A Amazon pedirá a um juiz que bloqueie temporariamente a Microsoft de trabalhar em um contrato de computação em nuvem de US$ 10 bilhões com o Pentágono, informou um documento apresentado à Justiça nos EUA, na segunda-feira (13).
A Amazon, que era vista como favorita para o contrato, planeja registrar uma moção para uma ordem de restrição temporária em 24 de janeiro e um tribunal federal emitirá sua decisão em 11 de fevereiro, de acordo com o documento.
A empresa culpou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por exercer uma "pressão imprópria" e preconceito que levaram o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) a conceder à Microsoft o contrato conhecido como JEDI (sigla em inglês para Projeto Conjunto de Defesa em Infraestrutura de Nuvem).
O Departamento de Defesa manteve a decisão, e o secretário Mark Esper rejeitou qualquer sugestão de viés, dizendo que a decisão foi conduzida de forma livre e justa, sem nenhuma influência externa.
Especificamente, um objetivo do JEDI é oferecer aos militares melhor acesso aos dados e à nuvem a partir de zonas de guerra e outros locais remotos. A Amazon Web Services, é uma subsidiária da Amazon, e líder no segmento de computação em nuvem.
A Microsoft não fez um comentário sobre a intenção da Amazon de registrar a moção. A Amazon não respondeu a um pedido de comentário.
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terça-feira, 14 de janeiro de 2020
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Microsoft do Japão implanta fim de semana de três dias e produtividade aumenta 40%
A Microsoft do Japão introduziu uma nova estratégia com o objetivo de melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho de seus funcionários: um fim de semana de três dias.
O Japão é conhecido por ter algumas das mais longas jornadas de trabalho do mundo - quase um quarto das empresas exigia que os funcionários cumprissem mais de 80 horas extras por mês, de acordo com uma pesquisa do governo japonês de 2016. O país então introduziu uma nova lei este ano, limitando as horas extras legais a 45 horas por mês e 360 horas por ano.
Ao implantar o fim de semana com três dias, a Microsoft descobriu que, ao diminuir horas na semana de trabalho, a produtividade teve um aumento expressivo. Em agosto, a empresa realizou o chamado "Desafio de Verão Escolha Trabalho-Vida 2019. Durante o mês, os 2.300 funcionários tiveram todas as sextas-feiras de folga. E a produtividade dentro da empresa aumentou 40% no período.
O estudo constatou que a semana de trabalho de quatro dias forçou os funcionários a usar seu tempo com mais eficiência - muitas das reuniões foram cortadas, encurtadas ou alteradas para reuniões virtuais em vez de presenciais.
Os funcionários também tiraram 25,4% menos dias de folga durante o mês, imprimiram 58,7% menos páginas e consumiram 23,1% menos eletricidade no escritório.
Ao final de agosto, pesquisa entre os funcionários mostrou que 92,1% deles aprovaram a semana de trabalho de quatro dias. Devido ao sucesso do programa, a Microsoft diz que planeja implementá-lo novamente no próximo inverno ou em outras datas no futuro.
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