segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Governo defende passar pagamento do auxílio-doença do INSS para empresas, diz secretário da Previdência


O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou na manhã desta segunda-feira (21) que o governo defende passar o pagamento do auxílio-doença do INSS para as empresas. Ele explicou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a questão é "meramente contábil": a empresa paga e pode fazer a compensação no mesmo mês com outro imposto. Segundo Marinho, a proposta é do relator de uma Medida Provisória que trata do 13º terceiro, mas foi combinada com o governo federal. O secretário afirmou que a despesa com auxílio-doença já está contabilizada no Orçamento do governo federal: fica em torno de R$ 15 bilhões por ano. Atualmente, quando um funcionário é afastado por motivo de doença, os primeiros 15 dias de salário são pagos pela empresa. Quando o afastamento é maior, o trabalhador passa por perícia médica no INSS e começa a receber o benefício da Previdência. O secretário não detalhou como seria essa compensação. Conforme Marinho, na proposta, a perícia ficaria por conta das empresas. O secretário acrescentou que isso traria benefícios para outros setores. "Você diminui a sua necessidade de despesa primária, ou seja, você tem um espaço no teto dos gastos públicos, então, se descomprime aí até R$ 15 bilhões para fazer investimentos em estrutura, em educação, em saúde."

sábado, 19 de outubro de 2019

Estado do RJ deve receber R$ 14,8 bilhões em royalties de petróleo em 2020


O Estado do Rio deverá receber R$ 14,8 bilhões de royalties da extração de petróleo no território fluminense em 2020 – atualmente, cerca de 70% da receita de R&PE do Estado do Rio de Janeiro tem sua origem em campos pré-sal. A expectativa de arrecadação é da Secretaria de Estado de Fazenda. O valor representa um aumento de 10% em relação ao que se pretende arrecadar até o fim deste ano: R$ 13,4 bilhões. Na quarta-feira (16), o governador Wilson Witzel mencionou o aumento dos recursos dos royalties em 2020 como um dos argumentos para manter o Rio no Regime de Recuperação. Foi uma resposta ao Conselho de Supervisão Fiscal - pela primeira vez, o órgão afirmou que o Rio não conseguirá cumprir cinco das 20 metas estabelecidas para permanecer no programa. Até o momento, o Rio arrecadou R$ 10,4 bilhões em 2019. Esse valor não inclui o montante do leilão do excedente da cessão onerosa - rateio entre estados e municípios de parte dos recursos do leilão de petróleo dos excedentes de barris de petróleo do pré-sal, a ser realizado no próximo dia 6 de novembro. Nele, o Estado pretende receber mais R$ 2,3 bilhões. Por meio de nota, a Secretaria de Fazenda informou que "Todo o montante que o Rio recebe de royalties, após as deduções constitucionais e legais, é destinado ao Rioprevidência. As deduções obrigatórias são: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), Fundo Estadual de Investimentos e ações de Segurança Pública e Desenvolvimento social (Fised), transferência aos municípios e obrigações de crédito com a União".

Cade investiga tabelamento de preço de medicamentos e materiais usados em hospitais


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um processo nesta sexta-feira (18) para investigar um possível tabelamento de preços de medicamentos e materiais usados em procedimentos feitos nos hospitais. Segundo informações do conselho, há fortes indícios de que entidades representativas estariam orientando hospitais e prestadores de servido de saúde a seguirem os preços publicados nas publicações Brasíndice e Simpro. O Cade indicou ainda que, além de prejudicar a concorrência ao tabelar preços, as tabelas publicadas nas duas revistas têm valores superiores aos praticados no mercado, o que estaria causando prejuízo aos consumidores. O processo investiga as duas publicações especializadas, uma federação e dois sindicatos (Pernambuco e Mato Grosso do Sul). Segundo a Superintendência-Geral, uma nota técnica do Cade aponta que a maioria dos hospitais do país utiliza os valores previstos nas tabelas divulgadas pelas revistas para efetuar a cobrança pelos medicamentos e materiais hospitalares utilizados em procedimentos médicos. Segundo a nota técnica, as publicações serviriam como ponto focal para a uniformização dos preços que devem ser pagos pelas operadoras de planos de saúde. Com a abertura do processo, as revistas e associações citadas serão notificadas para apresentar defesa.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Oferta de ações do Banco do Brasil movimenta R$ 5,8 bilhões


