sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Enel adquire 1,48% do capital total da antiga Eletropaulo por R$ 146 milhões


A Enel informou nesta quinta-feira (21) que adquiriu 2.959.302 ações ordinárias de emissão da antiga Eletropaulo, representativas de 1,48% do seu capital social total, e que remanesceram em circulação 5.174.050 ações ordinárias, ou 2,58% do capital da empresa. A Enel, que tem como objetivo retirar de negociação na bolsa B3 os papéis da distribuidora após adquirir o controle da elétrica no ano passado, comprou as ações pelo preço unitário de R$ 49,39, totalizando o valor de cerca de R$ 146 milhões. Com a oferta pública de aquisição, a empresa visou o cancelamento do registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários sob a categoria "A" e conversão para a categoria "B", que não permite a emissão de ações ou títulos conversíveis. A companhia deve promover, após a liquidação da oferta, o resgate das ações remanescentes, já tendo sido convocada assembleia geral extraordinária de acionistas da Eletropaulo para 26 de novembro, visando deliberar sobre o resgate compulsório. A empresa disse que as ações de emissão da companhia continuarão sendo negociadas no segmento especial de listagem da B3 até a aprovação do resgate compulsório ou a conclusão da conversão de registro, o que ocorrer primeiro.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

BNDES diz à JBS que pretende vender ações da companhia


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu, nesta terça-feira (19), o primeiro passo para vender as ações que possui da JBS. O banco estatal detém uma participação de aproximadamente 22% na companhia. A JBS divulgou que recebeu comunicado da BNDESPar, braço de investimento em participações do banco estatal, informando que tem intenção de vender ações da JBS, potencialmente por meio de uma oferta pública (follow-on), com esforços restritos de colocação no Brasil e no exterior. A oferta deve ficar em torno de R$ 4,6 bilhões, considerando a cotação atual do papel, disse uma fonte ao Valor. O plano inicial é efetivar a operação até, no máximo, 20 de dezembro. “Só fica para janeiro se não houver condições de mercado”, disse a fonte. A oferta de tranche das ações da JBS pelo BNDES foi antecipada pelo Valor em 6 de novembro. Naquela data, o Valor informou que o presidente do banco, Gustavo Montezano, queria a definição e preparo da oferta até dia 18 de novembro (prazo que foi cumprido à risca), para efetivá-la até 20 de dezembro. O volume a ser vendido agora é o excedente de ações que não está vinculado ao acordo de acionistas entre BNDESPar e JBS. O acordo é válido até 31 de dezembro. Se houver postergação da oferta para o ano que vem, o banco já terá todas as ações desembaraçadas e pode rever a quantidade ofertada. “A BNDESPar também informou ter iniciado estudos para detalhar as possíveis estruturas e características da transação, incluindo a quantidade de ações e o cronograma tentativo, os quais afirmou que serão oportunamente definidos e comunicados à companhia”, diz o comunicado da JBS. O braço de investimentos do BNDES escolheu como assessores financeiros da operação o Bradesco BBI (líder do sindicato), BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Itaú BBA e UBS. Participaram da disputa do sindicato do follow-on os bancos que estiveram entre os 10 maiores no ranking de emissão de ações nos últimos três anos, conforme regra de cadastro do BNDES. No entanto, alguns bancos americanos ficaram de fora porque seguem a lei anticorrupção dos Estados Unidos. Na interpretação de algumas instituições, operações envolvendo a JBS ainda estão restritas, uma vez que a companhia não fechou ainda acordo com o Departamento de Justiça (DoJ) americano. O único banco americano que entrou no sindicato, assim mesmo na linha de apoio, foi o Bank of America. No entendimento da instituição, conforme uma fonte, a restrição não se aplica por se tratar de oferta secundária de acionista não ligado à família Batista, fundadora da JBS.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

7 de 10 empregos mais difíceis de preencher estão no setor de tecnologia, mostra levantamento


