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segunda-feira, 9 de março de 2020

Petrobras perde mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado em poucas horas


A Petrobras perdeu nesta segunda-feira (9), em poucas horas, mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado, segundo dados da Economatica. Por volta das 13h, a estatal estava avaliada na B3 em R$ 239,5 bilhões, contra um valor de R$ 306,9 bilhões no fechamento dos mercados na sexta-feira (6). Às 13h, as ações da Petrobras eram negociadas em queda de mais de 22%, com as preferenciais cotadas a R$ 17,77 e as ordinárias a R$ 18,81. Mais cedo, os papéis chegaram a cair quase 25%, enquanto que o Ibovespa desabou 10%. Confirmada a queda no atual patamar nesta segunda, será a maior perda de valor de mercado em um dia já registrada pela Petrobras, segundo a Economatica. O recorde negativo até então tinha sido registrado no dia 24 de maio de 2018, quando a petroleira perdeu R$ 47,2 bilhões, em meio à greve dos caminhoneiros e críticas à política de preços de combustíveis da companhia que culminaram na saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. A queda das ações da Petrobras nesta segunda acompanha o tombo da cotação dos preços internacionais do barril de petróleo, que registrou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991), atingindo mínimas que não eram registradas desde fevereiro de 2016 e se aproximando de US$ 30.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ações da petroleira saudita Aramco sobem 10% no primeiro dia de cotação em bolsa


As ações da petroleira saudita Aramco dispararam 10% nesta quarta-feira (11), o máximo diário permitido, o que eleva a avaliação da empresa a US$ 1,88 trilhão, na maior Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da história. As ações subiram 3,2 riais (US$ 0,85) nos primeiros segundos de cotação e alcançaram 35,2 riais (US$ 9,4), o transforma a Aramco na empresa cotada em Bolsa mais valiosa do mundo. A entrada na Bolsa da Aramco deve tornar o Tadawul, o índice de referência da Bolsa da Arábia Saudita, em um dos 10 principais do mundo. Nos primeiros segundos de cotação foram disponibilizadas ao mercado 16 milhões de ações. A Aramco levantou um recorde de 25,6 bilhões de dólares com seu IPO na semana passada, após anos de esforços do príncipe Bin Salman para abrir a companhia para investidores e obter recursos para ajudar a diversificar a economia saudita para além do petróleo. A empresa descartou ofertas em Nova York e Londres após estrangeiros criticarem a avaliação e levantarem dúvidas sobre a transparência corporativa. Ao invés disso, a empresa focou no mercado de Riad, para investidores sauditas e abastados aliados do Golfo Pérsico. A petroleira é a empresa mais lucrativa do mundo, com dividendos (remuneração aos acionistas) planejados de US$ 75 bilhões no próximo ano, mais de cinco vezes o da Apple. A negociação das ações é uma aposta diante da perspectiva de que a demanda global por petróleo desacelere a partir de 2025, devido a medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o aumento do uso de veículos elétricos. O IPO envolve risco político, já que o governo saudita, que depende da Aramco para a maior parte de seu financiamento, continuará a controlar a empresa.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Ações da Smiles disparam após oferta de reestruturação apresentada pela Gol