O Banco do Brasil precificou na véspera oferta secundária de ações a R$ 44,05 por papel, em operação que movimentou R$ 5,8 bilhões, de acordo com documento disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (18). A oferta contempla 132.506.737 ações, tendo como acionistas vendedores o próprio banco (64.000.000 ações), que se desfez de ações em tesouraria, e o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS (68.506.737 ações). O BB também confirmou que uma fatia de 30% da oferta ficou com investidores não institucionais, sendo 22% para varejo e 8% para o segmento private. Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e XP Investimentos são os coordenadores da operação. Até o lançamento da oferta, havia expectativa de adesão da União como vendedora, mas não houve aprovação no BNDES, responsável por intermediar a venda, destaca o Valor Online. A falta de consenso resultou no pedido de licença de André Tosello Laloni, diretor de mercado de capitais do BNDES. Nesta quinta, ele foi demitido em votação extraordinária do conselho.

Brasil cria 157 mil empregos formais no melhor mês de setembro em 6 anos


A economia brasileira gerou 157.213 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Economia. O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em setembro, o país registrou 1.341.716 contratações e 1.184.503 demissões. De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de setembro desde 2013, ou seja, em seis anos. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais. Os números oficiais do governo mostram também que, nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 761.776 empregos com carteira assinada. Com isso, houve aumento de 5,93% frente ao mesmo período do ano passado – quando foram abertas 719.089 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a setembro, desde 2014 (904.913 vagas formais abertas). Os números de criação de empregos formais dos primeiros nove meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e agosto. Os dados de setembro ainda são considerados sem ajuste. Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 548.297 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 39,172 milhões no final de setembro, contra 38,624 milhões no mesmo mês de 2018.

Empresas têm dificuldade para achar profissionais qualificados, mas não contratam pessoas com mais de 50, diz pesquisa


Pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento e seleção de cargos de média e alta gerência, mostra que quase 60% dos recrutadores têm enfrentado algum nível de dificuldade para encontrar profissionais qualificados. Destes, 46% avaliam a tarefa como difícil e 13% a classificam como muito difícil. E, nos próximos seis meses, 69% dos entrevistados acham que a situação estará igual. A pesquisa, que traz um recorte com perguntas sugeridas pelo G1, mostra ainda que 69% dos entrevistados não contrataram profissionais com mais de 50 anos em 2019. O principal fator são os altos salários. A pesquisa foi realizada entre 2 de julho e 2 de agosto. Os dados fazem parte da 9ª edição do Índice de Confiança Robert Half, estudo trimestral que mapeia o sentimento dos profissionais qualificados com relação ao mercado de trabalho atual e futuro.

Confiança do empresário da indústria segue estável e elevada em outubro, diz CNI


No mês de outubro, empresários da indústria continuaram confiantes, segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (18). A conclusão tem por base pesquisa feita entre 1º e 11 de outubro, com 2.452 empresas do país. De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou estável em 59,3 pontos neste mês. Foi o terceiro mês consecutivo que o indicador permanece no mesmo patamar. O indicador também está 4,7 pontos acima da média histórica e 5,6 pontos superior ao registrado em outubro do ano passado, acrescentou a entidade. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão "confiantes", informou a CNI. "A alta da confiança veio com os avanços da reforma da Previdência na Câmara em julho. Avanços adicionais na agenda das reformas alavancarão ainda mais a confiança do empresário da indústria", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Levantamento de Necessidades de Treinamento - LNT


O que é LNT? De forma prática, podemos dizer que o Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT) é o processo de identificar dificuldades, lacunas e oportunidades de crescimento do time. As necessidades deste levantamento são, basicamente, a diferença entre aquilo que o colaborador deveria saber fazer e o que realmente faz no dia a dia. Refere-se a carências de conhecimento ou habilidades no desempenho atual. Com o LNT você consegue identificar essas brechas e traçar planos para melhorar performance dos seus colaboradores na sua organização. 

Quais as vantagens de utilizar LNT? Voltando à metáfora que utilizamos da construção de uma casa sem a planta. Se você resolvesse construir uma sem antes ter planejado, por exemplo, o que poderia dar errado? Você poderia ter problemas relacionados à distribuição dos ambientes, ou quem sabe com a segurança da estrutura. Mas também não adianta fazer uma planta apenas para cumprir ordens regulamentadas e não utilizá-la. O mesmo raciocínio serve para o Levantamento das Necessidades de Treinamento, pois muitas organizações o fazem apenas para cumprir processo padrão de treinamento e desenvolvimento, e não como uma ferramenta para gerar resultados de fato. Então, ao invés de assumir que todos os funcionários precisam de treinamento ou assumir que todos os funcionários precisam do mesmo treinamento, é sábio encarar o LNT como um recurso valioso e explorar ao máximo para conseguir extrair resultados satisfatórios. Para tanto, a organização precisa entender o retorno que esta ferramenta pode trazer e dedicar tempo para levantar as informações com seus colaboradores, evitando assim gastos desnecessários por conta de falta de levantamento e planejamento.

