terça-feira, 22 de outubro de 2019

Netshoes abre 600 vagas de emprego temporárias para o final de ano


A Netshoes anunciou a abertura de 600 vagas de emprego temporárias para atender à demanda de final de ano, com aumento das vendas de Natal e Black Friday. As oportunidades são para São Paulo, Barueri (SP), Extrema (MG) e Jaboatão dos Guararapes (PE), para atuação na operação logística e no atendimento ao cliente. Os interessados devem inscrever-se pelo site: https://jobs.kenoby.com/gruponetshoes.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Produtores de suínos do Paraná correm atrás de autorização para exportar para a China


No Paraná, criadores de suínos e cooperativas estão otimistas com o crescimento da exportação. O estado é o segundo maior produtor do país, com 21,7% da produção nacional, mas não tem nenhuma planta frigorífica habilitada para vender para a China. Principal destino das vendas brasileiras no ano, os chineses enfrentam uma crise de peste suína africana no país e foram os principais responsáveis pela alta de 12% nas exportações brasileiras em 2019. Para não perder a chance, as empresas paranaenses já pediram autorização para os chineses e estão se adequando às exigências deles. Atualmente apenas 5 empresas estão autorizadas a vender para os chineses.

Enel agenda leilão de oferta por ações restantes da Eletropaulo para 21 de novembro


A elétrica italiana Enel agendou para 21 de novembro o leilão da oferta pública de aquisição (OPA) das ações restantes da antiga Eletropaulo, distribuidora de energia paulista adquirida pela companhia em 2018 e renomeada para Enel São Paulo, de acordo com fato relevante divulgado nesta segunda-feira (21). A oferta, que tem como objetivo retirar de negociação na bolsa B3 os papéis da distribuidora, terá preço de R$ 45,22, atualizado pela variação da Selic desde 7 de junho de 2018 até a data de liquidação, segundo o edital, também disponibilizado nesta segunda-feira. O valor por ação é o mesmo oferecido pela Enel em oferta em meados do ano passado que culminou na aquisição do controle da Eletropaulo. A oferta deverá envolver a compra de até 8,13 milhões de ações ordinárias da Eletropaulo, correspondentes a 4,056% do capital social da companhia, enquanto a Enel possui 94,419% da empresa. Após a transação, a Enel pretende cancelar o registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), retirá-la do Novo Mercado da B3 e converter seu registro para categoria "B", que não permite a emissão de ações ou títulos conversíveis.

Yduqs, ex-Estácio, compra dona da Ibmec por R$ 1,9 bilhão


A Yduqs, anteriormente conhecida como grupo Estácio, anunciou nesta segunda-feira (21) que fechou acordo para comprar os ativos da americana Adtalem no Brasil por R$ 1,92 bilhão. O portfólio da Adtalem no país inclui a escola de negócios Ibmec, além das marcas Damásio Educacional, Wyden, SJTMed e Clio. Em comunicado, a Yduqs afirmou que a transação consiste na aquisição de "100% das ações da Adtalem" e manutenção de da posição líquida de R$305 milhões do caixa do grupo em 30 de junho de 2019. O pagamento será realizado à vista na data de fechamento da transação, com recursos próprios e financiamentos. Em setembro, a Yduqs já havia anunciado a compra do Centro Universitário UniToledo, com sede em Araçatuba (SP), por R$ 102,5 milhões. Em comunicado, a Yduqs destacou que, além da adição de 102 mil alunos e 20 campi, a compra da Adtalem irá acrescentar “marcas fortes e complementares” ao seu portfólio e permitir o fortalecimento da companhia nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a companhia, "as marcas adquiridas serão preservadas". A Yduqs afirmou que a aquisição não precisará ser aprovada por acionistas em assembleia nem dará direito de retirada, uma vez que será feita por meio de sua subsidiária Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá. A conclusão da transação, no entanto, depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A companhia, que hoje possui 576 mil alunos, informou que após a conclusão do negócio elevará o número para 678 mil e a receita anual da da companhia para cerca de R$ 4,48 bilhões.

Bovespa opera em alta, ajudada por exterior


O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em leve alta nesta segunda-feira (21), em sessão marcada pelo vencimento de opções sobre ações, com os papéis da Yduqs em destaque na ponta positiva após a empresa de educação anunciar aquisição do grupo de ensino superior Adtalem. Às 14h13, o Ibovespa subia 0,37%, a 105.117 pontos. As ações da Yduqs chegaram a subir 6,6% (R$ 40,86), segundo a Reuters, após a empresa de educação anunciar a aquisição do grupo de ensino superior privado Adtalem Brasil, com vistas a ampliar a oferta em educação e acelerar o crescimento da companhia. Na sexta-feira (18), o Ibovespa caiu 0,27%, a 104.728 pontos. Na semana passada, no entanto, o índice subiu 0,86%. No ano, acumula alta de 19,16%.

Governo defende passar pagamento do auxílio-doença do INSS para empresas, diz secretário da Previdência


O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou na manhã desta segunda-feira (21) que o governo defende passar o pagamento do auxílio-doença do INSS para as empresas. Ele explicou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a questão é "meramente contábil": a empresa paga e pode fazer a compensação no mesmo mês com outro imposto. Segundo Marinho, a proposta é do relator de uma Medida Provisória que trata do 13º terceiro, mas foi combinada com o governo federal. O secretário afirmou que a despesa com auxílio-doença já está contabilizada no Orçamento do governo federal: fica em torno de R$ 15 bilhões por ano. Atualmente, quando um funcionário é afastado por motivo de doença, os primeiros 15 dias de salário são pagos pela empresa. Quando o afastamento é maior, o trabalhador passa por perícia médica no INSS e começa a receber o benefício da Previdência. O secretário não detalhou como seria essa compensação. Conforme Marinho, na proposta, a perícia ficaria por conta das empresas. O secretário acrescentou que isso traria benefícios para outros setores. "Você diminui a sua necessidade de despesa primária, ou seja, você tem um espaço no teto dos gastos públicos, então, se descomprime aí até R$ 15 bilhões para fazer investimentos em estrutura, em educação, em saúde."