As ações da Smiles disparavam quase 20% nesta segunda-feira (9), após a sua controladora, a companhia aérea Gol propor uma reestruturação societária que prevê a incorporação dos papéis da empresa de fidelidade de clientes, com prêmio de cerca de 25% ante o fechamento de sexta-feira. Às 10h42, os papéis da Smiles subiam 17,3%, a R$ 37,24, maior alta do Ibovespa, que tinha oscilação positiva de 0,08%. Na máxima até o momento, Smiles chegou a R$ 38,19 reais. Gol PN tinha alta acima de 3%. Apesar da forte valorização, a cotação ainda está abaixo do valor de pouco mais de um ano atrás, quando a Gol apresentou a primeira proposta de reorganização, mas sem divulgar o valor da operação. Daquela data, em meados de outubro, até o pregão de sexta-feira, a ação da Smiles acumulou queda de quase 36%. A relação de troca proposta é de que cada ação ordinária de Smiles corresponda a 0,6319 ação preferencial da GOL e a R$ 16,54 como valor de resgate. Além desta relação de troca base, a Gol oferece uma opcional, de 0,4213 ação preferencial da Gol e a R$ 24,80 como valor de resgate. Na relação de troca, foram considerados os valores de R$ 39,25 para a ação da Gol e R$ 41,34 para a ação da Smiles, de acordo com a companhia aérea. A Gol solicitou que a administração da Smiles realize reunião do conselho de administração para tomar conhecimento dos termos da reorganização. Também pediu à Smiles a contratação de empresa avaliadora até 18 de dezembro, conclusão de laudos de avaliação até, aproximadamente, 23 de janeiro de 2020 e agendamento de assembleia geral da Smiles para decidir sobre a reorganização no dia 2 de março de 2020. "A reorganização tem por objetivo assegurar a competitividade de longo prazo do grupo, através do alinhamento de interesses de todos os 'stakeholders', reforçando uma estrutura de capital consolidada, simplificando a governança societária do grupo, reduzindo custos e despesas operacionais, administrativas e financeiras", afirmou a Gol. A companhia aérea também argumentou que a alteração aumentará a liquidez no mercado para todos os acionistas, "além de permitir uma oferta de produtos e serviços melhor coordenada, sendo que todos estes benefícios são necessários para que o produto Smiles seja mais competitivo no cenário de mercado desafiador que observamos no momento." Os dois concorrentes mais próximos da Gol, o Grupo LATAM Airlines e Azul, não possuem programas de fidelidade listados separadamente. A LATAM concluiu a recompra de seu programa Multiplus no início deste ano.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Bovespa renova máxima e supera os 110 mil pontos, com exterior positivo e ânimo com economia do país


O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, sobe nesta quarta-feira (4), renovando máxima histórica durante o pregão, com a alta de Petrobras e Vale entre os principais suportes. A valorização tem como pano de fundo um cenário positivo no exterior, com alta de commodities e também em mercados acionários, segundo Reuters. O noticiário doméstico também impulsionava compras na B3, já que dados positivos da produção da indústria referendam o quadro de recuperação da atividade econômica do país. Às 13h57, o Ibovespa subia 0,99%, a 110.037 pontos. Na máxima até o momento, alcançou 110.068 pontos, recorde durante as negociações. Veja mais cotações. Na véspera, o índice fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, a 108.956 pontos. A nova máxima intradia do Ibovespa é resultado da soma de vários fatores, entre eles números melhores sobre a economia, em particular o crescimento acima do esperado do PIB divulgado na véspera, disse à Reuters Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset. O IBGE divulgou na véspera que a economia cresceu 0,6% entre julho e setembro sobre os três meses anteriores, acima do esperado pelo mercado. "Ajuda a consolidar a impressão dos investidores de que o país está crescendo", afirmou à agência. "Ao mesmo tempo, não podemos esquecer, que, na semana passada, grandes bancos globais recomendaram em bloco o Brasil, sugerindo que os estrangeiros podem estar voltando", comentou. Ainda no Brasil, a produção industrial cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), melhor resultado desde 2012 e acima do esperado. Para o time da Terra Investimentos, a melhora apresentada pela produção industrial reforça o otimismo na economia interna. "O cenário econômico brasileiro começa a traçar certa melhora, com projeções de expectativas para o PIB sendo elevadas pelo mercado, aliada a uma continuidade de inflação e taxa de juros baixas", destacou em nota a clientes. "Se o cenário externo não estragar a bolsa brasileira tem tudo para ter um dia de alta hoje", estimou.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Lojas Marisa anuncia oferta de ações que pode movimentar até R$ 654,5 milhões


