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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Tesla volta a lucrar, ações disparam e empresa se torna fabricante de veículos mais valiosa dos EUA


As ações da Tesla dispararam mais de 17% nesta quinta-feira (24), depois que a fabricante de carros elétricos surpreendeu com resultado positivo e lucro no terceiro trimestre, cumprindo uma promessa feita pelo presidente Elon Musk. Mesmo assim ainda há dúvidas sobre as perspectivas de longo prazo da empresa. Com a alta das ações, o valor de mercado da Tesla alcançou US$ 53 bilhões, superando o valor da General Motors, dona da Chevrolet, de US$ 51 bilhões e tornando-a a empresa de automóveis mais valiosa dos Estados Unidos. Ela já havia ocupado o posto antes, em 2017, mas durou apenas 3 meses e a GM obteve uma vantagem substancial. A Tesla divulgou lucro trimestral na quarta-feira (24), citando melhorias na eficiência operacional e uma redução nos custos de fabricação e material. O faturamento no trimestre foi de US$ 6,3 bilhões e lucro de US$ 1,86 por papel, enquanto que os analistas esperavam prejuízo. A fabricante não tinha lucro desde o último trimestre do ano passado. A empresa entregou 97 mil veículos no período, dentro do que era esperado por analistas financeiros. O resultado desencadeou um forte desmonte de posição de investidores com posições vendidas em ações da Tesla (quando o investidor opera contra a empresa). A Tesla é a segunda empresa com mais posições vendidas nos EUA, depois da Apple, em termos da quantidade total de dinheiro na venda. Com uma aposta de US$ 10,5 bilhões contra a Tesla, os vendedores a descoberto sofreram perdas no papel de US$ 1,4 bilhão nesta quinta, apagando 70% dos lucros que registraram em 2019, de acordo com a S3 Partners, uma empresa de análise financeira consultada pela agência Reuters. Apesar da alta, as ações da Tesla acumulam queda de 10% este ano. No passado, os investidores demonstraram impaciência com as falhas em série da empresa em cumprir as metas financeiras e de produção. As ações da empresa também ainda contabilizam declínio expressivo em relação à máxima de quase US$ 390 em 2018.