Como aplicar LNT nas organizações? Para que um Levantamento de Necessidades de Treinamento seja bem sucedido, é preciso saber separar o que pode ser resolvido com treinamento de fato, como por exemplo competências e habilidades que devem ser desenvolvidas, do que as lacunas que não podem ser resolvidas com treinamentos, como problemas de desempenho por falta de condições propícias ao trabalho ou de motivação para realizá-lo, por exemplo. Análise crítica deste levantamento é essencial! Quando tudo estiver registrado, cabe ao responsável pelo treinamento a construção de um diagnóstico que possa encontrar oportunidades de treinamento que irão melhorar performance dos colaboradores e resultados da organização. Primeiramente, algumas análises precisam ser feitas para que sirva como guia. Divido ela em 4 etapas: Análise Organizacional: Quais são os aspectos conectados com a missão, visão e valores dos objetivos estratégicos que o treinamento deverá reparar? Análise dos recursos humanos: Qual o perfil dos colaboradores e quais são as competências necessárias que devem refletir, para que contribuam com o alcance dos objetivos estratégicos da organização? Análise da estrutura do cargo: A partir da descrição de cargos, quais são as competências que os colaboradores terão que desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos? Análise do treinamento: Quais são os critérios que serão utilizados para a avaliação do programa de treinamento?
Fonte e matéria completa em: https://www.mobiliza.com.br/o-que-e-lnt-e-como-aplicar-na-sua-empresa/

Treinamento de pessoal nas organizações


Chiavenato (2003, p.334) esclarece que o “treinamento de pessoas na organização deve ser uma atividade continua constante e ininterrupta. Mesmo quando as pessoas apresentam excelente desempenho, alguma orientação e melhoria das habilidades sempre devem ser introduzidas ou incentivadas”. Treinamento é uma ação voltada para obtenção de novas metodologias e técnicas voltadas a um cargo específico de atuação do indivíduo, a fim de se ampliar o seu desempenho profissional. Chiavenato (2009, p. 295) deixa clara a diferença entre treinar e desenvolver quando explica que: “o treinamento é orientado para o presente [...] e o desenvolvimento de pessoas para cargos a serem ocupados futuramente [...]”. Treinamento é entendido como sendo o processo de desenvolver qualidade nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos, influenciando seus comportamentos. Treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas que eles necessitam para desempenhar seus cargos. Treinamento é o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar suas principais habilidades e capacidades para serem bemsucedidos. Treinamento é a experiência aprendida que produz uma mudança relativamente permanente em um indivíduo e que melhora sua capacidade de desempenhar um cargo. O treinamento pode envolver mudanças de habilidades, conhecimentos, atitudes ou comportamentos. Isto significa mudar aquilo que os empregados conhecem como eles trabalham suas atitudes frente ao seu trabalho ou suas interações com os colegas ou supervisor Treinamento é o processo educacional de curto prazo aplicada de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos (CHIAVENATO, 2009, p.295).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cuidados a ter quando se escreve um Business Plan


Tal como se utiliza o BP para definir o negócio que se quer implementar, é necessário utilizar um guia para criar o BP ideal para a empresa projeto que o empreendedor quer lançar, existindo, para esse efeito, muitos tutoriais e modelos disponíveis na Internet para consulta (basta fazer uma procura sobre “business plan” ou “plano de negócios”, para obter uma grande lista de sites sobre esta temática). A construção do BP não deve restringir-se a um modelo previamente elaborado. Um dos erros mais comuns na escrita dos planos reside na pouca originalidade que muitos têm. Muitos empreendedores limitam-se a “emprestar” informação de outros documentos. Este método de construção não é correto, pois cada negócio funciona de uma maneira individual, e cada tópico relevante necessita de ser fundamentado e posteriormente revisto. 