A varejista de moda Lojas Marisa informou nesta terça-feira (26) que seu conselho de administração aprovou a realização de oferta pública primária de ações. A oferta contará inicialmente com 46,8 milhões de ações. Haverá ainda a possibilidade de um lote suplementar de 9,3 milhões de papéis (20% do lote principal) e um lote adicional de 5,2 milhões (11%). O valor por ação só será definido após o procedimento de "bookbuilding" (pedidos de reserva), mas a empresa aponta como valor indicativo a cotação de fechamento na B3 na segunda-feira (25), de R$ 10,65. Dessa forma, dependendo da colocação ou não dos lotes suplementar e adicional no mercado, a oferta levantaria algo entre R$ 499,2 milhões e R$ 654,5 milhões. De acordo com a companhia, os recursos líquidos obtidos com a oferta serão destinados a amortização e/ou liquidação de dívidas e para reforço do capital de giro. A oferta será coordenada pelo Itaú BBA, em conjunto com Bradesco BBI, Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo e BB - Banco de Investimento, válida para o mercado brasileiro e no exterior.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

BNDES diz à JBS que pretende vender ações da companhia


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu, nesta terça-feira (19), o primeiro passo para vender as ações que possui da JBS. O banco estatal detém uma participação de aproximadamente 22% na companhia. A JBS divulgou que recebeu comunicado da BNDESPar, braço de investimento em participações do banco estatal, informando que tem intenção de vender ações da JBS, potencialmente por meio de uma oferta pública (follow-on), com esforços restritos de colocação no Brasil e no exterior. A oferta deve ficar em torno de R$ 4,6 bilhões, considerando a cotação atual do papel, disse uma fonte ao Valor. O plano inicial é efetivar a operação até, no máximo, 20 de dezembro. “Só fica para janeiro se não houver condições de mercado”, disse a fonte. A oferta de tranche das ações da JBS pelo BNDES foi antecipada pelo Valor em 6 de novembro. Naquela data, o Valor informou que o presidente do banco, Gustavo Montezano, queria a definição e preparo da oferta até dia 18 de novembro (prazo que foi cumprido à risca), para efetivá-la até 20 de dezembro. O volume a ser vendido agora é o excedente de ações que não está vinculado ao acordo de acionistas entre BNDESPar e JBS. O acordo é válido até 31 de dezembro. Se houver postergação da oferta para o ano que vem, o banco já terá todas as ações desembaraçadas e pode rever a quantidade ofertada. “A BNDESPar também informou ter iniciado estudos para detalhar as possíveis estruturas e características da transação, incluindo a quantidade de ações e o cronograma tentativo, os quais afirmou que serão oportunamente definidos e comunicados à companhia”, diz o comunicado da JBS. O braço de investimentos do BNDES escolheu como assessores financeiros da operação o Bradesco BBI (líder do sindicato), BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Itaú BBA e UBS. Participaram da disputa do sindicato do follow-on os bancos que estiveram entre os 10 maiores no ranking de emissão de ações nos últimos três anos, conforme regra de cadastro do BNDES. No entanto, alguns bancos americanos ficaram de fora porque seguem a lei anticorrupção dos Estados Unidos. Na interpretação de algumas instituições, operações envolvendo a JBS ainda estão restritas, uma vez que a companhia não fechou ainda acordo com o Departamento de Justiça (DoJ) americano. O único banco americano que entrou no sindicato, assim mesmo na linha de apoio, foi o Bank of America. No entendimento da instituição, conforme uma fonte, a restrição não se aplica por se tratar de oferta secundária de acionista não ligado à família Batista, fundadora da JBS.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Tesla volta a lucrar, ações disparam e empresa se torna fabricante de veículos mais valiosa dos EUA


