Com abundância de inovações tecnológicas, empresas de sucesso e certa recuperação do sistema financeiro, os Estados Unidos retomaram a liderança do ranking global de competitividade, o World Competitiveness Yearbook. A lista, elaborada e publicada pela escola de negócios IMD, com sede na Suíça, apresenta todos os anos as economias mais competitivas do mundo – em 2013, são 60 países indicados.
Nesta 25ª edição do ranking, a posição do Brasil reflete sua queda de produtividade. O país ocupa agora o 51º lugar, dando continuidade à queda dos últimos anos. Em 2012, estava no 44º lugar e em 2010 ocupava a 38ª posição. Há 25 anos, o primeiro World Competitiveness Yearbook mostrou o país em 34º lugar.
A pesquisa da IMD aponta que, em geral, a posição das economias emergentes no ranking varia de acordo com o desempenho econômico global. A instabilidade e a perda de posições também foram notadas este ano nos países que integram a Zona do Euro. O IMD analisou se as recentes políticas de austeridade implantadas na Europa devido à crise econômica resultaram diretamente na queda de competitividade. A resposta foi positiva para países como Portugal, Itália e Grécia. “Reformas estruturais são inevitáveis, mas o crescimento permanece como pré-requisito da competitividade. Além do mais, a austeridade é muito sentida pela população. No final, os países precisam preservar a coesão social para gerar prosperidade”, afirmou Stephane Garelli, diretor do IMD, em comunicado à imprensa.
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