O empreendedor deverá ter as seguintes considerações gerais antes de elaborar o documento: 
- Definir os objetivos para produzir o BP - Quem vai ler o plano, e o qual o objetivo dessa leitura? Ao definirem-se estes objetivos o empreendedor consegue decidir qual o conteúdo, e respectivo ênfase que coloca em todas as seções do documento. 
- Atribuir tempo suficiente para investigação – A qualidade de um BP é proporcional ao tempo que se dedica à investigação antes da sua elaboração. É possível obter informação sobre o crescimento de mercado, perspectiva da indústria e perfis de clientes em bibliotecas, através da Internet e em serviços de base de dados pagos. Para além de fatos publicados é possível realizar entrevistas a fornecedores, especialistas e concorrentes – quanto melhor se conhecer a indústria, clientes e competição do negócio melhor se conseguirá fundamentar o plano. 
- Definir a audiência e dimensão do BP – A dimensão de um BP típico pode variar entre as 10 e as 100 páginas, dependendo do uso que se quer fazer do plano e da audiência que o vai ler. Um BP interno de uma empresa pode excluir seções como a gestão e ser mais específico na implementação. Um BP básico para bancos tem usualmente 20 páginas onde é incluída a análise financeira. 
- Redação e Revisão – O empreendedor só possui uma oportunidade para utilizar o BP para recrutar investidores. São os planos bem escritos e fundamentados que abrem as portas da oportunidade: é preciso editar e rever continuamente o documento. 
- Mostrar rascunhos do BP a terceiros – É muito fácil a um autor de um texto não descobrir erros de raciocínio na obra que escreve, ou subestimar informações sobre áreas que não domina. É muito útil mostrar e rever o plano com pessoas da mesma, ou outras áreas. 
- Definir os pontos-chave – Uma boa maneira de garantir a consistência entre as seções, de reduzir a duplicação e de referir toda a informação relevante consiste em delinear todos os pontos-chave para cada parte do BP antes de iniciar a sua escrita. 
- Garantir que as projeções financeiras são credíveis – para muitos leitores, a seção financeira é a seção mais relevante do plano, pois a partir dela é possível identificar as necessidades financeiras para o empreendedor e é possível analisar o potencial de lucro do negócio, para além de garantir a credibilidade junto do leitor. É preciso não esquecer que nas situações em que é preciso realizar projeções, não convém ao empreendedor ser excessivamente otimista. 
- Escrever o Sumário Executivo no fim – o Sumário Executivo, uma das primeiras seções do BP, consiste numa espécie de resumo do documento e, como é uma das primeiras partes a ser lida, convém que tenha uma dimensão reduzida e que sublinhe os aspectos mais importantes do plano, para incentivar eficazmente o leitor.

Benefícios de se fazer o Business Plan


• O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio. 
• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados. 
• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa. 
• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores. 
• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos 
• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos; 
• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado; 
• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio; 
• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido; 
• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto; 
• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas; 
• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado; 
• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em que se atua; 
• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; 
• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.

Um plano referente a um empreendimento maduro possui objetivos similares, exceto pelo fato de estar focando o crescimento do empreendimento ou a criação de uma determinada linha de negócios (não a criação do empreendimento como um todo).

O que é Business Plan?


Business Plan ou Plano de Negócios, também chamado plano empresarial, é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado. Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser. De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e contribuir com o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios. O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento. Plano de negócio "é uma obra de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros". Segundo o mesmo autor, a estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais importante e crucial do planejamento de novos negócios.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Remanejamento de pessoal, quando e por que?


Você já passou pela experiência de contratar um ótimo funcionário para a empresa, mas após algum tempo ele começou a apresentar baixo rendimento e parecer desmotivado com o trabalho? Isso é algo comum em muitas empresas, e você deve procurar estratégias que o façam se sentir incentivado novamente. Uma das soluções indicadas nesse momento é o remanejamento. Remanejar funcionários nem sempre é uma opção simples, afinal, ter que repensar a estrutura da equipe, as funções e atividades de cada profissional parece algo complicado e arriscado, que talvez crie um ambiente com outros profissionais desmotivados. Porém, se você identificou que esse profissional tem potencial para grandes entregas, o trabalho de remanejamento traz mais benefícios para a empresa do que mantê-lo com baixa produtividade ou demiti-lo. 
Principais informações sobre o processo e matéria completa em: https://blog.tenhaumaeidea.com.br/produtividade-por-que-remanejar-funcionarios-pode-ser-a-solucao/

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

5 Estratégias para vencer o drama da procrastinação


Eu procrastino, tu procrastinas, ele procrastina... é impossível encontrar alguém que esteja 100% focado o tempo todo. O problema é quando adiar a realização de tarefas vira a regra em vez da exceção. Com empreendedores não é diferente. Muitos se recusam a dar o primeiro passo de um projeto e, quando o trabalho já está em andamento, arrastam as coisas por mais tempo do que o planejado. A maneira de lidar com a procrastinação e suas consequências varia de pessoa para pessoa, mas alguns truques podem ajudar qualquer um na tentativa de superar problema, como essas dicas do autor e consultor Jon Nastor para a Entrepreneur . 