Mesmo em meio a um cenário de desemprego persistente, apesar da melhora gradual na criação de vagas no país, os empregadores enfrentam dificuldades para encontrar os profissionais certos para preencher vagas. Levantamento do site de empregos Indeed revela que 7 dos 10 empregos com maior dificuldade de serem preenchidos estão no setor de tecnologia. O cargo mais difícil de preencher é o de analista de segurança da informação, seguindo o crescimento do setor de segurança cibernética. A pesquisa foi feita com base nos dados do site do Indeed, que agrega vagas postadas em páginas de empresas e na do próprio Indeed, e também em outros sites de vagas de emprego (exceto os que cobram por acesso). A compilação considerou as oportunidades de emprego abertas por mais de 60 dias, de março a setembro deste ano. Para medir a dificuldade de contratação, o Indeed usa fatores como número maior de vagas de trabalho do que número de profissionais que os procuram, falta de qualificação dos candidatos, incompatibilidade com a empresa, carga de trabalho, benefícios e salário. Veja os 10 empregos com maior dificuldade de serem preenchidos: Analista de Segurança da Informação, Arquiteto, Webmaster, Analista de Desenvolvimento, Programador/Desenvolvedor Web, Analista de Banco de Dados, Analista de BI, Analista de Desenvolvimento de Sistemas, Assistente de Recursos Humanos e Engenheiro.

SP é único estado com queda do desemprego no 3º trimestre, diz IBGE


O estado de São Paulo foi a única unidade da federação a registrar queda na taxa de desemprego no 3º trimestre, na comparação com os 3 meses anteriores, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A taxa de desocupação de São Paulo foi a única a recuar entre os estados, caindo para 12% no terceiro trimestre de 2019, após registrar 12,8% no segundo trimestre. Na outra ponta, a desocupação cresceu apenas em Rondônia e atingiu 8,2%, uma alta de 1,5 ponto percentual. Os demais estados mantiveram-se estáveis", informou o IBGE. A taxa de desemprego no país ficou em 11,8% no 3º trimestre, atingindo 12,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Já o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceram em patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. “Nessa divulgação nos chamou a atenção que o processo de redução da desocupação no Brasil só foi mais intenso na região Sudeste, ou seja, as demais regiões do país ainda permanecem num cenário de estabilidade ou estagnação da população desocupada”, destacou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego caiu em São Paulo em função de uma redução significativa da população desocupada, que diminuiu em 217 mil pessoas no trimestre. “São Paulo tem um mercado produtivo mais dinâmico e um mercado consumidor bastante ativo. Além disso, tem uma renda do trabalho mais elevada”, destacou a pesquisadora do IBGE. “Apesar da construção ter sido o único setor com aumento significativo no 3º trimestre, as demais atividades também estão tendo uma trajetória de crescimento, embora não seja suficiente para movimentar o cenário de ocupação total”, avaliou a pesquisadora.

Frutas nativas brasileiras rendem R$ 4 bilhões ao ano para produtores


As frutas nativas brasileiras deixam de água na boca quem é daqui e todo mundo que nos visita. O abacaxi, o maracujá, a goiaba e o caju são as frutas mais consumidas. Eles rendem aos produtores R$ 4 bilhões de reais por ano. Temos ainda a jabuticaba, o araçá, umbu, cajá, pitanga, jatobá e uvaia, ricas em vitamina C. Elas já eram conhecidas pelos índios brasileiros antes do descobrimento. São frutas que trazem sabores diferentes para o nosso dia a dia. São nosso patrimônio.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Funcionários da Volkswagen em Taubaté voltam ao trabalho após férias coletivas


Cerca de 1,2 mil funcionários da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) voltam ao trabalho nesta segunda-feira (18) após 20 dias em férias coletivas. A medida foi motivada por causa da queda nas exportações de veículos da montadora para a Argentina. O período de férias teve início no dia 28 de outubro e afetou cerca de 1,2 mil trabalhadores da fábrica. A montadora alemã justificou a medida como adequação à demanda do mercado por causa da redução nos volumes de veículos exportados para a Argentina. Em setembro, a montadora já havia colocado os funcionários da fábrica de Taubaté em férias coletivas pelo mesmo motivo. O período na ocasião foi de dez dias. A Volks produz em Taubaté os modelos Up!, Gol e Voyage - todos são exportados para o país vizinho.