quinta-feira, 12 de agosto de 2021

JBS tem lucro de R$ 4,4 bi no 2º trimestre, melhor trimestre da história da companhia


A JBS, segunda maior companhia de alimentos do mundo, reportou lucro líquido recorde de R$ 4,4 bilhões no segundo trimestre, alta de 29,7% no comparativo anual, impulsionada pelo desempenho das operações na América do Norte, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (11). O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da empresa também atingiu máxima histórica ao fechar o trimestre em R$ 11,7 bilhões, avanço de 10,3% na mesma base de comparação. Na mesma linha, a receita líquida consolidada subiu 26,7%, para R$ 85,6 bilhões. "Esse trimestre que estamos apresentando agora, o segundo, é o melhor de todos os trimestres da história da companhia. É o melhor em faturamento, em lucro líquido e o melhor operacional, em termos de Ebitda", disse à Reuters o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/08/12/jbs-tem-lucro-de-r-44-bi-no-2o-trimestre-melhor-trimestre-da-historia-da-companhia.ghtml

Exportações do agro do Brasil somam US$11,3 bilhões em julho com valorização de commodities


As exportações do agronegócio do Brasil atingiram US$ 11,29 bilhões em julho, alta de 15,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, impulsionadas pela valorização dos preços de commodities, informou o Ministério da Agricultura na última quarta-feira (11). De acordo com a pasta, o índice de preços dos produtos agropecuários exportados pelo país saltou 28,5% na comparação entre julho de 2020 e julho deste ano, compensando uma queda de 9,9% no índice de quantum das exportações. "Mesmo com queda do volume exportado, o forte incremento dos preços internacionais dos produtos exportados fez com que o valor atingisse um montante histórico", disse o ministério em nota, citando análise de sua Secretaria de Comércio e Relações Internacionais. Como exemplo do movimento, a pasta citou os embarques de soja, principal produto de exportação do Brasil, que recuaram de cerca de 10 milhões de toneladas em julho de 2020 para 8,7 milhões de toneladas no mês passado, mas apuraram elevação de 32,5% no preço médio na mesma base de comparação, o que levou o saldo exportado a cerca de 4 bilhões de dólares.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/08/12/exportacoes-do-agro-do-brasil-somam-us-113-bi-em-julho-com-valorizacao-de-commodities.ghtml

Adidas vende Reebok para Authentic Brands por até US$ 2,5 bilhões


A Adidas anunciou nesta quinta-feira (12) a venda da marca Reebok para a Authentic Brands Group (ABG) por até 2,1 bilhões de euros (2,5 bilhões de dólares), em estratégia para se concentrar em sua marca principal. A Adidas comprou a Reebok por US$ 3,8 bilhões em 2006 para ampliar competição com a rival Nike, mas seu desempenho lento levou a vários pedidos de investidores para a venda da marca focada nos EUA e Canadá. Nesse período, a Adidas conseguiu reduzir o domínio da Nike nos EUA com sua própria marca, ajudada por parceria com celebridades como Kanye West, Beyonce e Pharrell Williams. A Reebok manterá a sede em Boston e continuará operações na América do Norte e Latina, Ásia-Pacífico, Europa e Rússia, disse a empresa de gestão de marcas dos EUA em comunicado. Ao longo de 11 anos, a ABG acumulou mais de 30 marcas com produtos vendidos em cerca de 6 mil lojas. As marcas incluem as redes de vestuário Aéropostale e Forever21, além da revista Sports Illustrated. "Há muitos anos que olhamos para a Reebok e estamos entusiasmados por finalmente trazer essa marca icônica para o mercado", disse Jamie Salter, fundador e presidente da ABG.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/08/12/adidas-vende-reebok-para-authentic-brands-por-ate-us-25-bilhoes.ghtml

