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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Produção industrial tem 3ª alta seguida e cresce 0,8% em outubro


A produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, puxada principalmente pelos produtos alimentícios e farmacêuticos, segundo divulgou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da terceira alta mensal seguida e do melhor resultado para outubro desde 2012, quando houve avanço de 1,5%. Na comparação com outubro do ano passado, a indústria avançou 1%, resultado um pouco mais fraco que o de setembro (1,1%), quando interrompeu 3 meses consecutivos no vermelho na comparação interanual. Entre os fatores que tem contribuído para uma reação da indústria está a melhora da demanda doméstica em meio a um cenário de queda da taxa básica de juros, inflação baixa, expansão do crédito e a recuperação gradual do mercado de trabalho, ainda que puxada pela informalidade, que tem elevado a massa salarial e o número de brasileiros ocupados e com alguma renda. Segundo o pesquisador, fatores pontuais como a liberação das contas do FGTS e a Black Friday, realizada em novembro, podem ter feito a indústria aumentar sua produção em outubro para dar conta da demanda. “São fatores que, em conjunto, nos fazem entender a produção aumentar como um todo, principalmente na parte relacionada a bens de consumo”, disse. No acumulado no ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1%. Em 12 meses, a produção manteve recuo de 1,3%, prosseguindo com redução da intensidade de perda iniciada em agosto. Em termos de patamar, a produção industrial em outubro ficou 15,8% abaixo do pico histórico, registrado em maio de 2011. "É como estivéssemos em um patamar próximo ao de março de 2012", destacou o pesquisador. Segundo o IBGE, 14 dos 26 ramos pesquisados registraram alta na produção em outubro. A alta da produção industrial foi puxada principalmente pelos produtos alimentícios (3,4%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,2%), com o primeiro revertendo a queda de 0,3% verificada no mês anterior e o segundo eliminando a retração de 9,1% acumulada nos meses de agosto e setembro.