Mostrando postagens com marcador Peugeot-Citroën. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Peugeot-Citroën. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Fusão de Fiat Chrysler e Peugeot forma o maior grupo do Brasil em vendas com 20,5% do mercado


Fiat Chrysler (FCA) e Peugeot Citroën (PSA) anunciaram a sua esperada fusão, o que criou o 4º maior grupo automotivo do mundo. O processo de união levará meses e muitas questões ainda estão sem reposta, mas, no Brasil, o novo grupo já é o líder de vendas com mais de 20,5% do mercado de automóveis e comerciais leves (picapes e furgões). Ao somar os emplacamentos de Fiat, Jeep, RAM, Peugeot, Citroën, o conglomerado obteve 494.725 unidades emplacadas entre janeiro e novembro de 2019, de acordo com números da associação das concessionárias, a Fenabrave. Ao analisar somente a FCA, a montadora já estava na liderança do setor, com 18,8% do mercado, mas com a adição do portfólio da PSA, a vantagem sobre GM e Volkswagem fica ainda maior. As fabricantes ainda não deram detalhes de como a fusão vai impactar as operações brasileiras, e a PSA afirmou que ainda não é possível prever efeitos no mercado brasileiro, reforçando que o prazo para concluir a fusão é de até 15 meses. A Fiat Chrysler tem duas fábricas no país, uma em Betim (MG) – a maior do Brasil – e outra em Goiana (PE). A PSA produz carros em Porto Real (RJ). Para o economista Antonio Jorge Martins, especialista em gestão estratégica de empresas automotivas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a união das empresas é uma maneira de buscar competitividade. "Não imagino que tenham demissões, ao menos no primeiro momento. A ideia é maximizar a produção atual", apontou Martins. No comunicado conjunto de FCA e PSA, sobre as operações globais, as empresa afirmaram que não são considerados fechamentos de fábricas. No anúncio global da fusão, o executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, ressaltou a importância de utilizar os pontos fortes de cada uma das empresas "É melhor estarmos juntos do que como duas empresas sozinhas, para enfrentar os desafios que temos à frente", disse. Tavares afirmou que FCA e PSA são "complementares" e se beneficiarão pela força de cada uma em diferentes mercados. Enquanto a FCA utilizará da forte presença da PSA na Europa, a PSA buscará oportunidades pela sólida posição da FCA nos Estados Unidos e América Latina.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Fiat Chrysler e Peugeot-Citroën avançam para fusão e poderão se tornar o 4º maior grupo automotivo do mundo


O Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram nesta quinta-feira (31) mais detalhes e um avanço nas negociações de fusão, que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas. De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, o novo grupo global seria dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada). Apesar das origens italianas, americanas e francesas, o grupo seria sediado na Holanda com representação nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Um dos focos é unir as forças da FCA na América do Norte e na América Latina, com as da PSA na Europa. Atualmente, a primeira é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Peugeot, Opel e Vauxhall, as duas últimas compradas da General Motors em 2017. Veja mais detalhes sobre a fusão: O atual presidente da FCA, John Elkann, seria o presidente do novo grupo; O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, seria o CEO e membro do conselho; Nenhuma fábrica seria fechada; no Brasil, a PSA tem fábrica em Resende (RJ) e a FCA, em Betim (MG) e Goiana (PE); Cerca de 3,7 bilhões de euros deverão ser gerados anualmente em sinergias; 80% das sinergias deverão ser atingidos em 4 anos, com custo estimado de 2,8 bilhões de euros; Cooperações seriam feitas para carros populares, premium, de luxo, SUVs e comerciais leves; Eletrificação, direção autônoma e conectividade também estão nos planos; Receitas combinadas seriam de "quase 170 bilhões de euros"; Lucro ficaria acima dos 11 bilhões de euros (excluindo Magneti Marelli e Faurecia); Estima-se que o grupo venderá cerca de 9 milhões de veículos no mundo. A proposta de fusão ainda passará por um processo de consulta e aprovação dos órgãos competentes.