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segunda-feira, 9 de março de 2020

Petrobras perde mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado em poucas horas


A Petrobras perdeu nesta segunda-feira (9), em poucas horas, mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado, segundo dados da Economatica. Por volta das 13h, a estatal estava avaliada na B3 em R$ 239,5 bilhões, contra um valor de R$ 306,9 bilhões no fechamento dos mercados na sexta-feira (6). Às 13h, as ações da Petrobras eram negociadas em queda de mais de 22%, com as preferenciais cotadas a R$ 17,77 e as ordinárias a R$ 18,81. Mais cedo, os papéis chegaram a cair quase 25%, enquanto que o Ibovespa desabou 10%. Confirmada a queda no atual patamar nesta segunda, será a maior perda de valor de mercado em um dia já registrada pela Petrobras, segundo a Economatica. O recorde negativo até então tinha sido registrado no dia 24 de maio de 2018, quando a petroleira perdeu R$ 47,2 bilhões, em meio à greve dos caminhoneiros e críticas à política de preços de combustíveis da companhia que culminaram na saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. A queda das ações da Petrobras nesta segunda acompanha o tombo da cotação dos preços internacionais do barril de petróleo, que registrou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991), atingindo mínimas que não eram registradas desde fevereiro de 2016 e se aproximando de US$ 30.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Preços do petróleo caem pelo 5° dia, para menor nível em um ano


Os preços do petróleo caíam cerca de 2% nesta quinta-feira (27), no quinto dia consecutivo de perdas, para o menor nível desde janeiro de 2019, à medida que uma alta nos casos de coronavírus fora da China disparou temores de uma pandemia que poderia desacelerar a economia global e impactar a demanda pela commodity. O petróleo Brent recuava 1,17 dólar, ou 2,19%, a US$ 52,26 por barril, às 8h24 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 1,12 dólar, ou 2,3%, a US$ 47,61 por barril. Pela primeira vez desde que o surto de coronavírus surgiu na China, o número de infecções fora do país excedeu o número de casos chineses. O presidente norte-americano Donald Trump tentou acalmar os Estados Unidos na quarta-feira, ao afirmar que o risco pelo coronavírus segue "muito baixo", mas os mercados de ações asiáticos caíram na manhã desta quinta-feira. "O impacto negativo nos preços deve se intensificar se o coronavírus for declarado uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde, algo que parece iminente", disse Tamas Varga, analista da PVM Oil Associates. "O sentimento (do mercado) é sombrio e o fim do túnel não está à vista-- não há luz à frente, apenas escuridão. Nem um relatório semanal novo positivo nos EUA foi capaz de apoiar os preços." Os estoques de gasolina nos EUA caíram em 2,7 milhões de barris na semana até 21 de fevereiro, para 256,4 milhões, segundo a Administração de Informação de Energia (AIE), com uma queda no processamento das refinarias. Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram em 452 mil barris, para 443,3 milhões de barris, abaixo da alta de 2 milhões de barris estimada por analistas. O mercado de petróleo agora aguarda possíveis aumentos nos cortes de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, incluindo a Rússia, um grupo conhecido como Opep+.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Preços de alimentos no mundo crescem para máxima de 5 anos em dezembro, diz FAO