1. Faça uma coisa de cada vez - Tarefas grandes são opressoras e fazem com que adiemos sua realização. O melhor é desenvolver uma estratégia para a execução do trabalho, e a tática mais eficiente é dividi-lo em pequenas tarefas e concentrar-se em uma delas de cada vez. Aos poucos, o resultado começa a aparecer. 

2. Trabalhe com prazos - Muitos empreendedores querem fugir da imposição de prazos, mas é importante trabalhar com um tempo predeterminado porque assim nos comprometemos a completar as tarefas. Não importa se um prazo é imposto pelo cliente ou definido por nós mesmos, é recomendável ter sempre uma data limite em mente para que possamos avançar mais rapidamente e evitar as distrações. 

3. Conclusão versus perfeição - A busca da perfeição costuma jogar contra muitos empreendimentos. Às vezes, ficamos tão obcecados em dar a nossos projetos e produtos um acabamento esmerado que nunca os concluímos – muitas vezes, sequer começamos a desenvolvê-los por julgarmos que não suficientemente bons. O esforço para fazer um trabalho de excelente qualidade deve sempre ser perseguido, mas é preciso entregar resultados. Assim, o melhor é terminar 80% das tarefas e, depois, dedicar tempo para melhorá-las. 

4. Pare e faça alguns exercícios - Pode parecer loucura recomendar uma pausa para quem está no limite do prazo e não consegue concentrar a atenção na conclusão do trabalho, mas, às vezes, deixar de lado, por algum tempo, uma tarefa que não avança pode ter um resultado positivo. Então, se está muito complicado, saia do escritório e caminhe um pouco e procure não pensar no problema. Essa interrupção ajuda a reduzir a ansiedade, libera a mente e pode ajudar você a romper o círculo vicioso da procrastinação e fazer com que se reconcilie com suas metas. 

5. Comece a trabalhar - Qualquer conselho ou truque para superar a procrastinação não é mais eficiente do que sentar e fazer o que deve ser feito. Não espere pela inspiração porque ela não aparece de uma hora para outra nem para todo mundo. Vá e trabalhe!

Foto: ThinkStock

O que é procrastinação?


Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinando, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos. Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou uma tarefa em particular. 

Causas da procrastinação: 

Psicológica - As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais. O autor David Allen traz à tona duas grandes causas psicológicas de procrastinação no trabalho e no dia a dia que estão relacionadas à ansiedade, e diretamente ligada à preguiça emocional. A primeira categoria engloba coisas muito pequenas para se preocupar, tarefas que são uma interrupção irritante no fluxo das coisas, e que tem soluções de baixo impacto; um exemplo seria, organizar uma sala desarrumada. A segunda categoria contém coisas muito grandes para serem controladas, tarefas que uma pessoa pode temer, ou cujas implicações podem ter um impacto grande na vida da pessoa; um exemplo seria, um estudante de vestibular adiar indefinidamente o preparo para a prova, por causa da pressão recebida por seus familiares e o medo de não conseguir ser aprovado. É de apontar que uma pessoa pode inconscientemente sobre-estimar ou subestimar o tamanho de uma tarefa, se a procrastinação se tornar um hábito. 

Fisiológica - Pesquisas sobre as raízes fisiológicas da procrastinação, na sua grande maioria, focam-se no envolvimento do Córtex pré-frontal. Essa área do cérebro é responsável por funções de execução cerebral como planejamento, controle de impulsos, atenção, e age como um filtro diminuindo estímulos que causam distração, que vêm de outras regiões do cérebro. Lesões ou baixa utilização dessa área podem reduzir a capacidade de uma pessoa de filtrar estímulos que causam distração, resultando em má organização, perda de atenção e aumento de procrastinação. Isso é similar ao papel do lobo pré-frontal no Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade (TDAH), onde é comum a sua subutilização. 

Tipos de procrastinadores: 

O tipo relaxado - Os procrastinadores do tipo relaxado veem suas responsabilidades negativamente e fogem delas direcionando sua energia para outras tarefas. É comum, por exemplo, para uma criança procrastinadora do tipo relaxado, abandonar a sua lição de casa, mas não sua vida social. Esse tipo de procrastinação é uma forma de negação. O procrastinador evita situações que causariam desprazer, e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos Freudianos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer, em vez de sacrificarem-se no princípio da realidade. Eles podem aparentar não estar preocupados com o trabalho e com prazos, mas isso é simplesmente uma forma de evasão. 