As ações da Tesla dispararam mais de 17% nesta quinta-feira (24), depois que a fabricante de carros elétricos surpreendeu com resultado positivo e lucro no terceiro trimestre, cumprindo uma promessa feita pelo presidente Elon Musk. Mesmo assim ainda há dúvidas sobre as perspectivas de longo prazo da empresa. Com a alta das ações, o valor de mercado da Tesla alcançou US$ 53 bilhões, superando o valor da General Motors, dona da Chevrolet, de US$ 51 bilhões e tornando-a a empresa de automóveis mais valiosa dos Estados Unidos. Ela já havia ocupado o posto antes, em 2017, mas durou apenas 3 meses e a GM obteve uma vantagem substancial. A Tesla divulgou lucro trimestral na quarta-feira (24), citando melhorias na eficiência operacional e uma redução nos custos de fabricação e material. O faturamento no trimestre foi de US$ 6,3 bilhões e lucro de US$ 1,86 por papel, enquanto que os analistas esperavam prejuízo. A fabricante não tinha lucro desde o último trimestre do ano passado. A empresa entregou 97 mil veículos no período, dentro do que era esperado por analistas financeiros. O resultado desencadeou um forte desmonte de posição de investidores com posições vendidas em ações da Tesla (quando o investidor opera contra a empresa). A Tesla é a segunda empresa com mais posições vendidas nos EUA, depois da Apple, em termos da quantidade total de dinheiro na venda. Com uma aposta de US$ 10,5 bilhões contra a Tesla, os vendedores a descoberto sofreram perdas no papel de US$ 1,4 bilhão nesta quinta, apagando 70% dos lucros que registraram em 2019, de acordo com a S3 Partners, uma empresa de análise financeira consultada pela agência Reuters. Apesar da alta, as ações da Tesla acumulam queda de 10% este ano. No passado, os investidores demonstraram impaciência com as falhas em série da empresa em cumprir as metas financeiras e de produção. As ações da empresa também ainda contabilizam declínio expressivo em relação à máxima de quase US$ 390 em 2018.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Enel agenda leilão de oferta por ações restantes da Eletropaulo para 21 de novembro


A elétrica italiana Enel agendou para 21 de novembro o leilão da oferta pública de aquisição (OPA) das ações restantes da antiga Eletropaulo, distribuidora de energia paulista adquirida pela companhia em 2018 e renomeada para Enel São Paulo, de acordo com fato relevante divulgado nesta segunda-feira (21). A oferta, que tem como objetivo retirar de negociação na bolsa B3 os papéis da distribuidora, terá preço de R$ 45,22, atualizado pela variação da Selic desde 7 de junho de 2018 até a data de liquidação, segundo o edital, também disponibilizado nesta segunda-feira. O valor por ação é o mesmo oferecido pela Enel em oferta em meados do ano passado que culminou na aquisição do controle da Eletropaulo. A oferta deverá envolver a compra de até 8,13 milhões de ações ordinárias da Eletropaulo, correspondentes a 4,056% do capital social da companhia, enquanto a Enel possui 94,419% da empresa. Após a transação, a Enel pretende cancelar o registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), retirá-la do Novo Mercado da B3 e converter seu registro para categoria "B", que não permite a emissão de ações ou títulos conversíveis.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Oferta de ações do Banco do Brasil movimenta R$ 5,8 bilhões


O Banco do Brasil precificou na véspera oferta secundária de ações a R$ 44,05 por papel, em operação que movimentou R$ 5,8 bilhões, de acordo com documento disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (18). A oferta contempla 132.506.737 ações, tendo como acionistas vendedores o próprio banco (64.000.000 ações), que se desfez de ações em tesouraria, e o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS (68.506.737 ações). O BB também confirmou que uma fatia de 30% da oferta ficou com investidores não institucionais, sendo 22% para varejo e 8% para o segmento private. Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e XP Investimentos são os coordenadores da operação. Até o lançamento da oferta, havia expectativa de adesão da União como vendedora, mas não houve aprovação no BNDES, responsável por intermediar a venda, destaca o Valor Online. A falta de consenso resultou no pedido de licença de André Tosello Laloni, diretor de mercado de capitais do BNDES. Nesta quinta, ele foi demitido em votação extraordinária do conselho.