Os preços mundiais de alimentos subiram pelo terceiro mês consecutivo, atingindo uma alta de cinco anos em dezembro, informou a agência de alimentos da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira (9). A alta foi impulsionada por fortes aumentos de óleos vegetais, açúcar e laticínios, além da recuperação dos preços dos cereais, de acordo com a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO). O índice de preços dos alimentos , que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, saltou para o ponto mais alto desde dezembro de 2014, com média de 181,7 pontos, alta de 2,5% em relação ao mês anterior. No ano, o índice alcançou uma média de 171,5 pontos, 1,8% a mais que em 2018, mas abaixo do pico de 230 pontos atingido em 2011. O índice de preços dos cereais subiu 1,4%, para uma média de 164,3 pontos, liderado pelos preços mais altos do trigo, com maior demanda da China e problemas logísticos após as greves na França. Os preços do arroz mudaram pouco. Os preços do óleo vegetal subiram fortemente, com o índice subindo 9,4%, para 164,7 pontos em dezembro. Os preços do óleo de palma subiram pelo quinto mês consecutivo, impulsionados pela demanda por biodiesel, enquanto os valores de soja, girassol e óleo de colza também aumentaram. O índice de preços dos laticínios atingiu a média de 198,9 pontos em dezembro, um aumento de 3,3% em relação aos preços mais elevados de queijo e leite em pó desnatado, que superaram os menores valores de manteiga e leite em pó integral. O índice de preços do açúcar subiu 4,8%, para 190,3 pontos, impulsionado pela crescente demanda por etanol causada pelo aumento dos preços do petróleo. Por outro lado, os preços da carne permaneceram praticamente inalterados em relação a novembro, com o índice de preços da carne em 191,6 pontos, com os preços mais altos da carne suína e ovina equilibrados pela queda nos preços da carne bovina.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Preços do petróleo sobem perto de máxima de 3 meses após acordo comercial EUA-China


Os contratos futuros do petróleo operavam perto de máximas de três meses nesta segunda-feira (16), apoiados pelo anúncio na semana passada de que um acordo comercial "fase um" foi alcançado entre Estados Unidos e China. O petróleo Brent subia 0,18 dólar, ou 0,28%, a US$ 65,4 por barril, às 9h40 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos era negociado estável, a US$ 60,07. Os Estados Unidos e a China anunciaram na sexta-feira um acordo de "fase um" que reduzirá algumas tarifas dos EUA em troca do que as autoridades norte-americanas disseram que seria um grande salto nas compras chinesas de produtos agrícolas e outros bens dos EUA. "O que o mercado precisa agora, porém, é de clareza sobre exatamente o que o acordo implica", disseram analistas da ING Economics. "Quanto mais tivermos que esperar por esses detalhes, maior a probabilidade de os participantes do mercado começarem a questionar o quão bom é o acordo." O acordo de sexta-feira evitou tarifas adicionais sobre mercadorias chinesas no total de 160 bilhões de dólares que os Estados Unidos deveriam impor no fim de semana. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, disse no domingo que o acordo quase dobrará as exportações dos EUA para a China nos próximos dois anos e foi "totalmente concluído", apesar da necessidade de tradução e revisão do texto. "Parece que o mercado agora precificou totalmente o acordo comercial da primeira fase, portanto, precisaremos de mais notícias se quisermos superar a importante resistência (técnica) que está à frente", disse Michael McCarthy, estrategista-chefe de mercado na CMC Markets.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Após máximas, preço do boi recua 5% nos primeiros dias de dezembro com pressão de consumidores


O preço da arroba do boi gordo recuou 5,14% nos primeiros dias de dezembro, com duas baixas seguidas após máximas históricas no Brasil, com as cotações sendo pressionadas por consumidores que estão buscando opções de carne mais barata, informou nesta terça-feira (3) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea). A cotação no mercado físico paulista apresentou recuo de 3,67%, a R$ 219,45 por arroba (equivalente a 15 kg), segundo indicador Esalq/B3, apurado pelo Cepea. Na segunda-feira (2), o preço da arroba caiu 1,53%, após máxima histórica de 231,35 reais no último dia útil de novembro, acumulando alta de 35,5% no mês passado. "Quando tem alta muito brusca do preço, no boi gordo e na carne, tem que olhar a outra ponta, principalmente o mercado consumidor interno. Ele se assustou, é natural, e tem proteínas mais baratas, então realmente tem um efeito da demanda e da renda também", explicou o analista do Cepea Thiago de Carvalho. Ele citou que os consumidores receberam a primeira parcela do décimo terceiro, que a economia está melhorando, mas como o preço subiu muito, isso segurou o consumo. "O preço alto do boi reduz margem para o frigorífico e para o varejo. A carne da classe A e B continua com margem, mas a classe C e D quer preço, e essa alta assusta. Tem dono de lanchonete que cogita tirar o coxão mole do cardápio", completou.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Preços do bezerro em MS sobem 25% em um ano com mercado do boi gordo valorizado


