segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Fiat Chrysler e Peugeot-Citroën avançam para fusão e poderão se tornar o 4º maior grupo automotivo do mundo


O Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram nesta quinta-feira (31) mais detalhes e um avanço nas negociações de fusão, que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas. De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, o novo grupo global seria dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada). Apesar das origens italianas, americanas e francesas, o grupo seria sediado na Holanda com representação nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Um dos focos é unir as forças da FCA na América do Norte e na América Latina, com as da PSA na Europa. Atualmente, a primeira é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Peugeot, Opel e Vauxhall, as duas últimas compradas da General Motors em 2017. Veja mais detalhes sobre a fusão: O atual presidente da FCA, John Elkann, seria o presidente do novo grupo; O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, seria o CEO e membro do conselho; Nenhuma fábrica seria fechada; no Brasil, a PSA tem fábrica em Resende (RJ) e a FCA, em Betim (MG) e Goiana (PE); Cerca de 3,7 bilhões de euros deverão ser gerados anualmente em sinergias; 80% das sinergias deverão ser atingidos em 4 anos, com custo estimado de 2,8 bilhões de euros; Cooperações seriam feitas para carros populares, premium, de luxo, SUVs e comerciais leves; Eletrificação, direção autônoma e conectividade também estão nos planos; Receitas combinadas seriam de "quase 170 bilhões de euros"; Lucro ficaria acima dos 11 bilhões de euros (excluindo Magneti Marelli e Faurecia); Estima-se que o grupo venderá cerca de 9 milhões de veículos no mundo. A proposta de fusão ainda passará por um processo de consulta e aprovação dos órgãos competentes.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Olist abre 150 vagas de emprego


O Olist, startup que oferece soluções para a venda em marketplaces, está selecionando para 150 vagas de emprego. As vagas de emprego são em diversas áreas e níveis hierárquicos para São Paulo, Curitiba e para o trabalho remoto de qualquer lugar do Brasil (veja lista completa abaixo). As inscrições devem ser feitas neste link. O Olist anunciou aporte de R$ 190 milhões liderado pelo SoftBank. Com os valores recebidos, a empresa quer fortalecer sua operação no Brasil. Para isso, pretende expandir seu time, fechando o próximo ano com 900 pessoas na equipe.

Venda de veículos novos no Brasil cai 0,5% em outubro, diz associação das concessionárias


A venda de veículos novos caiu 0,5% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram emplacados 253.372 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - número ligeiramente inferior aos 254.565 exemplares de outubro de 2018. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (1) pela Fenabrave, a associação das concessionárias. Considerando o acumulado do ano, o mercado brasileiro registra alta de 8,7%, com 2,28 milhões de unidades, ante 2,10 milhões entre janeiro e outubro de 2018. Separando os números por segmentos, os automóveis puxaram a queda. Em outubro, foram emplacadas 204.523 unidades, 2% menos do que as 208.650 do mesmo mês do ano passado.

Balança comercial do Brasil tem superávit de US$ 1,2 bilhão em outubro, menor para o mês em 5 anos


O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (1º) que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,206 bilhão em outubro deste ano. Se as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Se acontece o contrário, o resultado é de déficit. De acordo com o governo federal, ao todo, as exportações somaram US$ 18,231 bilhões em outubro, e as importações, US$ 17,025 bilhões. O saldo positivo do mês passado representa queda de 79,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o superávit chegou a US$ 5,791 bilhões. Esse também foi o pior resultado para o mês desde 2014, ou seja, em cinco anos. Segundo o Ministério da Economia, as exportações tiveram queda de 20,4% na comparação com outubro do ano passado. Já as importações registraram alta de 1,1%. No caso das exportações, houve recuo de 15,3% na venda de produtos básicos, de 20,6% de produtos semimanufaturados e de 26,5% nos produtos manufaturados. Nas importações, o governo federal informou que subiram as compras de bens de capital (+7,5%) e de bens intermediários (+9,3%), mas recuaram as aquisições bens de consumo (-8,9%) e de combustíveis e lubrificantes (-29,2%). No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, o governo federal informou que o saldo da balança ficou positivo em US$ 34,823 bilhões. O superávit comercial, com isso, teve queda de 26,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de US$ 47,528 bilhões. Esse também foi o pior resultado, para esse período, em quatro anos, ou seja, desde 2015 - quando foi registrado um superávit de US$ 12,126 bilhões. No acumulado deste ano, de acordo com o Ministério da Economia, as exportações somaram US$ 185,437 bilhões, com média diária de US$ 874 milhões (queda de 7,7% na comparação com o mesmo período do ano passado). As importações totalizaram US$ 150,614 bilhões, com média diária de US$ 710 milhões (queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2018).

Google compra fabricante de relógios e pulseiras inteligentes Fitbit


O Google anunciou nesta sexta-feira (1º) a aquisição da fabricante de pulseiras e relógios inteligentes Fitbit. O valor do negócio é de US$ 2,1 bilhões, com o Google pagando US$ 7,35 por ação da Fitbit. As ações da empresa subiam 5,46% na manhã desta sexta, avaliadas em US$ 6,18 cada. Com essa aquisição, o Google espera se posicionar ainda melhor no mercado de dispositivos. Em um comunicado, o vice-presidente de dispositivos e serviços, Rick Osterloh, afirmou que essa é uma oportunidade de investir ainda mais em sistemas operacionais para esses aparelhos, além de "introduzir no mercado dispositivos vestíveis feitos pelo Google". A compra pode sinalizar a vinda de um relógio inteligente que seja completamente integrado com o Android, a exemplo de como o Apple Watch funciona com o iPhone. E a habilidade de software do Google pode deixar os relógios da Fitibit mais inteligentes e funcionais nesse sentido. No último dia 15, o Google realizou um evento para anunciar sua principal linha de produtos para consumidores. A empresa trouxe uma nova versão do celular Pixel, além de notebook, fones de ouvido e alto-falante residencial.

Produção industrial no Brasil tem 2ª alta seguida e cresce 0,3% em setembro


A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em setembro, na comparação com agosto, puxada principalmente pela produção de veículos automotores, segundo divulgou nesta sexta-feira (1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a segunda alta mensal seguida e o melhor setembro em 2 anos. O resultado de agosto foi revisto para um avanço de 1,2%, ante leitura anterior de alta de 0,8%. No acumulado no ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,4%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 1,1% em setembro, o primeiro avanço depois de 3 meses resultados negativos consecutivos nessa base de comparação. Os resultados, entretanto, ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters com economistas, de alta de 0,9% na variação mensal e de 1,9% na base anual. No acumulado em 12 meses, a produção industrial mostrou uma redução da intensidade de perda, ao passar de -1,7% em agosto para 1,4% em setembro, mas ainda ficou acima do registrado em julho (-1,3%). Com o resultado de setembro, o setor terminou o 3º trimestre com alta de 0,3% sobre os três meses anteriores. Foi o primeiro avanço desde o 3º trimestre do ano passado, depois de ter recuado 0,5% no 2º trimestre, 0,4% no 1º trimestre e 1,4% no 4º trimestre de 2018. Na comparação com o 3º trimestre do ano passado, entretanto, a indústria registrou queda de 1,2% – perda maior que a registrada no 2º trimestre (-0,8%) nesta base de comparação. Segundo o IBGE, o resultado é explicado principalmente pela queda de ritmo de três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis e bens de capital, pressionadas, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis e de bens para equipamentos de transporte.