O tipo tenso-nervoso - O procrastinador tipo tenso-nervoso normalmente sente-se dominado por pressão, irreal quando trata-se de tempo, incerto sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos. Sentindo que lhes falta a habilidade ou foco para completar seus trabalhos, eles dizem a si mesmos que precisam "desestressar" e relaxar, e que é melhor "ir com calma à tarde para começar de novo na manhã seguinte", por exemplo. O "relaxamento" do procrastinador desse tipo é geralmente temporário e inefetivo, e leva a até mais stress conforme o tempo vai se esgotando, prazos se aproximam e a pessoa se sente cada vez mais culpada e apreensiva. Esse comportamento vira um ciclo de fracasso e atraso, enquanto os planos e objetivos são deixados de lado e anotados "para amanhã" ou para a próxima semana repetidamente. Isto também traz um efeito debilitante em sua vida pessoal e suas relações. Como os procrastinadores desse tipo são incertos em relação a seus objetivos, eles muitas vezes se sentem desconfortáveis com pessoas confiantes e objetivas, o que pode causar depressão. Procrastinadores tensos-nervosos geralmente recolhem-se da vida social, evitando contato até mesmo com amigos próximos.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

História do Comércio


Historicamente, fala-se que o comércio surgiu a partir dos processos de trocas (escambos) na antiguidade, quando determinados grupos trocavam suas produções por outras. E a ideologia do comércio é justamente essa: trocar uma coisa por outra. Na antiguidade, o sistema de trocas, que é considerada a primeira forma de comércio, era local. Isso quer dizer que apenas as pessoas de uma determinada comunidade realizavam essas trocas. Cada família possuía uma determinada habilidade: pesca, agricultura, pecuária etc. Para garantir o sustento e uma boa produtividade, essa ascendência ocupava-se apenas com essa única tarefa. No fim das contas, produziam mais do que consumiam, e começaram assim, a estocar. Mas os produtos estragavam, e, além disso, estes grupos precisavam de outros itens fora os que eram feitos por eles. E assim surgiu a necessidade da troca. Esse sistema permitia que as pessoas não sofressem com o desperdício de suas mercadorias e ainda obtivessem outras, cultivadas ou produzidas por famílias diferentes. Assim, um produtor de trigo, trocava o expediente de seu trabalho por feijão, arroz, peixes e carnes. Não existia uma quantidade pré-determinada, e a barganha era essencial. Como as trocas eram diretas e sem preços específicos, barganhar era a forma de se conseguir um bom negócio. 

Com o passar do tempo, os comércios começaram a se tornar cada vez mais complexos, pois um grande número de pessoas foi sendo acrescentado e que logo se estendeu para além das comunidades. Foi em decorrência dos problemas com a comunicação que surgiu a necessidade do alfabeto e dos números. Com essa expansão, agraciada, inclusive, pelas grandes navegações, surgiu a necessidade de se determinar um valor específico para as coisas, um modelo de referência para dinamizar as trocas. E assim, nasceu a moeda. A moeda era usada como pagamento por algum produto. Era feita de forma que pudesse ser facilmente transportada, dividida e que durasse bastante tempo. A primeira utilizada foi o sal, e daí, veio a expressão que usamos até hoje: salário. Depois, vieram outros produtos como as conchas, até surgir o ouro e o dinheiro. Um fato interessante é que a moeda surgiu para, de fato, deixar o comércio mais igualitário. Por exemplo, os portugueses e os outros povos navegantes extraíam todas as riquezas dos países que chegavam em troca de quinquilharias, que eram julgadas valiosas – quando, na verdade, não eram.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

As oito principais características da "Boa Governança Corporativa"


Participação: Significa que homens e mulheres devem participar, sem distinção, igualmente das atividades de governo. A participação deve contemplar a possibilidade de participação direta ou participação indireta através de instituições ou representantes legítimos. A participação implica a existência de liberdade de expressão e liberdade de associação de um lado, e uma sociedade civil organizada de outro lado. O princípio, apesar de parecer utópico, é perfeitamente possível desde que existam leis claras e específicas que garantam os termos propostos; e existam iniciativas do Estado visando à sustentação dos termos. 