Os bons preços do boi gordo estão aquecendo a cadeia produtiva de gado de corte como um todo. É o caso de quem cria bezerros e animais de reposição em Mato Grosso do Sul. No estado, a valorização chega a 25% em um ano. Em novembro de 2018, um bezerro de 200 kg era negociado ao preço médio de R$ 1.200. Atualmente o valor chega a R$ 1.500. Em Mato Grosso do Sul a arroba do boi gordo está sendo negociada a R$ 165,00, valor 15% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Preços da indústria sobem 0,45% em setembro e têm 2ª alta seguida


O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços dos produtos na "porta das fábricas", sem impostos e frete, avançou 0,45% em setembro, resultado inferior ao observado em agosto (0,91%), segundo informou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a segunda alta seguida, depois de duas quedas consecutivas em junho (-1,13%) e julho (-1,20%), sendo que em agosto houve variação de 0,92%. No acumulado no ano, os preços subiram 2,94% e, em 12 meses, caíram 0,99%. Segundo o IBGE, a alta em setembro foi pressionada pelo aumento dos preços do diesel, gasolina e óleos combustíveis e dos alimentos. Em setembro, das 24 atividades pesquisadas, 17 apresentaram alta de preços. As quatro maiores altas foram nas registradas nas indústrias extrativas (-10,49%), refino de petróleo e produtos de álcool (3,64%), outros equipamentos de transporte (1,85%) e fumo (1,69%). Já em termos de peso no índice geral, os destaques foram nas indústrias extrativas (-0,56 p.p.), em refino de petróleo e produtos de álcool (0,36 p.p.), em alimentos (0,23 p.p.) e em outros produtos químicos (0,08 p.p.). "O setor de alimentos foi influenciado pelos aumentos dos preços do óleo de soja, carnes bovinas e açúcar, especialmente devido à depreciação do real frente ao dólar", destacou o IBGE.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Alta no preço da carne bovina no Brasil é 'inevitável' com ritmo acelerado de exportação, dizem frigoríficos


O aumento nos preços da carne bovina no Brasil é inevitável, considerando a forte demanda externa e a oferta restrita da proteína no país, disse nesta terça-feira (29) a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). De acordo com nota da entidade, o crescimento das exportações puxou a alta nos preços, com as firmes compras de China e Rússia fazendo com que a parcela dos embarques do produto ultrapassasse os tradicionais 20% da produção local. "É uma situação de mercado, que fortalece todo o setor da pecuária e sua cadeia produtiva... e que é inevitável diante da procura pelo produto brasileiro", disse o presidente-executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar, no comunicado. O mercado de boi tem refletido a alta demanda para a exportação. Recentemente, os preços em São Paulo atingiram máximas nominais, de R$ 166,50 por arroba, superando recordes de abril de 2016, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Além de russos e chineses, que vêm realizando a habilitação de mais frigoríficos brasileiros para exportação, novos mercados ganharam espaço no setor de carnes do país, como Turquia e Indonésia. A Abrafrigo destacou que os movimentos de altas dos preços ganharam força em agosto e atingiram um ponto irreversível em outubro. "Neste espaço de tempo de três meses os preços da carne bovina evoluíram 25% e não há como deixar de repassar estas elevações ao consumidor, pelo menos enquanto a oferta de bois continuar restrita", afirmou Salazar. Ele prevê que a restrição da oferta se mantenha "por algum tempo, como consequência do aumento das exportações". No acumulado de janeiro a setembro de 2019, os embarques de carne bovina do Brasil somaram 1,2 milhão de toneladas, alta de 9,2% em relação a igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).