terça-feira, 3 de novembro de 2020

OLX conclui compra de 100% do Grupo Zap por R$ 2,9 bilhões


A OLX Brasil anunciou nesta terça-feira (3) que terminou a aquisição de 100% do Grupo ZAP por R$ 2,9 bilhões. A empresa reúne agora as marcas OLX, ZAP e Viva Real para atuação no mercado de imóveis. O CEO Andries Oudshoorn segue no comando do grupo, com ingerência em duas unidades de negócios, a OLX e a ZAP+. A primeira agrega a operação da plataforma de vendas de automóveis, imóveis, bens de consumo, serviços, empregos e a solução de pagamentos OLX Pay. A segunda é focada exclusivamente em imóveis nas marcas que entram para o portfólio. Em nova configuração, a empresa chega a 1.600 funcionários, 400 deles focados em tecnologia, afirma a empresa. Serão mantidos escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro. A operação de aquisição foi anunciada em março e aprovada em 1° de outubro pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em comunicado à imprensa à época, a OLX Brasil, joint venture entre a norueguesa Adevinta e a holandesa Prosus, afirmou que os negócios eram "altamente complementares" e que a transação oferece "grandes oportunidades para sinergias e criação de valor". A empresa destacou que a operação ocorria em um momento de alto crescimento para o setor de publicidade on-line e de retomada do setor imobiliário. A OLX Brasil foi criada em 2010 e nos últimos anos tem se concentrado no mercado imobiliário. O Grupo Zap é resultado da fusão do Zap Imóveis e da Viva Real, realizada em 2017. O Zap Imóveis foi criado em 2000 e era controlado indiretamente por acionistas do Grupo Globo desde 2013. O Viva Real foi lançado em 2009.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2020/11/03/olx-conclui-compra-do-grupo-zap-por-r-29-bilhoes.ghtml

Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 5,5 bilhões em outubro



A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,473 bilhões em outubro, informou nesta terça-feira (3) o Ministério da Economia. É o segundo melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989. O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial. No mês, as exportações somaram US$ 17,855 bilhões, e as importações, US$ 12,383 bilhões. Para um mês de outubro, o resultado só ficou abaixo de 2018, quando foi registrado superávit de US$ 5,791 bilhões no período. A média diária do mês, que considera o valor médio por dia útil, registrou queda de 20% nas importações na comparação com a média diária do mês de outubro de 2019. Já o valor exportado registrou alta de 0,3% na média diária, se comparada à média diária de outubro do ano passado, já que o mês em 2020 teve dois dias úteis a menos que em 2019.Nas exportações, o mês de outubro registrou alta na média diária para produtos da indústria de transformação (4,7%) e vendas da indústria extrativa (7,2%). Já a exportação de produtos agropecuários registrou queda de 20,6% na comparação com a média diária de outubro de 2019.Nas importações, houve alta apenas na compra de produtos agropecuários, que subiu 3%. A compra de produtos da indústria extrativa caiu 44,6% e a de produtos da indústria de transformação mostrou redução de 19,5%.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/11/03/balanca-comercial-registra-superavit-de-us-55-bi-em-outubro.ghtml

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Vendas de máquinas agrícolas no Brasil podem crescer até 10% em 2020, diz especialista


Depois de um período de incertezas pela pandemia, a indústria de máquinas agrícolas do Brasil pode fechar o ano no azul, com alta de 5% a 10% nas vendas ao agricultor, puxada pela necessidade de renovação na frota de tratores e colheitadeiras, e pela retomada de investimentos do setor de grãos. É o que estima o vice-presidente da New Holland Agriculture para a América do Sul, Rafael Miotto, citando que há uma "recuperação consolidada" na venda direta aos agricultores. Para as vendas a concessionárias, no entanto, o executivo vê um processo mais lento e um avanço mais modesto no desempenho anual, em torno de 5%. Segundo ele, 2020 tinha potencial para ser um ano de recorde nas vendas de máquinas, considerando o cenário atual de preços das commodities, mas os impactos do coronavírus que ocorrem "fora da porteira" limitam a ampliação de investimentos. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que, entre janeiro e setembro, foram vendidas no mercado interno 33,28 mil unidades de máquinas agrícolas e rodoviárias, aumento de 0,9% ante mesmo período do ano anterior. Até o primeiro semestre, a comercialização recuava 1,3% na comparação com o intervalo equivalente de 2019, para 19,64 mil unidades, pressionada pelos meses de pico da Covid-19. Soma-se a isso uma forte demanda, principalmente da China por soja, e o agricultor disparou na comercialização antecipada --fator determinante para a reação no mercado de máquinas. "Este cenário mostra que já temos potencial para crescimento no ano que vem. Temos que ter um pouco de cautela, mas minha opinião é de otimismo. Não consigo ver forma de não melhorar", disse Miotto, sem arriscar um número para a projeção de alta em 2021. No Brasil, maior produtor e exportador de soja do mundo, as lavouras estão em fase de plantio, com mais da metade da produção esperada já comercializada. Em Mato Grosso, principal fornecedor do grão no país, as vendas chegam a 60%.

Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2020/10/21/vendas-de-maquinas-agricolas-no-brasil-podem-crescer-ate-10percent-em-2020-diz-especialista.ghtml