Estado de Direito: A boa governança requer uma estrutura legal justa que se aplica a todos os cidadãos do Estado independentemente de sua riqueza financeira, de seu poder político, de sua classe social, de sua profissão, de sua raça e de seu sexo. A boa governança deve garantir total proteção dos direitos humanos, pertençam as pessoas a maiorias ou a minorias sociais, sexuais, religiosas ou étnicas. A boa governança deve garantir que o poder judiciário seja independente do poder executivo e do poder legislativo. A boa governança deve garantir que as forças policiais sejam imparciais e incorruptíveis. 

Transparência: Mais do que "a obrigação de informar", a administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros. A comunicação não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor. No Brasil existe a Lei de Responsabilidade Fiscal, que induz o gestor público à transparência de seus atos. Essa transparência pode ser melhorada, significativamente, com instrumentos como a Demonstração do Resultado Econômico, com o contracheque econômico e o balanço social. 

Responsabilidade: As instituições governamentais e a forma com que elas procedem são desenhadas para servir os membros da sociedade como um todo e não apenas pessoas privilegiadas. Os processos das instituições governamentais são desenhados para responder as demandas dos cidadãos dentro de um período de tempo razoável. 

Decisões orientadas para um Consenso: As decisões são tomadas levando-se em conta que os diferentes grupos da sociedade necessitam mediar seus diferentes interesses. O objetivo da boa governança na busca de consenso nas relações sociais deve ser a obtenção de uma concordância sobre qual é o melhor caminho para a sociedade como um todo. Além disso, as decisões também devem ser tomadas levando em conta a forma como tal caminho pode ser trilhado. Essa forma de obter decisões requer uma perspectiva de longo prazo para que ocorra um desenvolvimento humano sustentável. Essa perspectiva também é necessária para conseguir atingir os objetivos desse desenvolvimento. 

Igualdade e inclusividade: A boa governança deve assegurar igualdade de todos os grupos perante os objetivos da sociedade. O caminho proposto pelo governante deve buscar promover o desenvolvimento econômico de todos os grupos sociais. As decisões devem assegurar que todos os membros da sociedade sintam que façam parte dela e não se sintam excluídos em seu caminho para o futuro. Esta abordagem requer que todos os grupos, especialmente os mais vulneráveis, tenham oportunidade de manter e melhorar seu bem –estar. 

Efetividade e eficiência: A boa governança deve garantir que os processos e instituições governamentais devem produzir resultados que vão ao encontro das necessidades da sociedade ao mesmo tempo em que fazem o melhor uso possível dos recursos à sua disposição. Veja Lei do Ótimo de Pareto. Isso também implica que os recursos naturais sejam usados sustentavelmente e que o ambiente seja protegido. 

Suporte à auditoria fiscalizadora: As instituições governamentais, as instituições do setor privado e as organizações da sociedade civil deveriam ser fiscalizáveis pelas pessoas da sociedade e por seus apoiadores institucionais. De forma geral, elas devem ser fiscalizáveis por todas aquelas pessoas que serão afetadas por suas decisões, atos e atividades.

O que é Governança Corporativa?


Governança Corporativa ou governo das sociedades ou das empresas, é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada, incentivada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos atores envolvidos (os stakeholders) e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais atores tipicamente são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como a CVM, o Banco Central, etc.) e a comunidade em geral. Governança corporativa é uma área de estudo com múltiplas abordagens. 

Uma das principais preocupações é garantir a aderência dos principais atores a códigos de conduta pré-acordados, através de mecanismos que tentam reduzir ou eliminar os conflitos de interesse e as quebras do dever fiduciário. Um problema relacionado, entretanto normalmente tratado em outro fórum de discussão é o impacto da governança corporativa na eficiência econômica, com uma forte ênfase em maximizar valor para os acionistas. Há ainda outros temas em governança corporativa, como a preocupação com o ponto de vista dos outros stakeholders que não os acionistas, bem como o estudo dos diversos modelos de governança corporativa ao redor do mundo. Assim, o corporate governance (ou o governo das sociedades) é composto pelo conjunto de mecanismos e regras pelas quais se estabelecem formas de controle da gestão das sociedades de capital aberto, e onde se incluem instrumentos para monitorização e possibilidade de responsabilização dos gestores pelas suas decisões (ou atos de gestão). A governança corporativa visa diminuir os eventuais problemas que podem surgir na relação entre gestores e acionistas e, consequentemente, diminuir o risco de custos da agência.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Tipos de garantias aos investidores em debêntures


Real: Garantida por bens do Ativo da companhia, especificados nos documentos de emissão. O valor de emissão é limitado a 80% dos bens dados em garantia, da companhia emissora ou de terceiros, quando o valor da emissão superar o capital social da companhia emissora.

