, pedindo para ambas as empresas apresentarem novas documentações. A expectativa inicial das empresas era que o acordo fosse concluído até o final deste ano.