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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Indicador da FGV que mede tendência de emprego atinge maior nível desde abril


O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu em novembro para o nível mais alto em sete meses, sugerindo recuperação gradual do mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 2,6 pontos em relação ao mês anterior, indo a 88,4 pontos, maior nível desde abril, quando tocou os 92,5 pontos. Na média móvel trimestral, o indicador aumentou 0,5 ponto em relação ao mês anterior, e por isso a FGV destacou que o avanço não significa recuperação total do mercado de trabalho brasileiro. "A virtual estabilidade do indicador em médias móveis trimestrais, pelo segundo mês consecutivo, reforça o cenário de dificuldades de avanços mais expressivos do mercado de trabalho, sugerindo continuidade da recuperação em ritmo gradual", disse em nota o economista Rodolpho Tobler. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, apresentou alta de 3,1 pontos em novembro, para 96,1 pontos. O comportamento do ICD é semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. “Depois de cinco meses, o ICD voltou a ficar acima dos 95 pontos. O patamar elevado do indicador e a piora observada em novembro sugerem que ainda há um longo caminho para reduções em ritmo mais forte da taxa de desemprego”, completou Tobler em nota. A quantidade de pessoas que trabalham por conta própria e sem carteira assinada no Brasil renovou o recorde histórico de acordo com dados do IBGE, ajudando a baixar a taxa de desemprego para o menor nível do ano no trimestre encerrado em outubro, de 11,6%.