Flutuante: A garantia flutuante assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. O valor de emissão é limitado a 70% do valor contábil do ativo da companhia, diminuído do montante de suas dívidas garantidas por direitos reais.

Quirografária: Não oferece privilégio ou preferência sobre o ativo do emissor. O debenturista concorre em igualdade de condições com outros credores não preferenciais, em caso de falência da companhia. O valor de emissão limitado ao capital social integralizado da companhia emissora.  

Subordinada: Em caso de liquidação da companhia emissora, oferece preferência de pagamento apenas em relação ao crédito dos acionistas. Pertence a uma categoria inferior à quirografária e não tem limite de emissão.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Tipos de debêntures


Existem três tipos de debêntures: simples. conversíveis ou permutáveis. Quando uma debênture é simples, a escritura não prevê suaa conversão em ações, ao passo que um papel conversível pode ser "transformado" em ações de emissão da empresa, de acordo com as condições estabelecidas na escritura de emissão. Na debênture permutável, o investidor recebe por sua própria opção, ativos ou ações da empresa, como forma de pagamento, estabelecida na escritura de emissão. A escolha do tipo de debênture a se emitir é feita de acordo com os interesse da sociedade e dos investidores, prevendo ou não uma continuidade das relações entre as partes no futuro do negócio.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O que é debênture?


Debênture é um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, nas condições constantes da escritura de emissão. Para emitir uma debênture uma empresa tem que ter uma escritura de emissão, onde estão descritos todos os direitos conferidos pelos títulos, suas garantias e demais cláusulas e condições da emissão e suas características. A expressão inglesa derivada — debenture — é geralmente mais empregada no Brasil do que a sua correspondente francesa obligation, também adotada na legislação brasileira (como obrigações). 

Debêntures são certificados ou títulos de valores mobiliários emitidos pelas sociedades anônimas, representativas de empréstimos contraídos pelas mesmas, cada título dando, ao debenturista, idênticos direitos de crédito contra as sociedades, estabelecidos na escritura de emissão. A captação de recursos pela sociedade através de debêntures gera um lançamento contábil em seu ativo (caixa) e outro em seu passivo (circulante e/ou exigível a longo prazo). A finalidade desse tipo de financiamento é a de satisfazer, de maneira mais econômica, as necessidades financeiras das sociedades por ações, evitando, com isso, os contratempos das constantes e caras operações de curto prazo, junto ao mercado financeiro. Dessa forma, as sociedades por ações têm à sua disposição as facilidades necessárias para captação de recursos junto ao público, a prazos longos e juros mais baixos, com atualização monetária e resgates a prazo fixo ou mediante sorteio, conforme suas necessidades para melhor adequar o seu fluxo de caixa. Assim, uma vez identificada à necessidade de captação de recursos financeiros de terceiros, para concretização de investimentos e para o cumprimento de obrigações assumidas anteriormente, a administração da empresa levará ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral proposta para que seja contraído empréstimo público, normalmente a longo prazo, mediante a emissão de debêntures. O Conselho ou a Assembleia, obedecendo ao que dispuserem os estatutos, estabelecerá as características do empréstimo, fixando as condições de emissão, tais como: montante, número de debêntures, prazo, data de emissão, juros, deságio (desconto), amortizações ou resgates programados, conversibilidade ou não em ações, atualização monetária, e tudo o mais que se fizer necessário, deliberando a respeito. Uma vez aprovada a emissão de debêntures, cabe à administração da sociedade praticar todos os atos necessários para a efetivação do empréstimo, mediante a colocação dos títulos junto ao público, de forma a satisfazer as suas necessidades de recursos. 

Os debenturistas têm proteção legal por meio da escritura de emissão e do agente fiduciário. A escritura de emissão é um documento legal que especifica as condições sob as quais a debênture foi emitida, os direitos dos possuidores e os deveres da emitente. Trata-se de documento extenso contendo cláusulas padronizadas, restritivas e referentes à garantia. Da escritura constam, entre outras, as seguintes condições: montante da emissão; quantidade de títulos e o valor nominal unitário; forma; condições de conversibilidade; espécie; data de emissão; data de vencimento; remuneração; juros; prêmio; cláusula de aquisição facultativa e/ou resgate antecipado facultativo; condições de amortização. O agente fiduciário é uma terceira parte envolvida na escritura de emissão, tendo como responsabilidade assegurar que a emitente cumpra as cláusulas contratuais.