sábado, 19 de outubro de 2019

Estado do RJ deve receber R$ 14,8 bilhões em royalties de petróleo em 2020


O Estado do Rio deverá receber R$ 14,8 bilhões de royalties da extração de petróleo no território fluminense em 2020 – atualmente, cerca de 70% da receita de R&PE do Estado do Rio de Janeiro tem sua origem em campos pré-sal. A expectativa de arrecadação é da Secretaria de Estado de Fazenda. O valor representa um aumento de 10% em relação ao que se pretende arrecadar até o fim deste ano: R$ 13,4 bilhões. Na quarta-feira (16), o governador Wilson Witzel mencionou o aumento dos recursos dos royalties em 2020 como um dos argumentos para manter o Rio no Regime de Recuperação. Foi uma resposta ao Conselho de Supervisão Fiscal - pela primeira vez, o órgão afirmou que o Rio não conseguirá cumprir cinco das 20 metas estabelecidas para permanecer no programa. Até o momento, o Rio arrecadou R$ 10,4 bilhões em 2019. Esse valor não inclui o montante do leilão do excedente da cessão onerosa - rateio entre estados e municípios de parte dos recursos do leilão de petróleo dos excedentes de barris de petróleo do pré-sal, a ser realizado no próximo dia 6 de novembro. Nele, o Estado pretende receber mais R$ 2,3 bilhões. Por meio de nota, a Secretaria de Fazenda informou que "Todo o montante que o Rio recebe de royalties, após as deduções constitucionais e legais, é destinado ao Rioprevidência. As deduções obrigatórias são: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), Fundo Estadual de Investimentos e ações de Segurança Pública e Desenvolvimento social (Fised), transferência aos municípios e obrigações de crédito com a União".

Cade investiga tabelamento de preço de medicamentos e materiais usados em hospitais


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um processo nesta sexta-feira (18) para investigar um possível tabelamento de preços de medicamentos e materiais usados em procedimentos feitos nos hospitais. Segundo informações do conselho, há fortes indícios de que entidades representativas estariam orientando hospitais e prestadores de servido de saúde a seguirem os preços publicados nas publicações Brasíndice e Simpro. O Cade indicou ainda que, além de prejudicar a concorrência ao tabelar preços, as tabelas publicadas nas duas revistas têm valores superiores aos praticados no mercado, o que estaria causando prejuízo aos consumidores. O processo investiga as duas publicações especializadas, uma federação e dois sindicatos (Pernambuco e Mato Grosso do Sul). Segundo a Superintendência-Geral, uma nota técnica do Cade aponta que a maioria dos hospitais do país utiliza os valores previstos nas tabelas divulgadas pelas revistas para efetuar a cobrança pelos medicamentos e materiais hospitalares utilizados em procedimentos médicos. Segundo a nota técnica, as publicações serviriam como ponto focal para a uniformização dos preços que devem ser pagos pelas operadoras de planos de saúde. Com a abertura do processo, as revistas e associações citadas serão notificadas para apresentar defesa.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Oferta de ações do Banco do Brasil movimenta R$ 5,8 bilhões


O Banco do Brasil precificou na véspera oferta secundária de ações a R$ 44,05 por papel, em operação que movimentou R$ 5,8 bilhões, de acordo com documento disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (18). A oferta contempla 132.506.737 ações, tendo como acionistas vendedores o próprio banco (64.000.000 ações), que se desfez de ações em tesouraria, e o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS (68.506.737 ações). O BB também confirmou que uma fatia de 30% da oferta ficou com investidores não institucionais, sendo 22% para varejo e 8% para o segmento private. Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e XP Investimentos são os coordenadores da operação. Até o lançamento da oferta, havia expectativa de adesão da União como vendedora, mas não houve aprovação no BNDES, responsável por intermediar a venda, destaca o Valor Online. A falta de consenso resultou no pedido de licença de André Tosello Laloni, diretor de mercado de capitais do BNDES. Nesta quinta, ele foi demitido em votação extraordinária do conselho.

Brasil cria 157 mil empregos formais no melhor mês de setembro em 6 anos


A economia brasileira gerou 157.213 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Economia. O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em setembro, o país registrou 1.341.716 contratações e 1.184.503 demissões. De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de setembro desde 2013, ou seja, em seis anos. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais. Os números oficiais do governo mostram também que, nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 761.776 empregos com carteira assinada. Com isso, houve aumento de 5,93% frente ao mesmo período do ano passado – quando foram abertas 719.089 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a setembro, desde 2014 (904.913 vagas formais abertas). Os números de criação de empregos formais dos primeiros nove meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e agosto. Os dados de setembro ainda são considerados sem ajuste. Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 548.297 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 39,172 milhões no final de setembro, contra 38,624 milhões no mesmo mês de 2018.

Empresas têm dificuldade para achar profissionais qualificados, mas não contratam pessoas com mais de 50, diz pesquisa


Pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento e seleção de cargos de média e alta gerência, mostra que quase 60% dos recrutadores têm enfrentado algum nível de dificuldade para encontrar profissionais qualificados. Destes, 46% avaliam a tarefa como difícil e 13% a classificam como muito difícil. E, nos próximos seis meses, 69% dos entrevistados acham que a situação estará igual. A pesquisa, que traz um recorte com perguntas sugeridas pelo G1, mostra ainda que 69% dos entrevistados não contrataram profissionais com mais de 50 anos em 2019. O principal fator são os altos salários. A pesquisa foi realizada entre 2 de julho e 2 de agosto. Os dados fazem parte da 9ª edição do Índice de Confiança Robert Half, estudo trimestral que mapeia o sentimento dos profissionais qualificados com relação ao mercado de trabalho atual e futuro.

Confiança do empresário da indústria segue estável e elevada em outubro, diz CNI


No mês de outubro, empresários da indústria continuaram confiantes, segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (18). A conclusão tem por base pesquisa feita entre 1º e 11 de outubro, com 2.452 empresas do país. De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou estável em 59,3 pontos neste mês. Foi o terceiro mês consecutivo que o indicador permanece no mesmo patamar. O indicador também está 4,7 pontos acima da média histórica e 5,6 pontos superior ao registrado em outubro do ano passado, acrescentou a entidade. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão "confiantes", informou a CNI. "A alta da confiança veio com os avanços da reforma da Previdência na Câmara em julho. Avanços adicionais na agenda das reformas alavancarão ainda mais a confiança do empresário da indústria", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.