O Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram nesta quinta-feira (31) mais detalhes e um avanço nas negociações de fusão, que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas. De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, o novo grupo global seria dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada). Apesar das origens italianas, americanas e francesas, o grupo seria sediado na Holanda com representação nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Um dos focos é unir as forças da FCA na América do Norte e na América Latina, com as da PSA na Europa. Atualmente, a primeira é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Peugeot, Opel e Vauxhall, as duas últimas compradas da General Motors em 2017. Veja mais detalhes sobre a fusão: O atual presidente da FCA, John Elkann, seria o presidente do novo grupo; O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, seria o CEO e membro do conselho; Nenhuma fábrica seria fechada; no Brasil, a PSA tem fábrica em Resende (RJ) e a FCA, em Betim (MG) e Goiana (PE); Cerca de 3,7 bilhões de euros deverão ser gerados anualmente em sinergias; 80% das sinergias deverão ser atingidos em 4 anos, com custo estimado de 2,8 bilhões de euros; Cooperações seriam feitas para carros populares, premium, de luxo, SUVs e comerciais leves; Eletrificação, direção autônoma e conectividade também estão nos planos; Receitas combinadas seriam de "quase 170 bilhões de euros"; Lucro ficaria acima dos 11 bilhões de euros (excluindo Magneti Marelli e Faurecia); Estima-se que o grupo venderá cerca de 9 milhões de veículos no mundo. A proposta de fusão ainda passará por um processo de consulta e aprovação dos órgãos competentes.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Fiat Chrysler e Peugeot-Citroën avançam para fusão e poderão se tornar o 4º maior grupo automotivo do mundo
O Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram nesta quinta-feira (31) mais detalhes e um avanço nas negociações de fusão, que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas. De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, o novo grupo global seria dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada). Apesar das origens italianas, americanas e francesas, o grupo seria sediado na Holanda com representação nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Um dos focos é unir as forças da FCA na América do Norte e na América Latina, com as da PSA na Europa. Atualmente, a primeira é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Peugeot, Opel e Vauxhall, as duas últimas compradas da General Motors em 2017. Veja mais detalhes sobre a fusão: O atual presidente da FCA, John Elkann, seria o presidente do novo grupo; O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, seria o CEO e membro do conselho; Nenhuma fábrica seria fechada; no Brasil, a PSA tem fábrica em Resende (RJ) e a FCA, em Betim (MG) e Goiana (PE); Cerca de 3,7 bilhões de euros deverão ser gerados anualmente em sinergias; 80% das sinergias deverão ser atingidos em 4 anos, com custo estimado de 2,8 bilhões de euros; Cooperações seriam feitas para carros populares, premium, de luxo, SUVs e comerciais leves; Eletrificação, direção autônoma e conectividade também estão nos planos; Receitas combinadas seriam de "quase 170 bilhões de euros"; Lucro ficaria acima dos 11 bilhões de euros (excluindo Magneti Marelli e Faurecia); Estima-se que o grupo venderá cerca de 9 milhões de veículos no mundo. A proposta de fusão ainda passará por um processo de consulta e aprovação dos órgãos competentes.
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