O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços dos produtos na "porta das fábricas", sem impostos e frete, avançou 0,45% em setembro, resultado inferior ao observado em agosto (0,91%), segundo informou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a segunda alta seguida, depois de duas quedas consecutivas em junho (-1,13%) e julho (-1,20%), sendo que em agosto houve variação de 0,92%. No acumulado no ano, os preços subiram 2,94% e, em 12 meses, caíram 0,99%.
Segundo o IBGE, a alta em setembro foi pressionada pelo aumento dos preços do diesel, gasolina e óleos combustíveis e dos alimentos.
Em setembro, das 24 atividades pesquisadas, 17 apresentaram alta de preços.
As quatro maiores altas foram nas registradas nas indústrias extrativas (-10,49%), refino de petróleo e produtos de álcool (3,64%), outros equipamentos de transporte (1,85%) e fumo (1,69%). Já em termos de peso no índice geral, os destaques foram nas indústrias extrativas (-0,56 p.p.), em refino de petróleo e produtos de álcool (0,36 p.p.), em alimentos (0,23 p.p.) e em outros produtos químicos (0,08 p.p.).
"O setor de alimentos foi influenciado pelos aumentos dos preços do óleo de soja, carnes bovinas e açúcar, especialmente devido à depreciação do real frente ao dólar", destacou o IBGE.
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terça-feira, 5 de novembro de 2019
Lucro líquido da Dufry sobe 40% no 3º trimestre, mas câmbio é desafio
A suíça Dufry, administradora internacional de free shops, reportou avanço de 40% no lucro do terceiro trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período de 2018, para 136,7 milhões de euros.
A receita da companhia passou de 2,41 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2018 para 2,44 bilhões nesse período em 2019. De acordo com a Dufry, o crescimento seguiu acelerado nessa temporada de férias de verão no hemisfério norte.
No terceiro trimestre, o desempenho das operações nos países da América Central e da América do Sul registrou queda de 3,8% nas vendas orgânicas, mesmo após a implementação de algumas iniciativas comerciais, diz a companhia. A empresa destaca que a situação segue desafiadora na América do Sul devido à desvalorização das moedas locais, em especial no Brasil e na Argentina.
Ao longo dos noves meses de 2019, o lucro da companhia chegou a 26,67 milhões de euros. O mercado de melhor desempenho foi o da região Ásia-Pacífico e Oriente Médio, onde o crescimento nas vendas orgânicas no acumulado do ano até setembro foi de 13,4%. A América Central e América do Sul tiveram o pior desempenho, recuando, juntas, 8,4% no mesmo período.
Há, porém, otimismo da Dufry em relação ao Brasil. A empresa destaca que inaugurou a primeira loja de fronteira na cidade de Uruguaiana (RS) em agosto e diz que continua monitorando de perto o desempenho desse novo formato de varejo e adaptando a variedade de produtos para melhor atender à demanda local.
Copom vê aceleração do crescimento do PIB e inflação dentro da meta
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por fixar os juros básicos da economia estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter apresentado crescimento no terceiro trimestre e que, nos próximos meses, deve registrar "alguma aceleração", reforçada pela liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Na semana passada, o Copom decidiu reduzir de 5,5% para 5% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic (veja no vídeo abaixo). Com a decisão, a Selic chegou ao menor percentual desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação.
Sobre a inflação, o Banco Central avaliou que as projeções de inflação, e suas medidas subjacentes (que procuram captar a tendência dos preços), estão em "níveis confortáveis", dentro do regime de metas.
"As estimativas e projeções de curto prazo indicam que a inflação acumulada em 12 meses ainda deve ter recuado em outubro, para níveis ao redor das mínimas observadas durante o regime de metas para a inflação, voltando a se elevar ao longo dos últimos meses do ano", acrescentou.
O Copom avaliou que essa trajetória de curto prazo reflete uma inflação abaixo do esperado pelo colegiado em setembro e revisão, também para baixo, da projeção referente ao mês de outubro.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Gol e Air France-KLM renovam parceria por mais 5 anos
A Gol Linhas Aéreas e as Air France-KLM renovaram a parceria estratégica por mais cinco anos. O contrato de cooperação comercial foi assinado pelas empresas em fevereiro de 2014, abrangendo compartilhamento de voos, vendas conjuntas e benefícios para os clientes de ambas no programa de milhagens.
Não foi informado se houve o pagamento de valores nesta prorrogação. O anúncio ocorre algumas semanas depois que a norte-americana Delta anunciou venda de sua participação na companhia brasileira para comprar 20% da rival Latam.
A parceria entre Gol e Air France-KLM cobre mais de 99% da demanda entre Brasil e Europa, sendo que um em cada quatro passageiros que viajam pela Air France-KLM utilizam a conexão pela Gol.
Desde 2014, mais de 1 milhão de clientes foram transportados pelas empresas.
O acordo de compartilhamento de voos abrange 18 países, incluindo 66 cidades na Europa e mais de 30 no Brasil.
Há cinco anos, a Air France-KLM fez um aporte de US$ 100 milhões na Gol, sendo fatia de US$ 52 milhões na compra de 1,5% das ações preferenciais e os US$ 48 milhões restantes para a parceria comercial.
O vice-presidente comercial e marketing da Gol, Eduardo Bernardes, disse em comunicado ao mercado, que as companhias aéreas fortalecerem os negócios com a parceria. “A América do Sul, em particular o Brasil, continua a ser um mercado estratégico para a Air France-KLM”, acrescentou o vice-presidente executivo, comercial, vendas e alianças, Patrick Alexandre.
China aprova exportação de subprodutos de suínos de 7 plantas de Santa Catarina, diz ministra Tereza Cristina
Sete plantas frigoríficas de Santa Catarina foram habilitadas para exportar miúdos suínos para a China. A informação foi anunciada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, na manhã desta segunda-feira (4), em sua própria conta oficial do Twitter.
"As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais", postou a ministra.
Ainda de acordo com a ministra, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. "A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro", postou.
Conforme o gerente executivo do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Estado (Sindicarnes-SC), Jorge de Lima, duas das sete plantas autorizadas são da empresa Seara, duas da Aurora, duas da BRF e uma da Pamplona. Todas elas localizadas na região do Oeste catarinense, exceto pela indústria da Pamplona, que fica em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
Lima conta que em outubro as sete plantas já haviam sido consideradas aptas, mas agora terão direito de comercializar. "Habilitação não dá direito de exportar, só diz que está apta. Agora veio a autorização para exportação. Desde o fim de outubro já podemos oficializar os desembarques", explica Jorge de Lima. A expectativa é que haja um incremento de US$70 milhões em um ano.
A liberação de miúdos já era esperada, de acordo com Lima, pois já havia autorização para exportação de carcaças de carne. Ele conta que as agroindústrias já haviam se organizado para receber esse tipo de habilitação. "Há toda uma preparação mais específica, além da rotineira", disse. Entre os miúdos estão pé, orelha, focinho e rabo.
Em relação a um possível aumento de empregos no setor, o gerente executivo da Sindicarnes afirma que neste ano já foram abertas novas vagas, totalizando cerca de 60 mil empregos diretos no setor.
Microsoft do Japão implanta fim de semana de três dias e produtividade aumenta 40%
A Microsoft do Japão introduziu uma nova estratégia com o objetivo de melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho de seus funcionários: um fim de semana de três dias.
O Japão é conhecido por ter algumas das mais longas jornadas de trabalho do mundo - quase um quarto das empresas exigia que os funcionários cumprissem mais de 80 horas extras por mês, de acordo com uma pesquisa do governo japonês de 2016. O país então introduziu uma nova lei este ano, limitando as horas extras legais a 45 horas por mês e 360 horas por ano.
Ao implantar o fim de semana com três dias, a Microsoft descobriu que, ao diminuir horas na semana de trabalho, a produtividade teve um aumento expressivo. Em agosto, a empresa realizou o chamado "Desafio de Verão Escolha Trabalho-Vida 2019. Durante o mês, os 2.300 funcionários tiveram todas as sextas-feiras de folga. E a produtividade dentro da empresa aumentou 40% no período.
O estudo constatou que a semana de trabalho de quatro dias forçou os funcionários a usar seu tempo com mais eficiência - muitas das reuniões foram cortadas, encurtadas ou alteradas para reuniões virtuais em vez de presenciais.
Os funcionários também tiraram 25,4% menos dias de folga durante o mês, imprimiram 58,7% menos páginas e consumiram 23,1% menos eletricidade no escritório.
Ao final de agosto, pesquisa entre os funcionários mostrou que 92,1% deles aprovaram a semana de trabalho de quatro dias. Devido ao sucesso do programa, a Microsoft diz que planeja implementá-lo novamente no próximo inverno ou em outras datas no futuro.
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