segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Benefícios de se fazer o Business Plan


• O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio. 
• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados. 
• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa. 
• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores. 
• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos 
• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos; 
• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado; 
• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio; 
• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido; 
• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto; 
• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas; 
• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado; 
• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em que se atua; 
• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; 
• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.

Um plano referente a um empreendimento maduro possui objetivos similares, exceto pelo fato de estar focando o crescimento do empreendimento ou a criação de uma determinada linha de negócios (não a criação do empreendimento como um todo).

O que é Business Plan?


Business Plan ou Plano de Negócios, também chamado plano empresarial, é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado. Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser. De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e contribuir com o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios. O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento. Plano de negócio "é uma obra de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros". Segundo o mesmo autor, a estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais importante e crucial do planejamento de novos negócios.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Remanejamento de pessoal, quando e por que?


Você já passou pela experiência de contratar um ótimo funcionário para a empresa, mas após algum tempo ele começou a apresentar baixo rendimento e parecer desmotivado com o trabalho? Isso é algo comum em muitas empresas, e você deve procurar estratégias que o façam se sentir incentivado novamente. Uma das soluções indicadas nesse momento é o remanejamento. Remanejar funcionários nem sempre é uma opção simples, afinal, ter que repensar a estrutura da equipe, as funções e atividades de cada profissional parece algo complicado e arriscado, que talvez crie um ambiente com outros profissionais desmotivados. Porém, se você identificou que esse profissional tem potencial para grandes entregas, o trabalho de remanejamento traz mais benefícios para a empresa do que mantê-lo com baixa produtividade ou demiti-lo. 
Principais informações sobre o processo e matéria completa em: https://blog.tenhaumaeidea.com.br/produtividade-por-que-remanejar-funcionarios-pode-ser-a-solucao/

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

5 Estratégias para vencer o drama da procrastinação


Eu procrastino, tu procrastinas, ele procrastina... é impossível encontrar alguém que esteja 100% focado o tempo todo. O problema é quando adiar a realização de tarefas vira a regra em vez da exceção. Com empreendedores não é diferente. Muitos se recusam a dar o primeiro passo de um projeto e, quando o trabalho já está em andamento, arrastam as coisas por mais tempo do que o planejado. A maneira de lidar com a procrastinação e suas consequências varia de pessoa para pessoa, mas alguns truques podem ajudar qualquer um na tentativa de superar problema, como essas dicas do autor e consultor Jon Nastor para a Entrepreneur . 

1. Faça uma coisa de cada vez - Tarefas grandes são opressoras e fazem com que adiemos sua realização. O melhor é desenvolver uma estratégia para a execução do trabalho, e a tática mais eficiente é dividi-lo em pequenas tarefas e concentrar-se em uma delas de cada vez. Aos poucos, o resultado começa a aparecer. 

2. Trabalhe com prazos - Muitos empreendedores querem fugir da imposição de prazos, mas é importante trabalhar com um tempo predeterminado porque assim nos comprometemos a completar as tarefas. Não importa se um prazo é imposto pelo cliente ou definido por nós mesmos, é recomendável ter sempre uma data limite em mente para que possamos avançar mais rapidamente e evitar as distrações. 

3. Conclusão versus perfeição - A busca da perfeição costuma jogar contra muitos empreendimentos. Às vezes, ficamos tão obcecados em dar a nossos projetos e produtos um acabamento esmerado que nunca os concluímos – muitas vezes, sequer começamos a desenvolvê-los por julgarmos que não suficientemente bons. O esforço para fazer um trabalho de excelente qualidade deve sempre ser perseguido, mas é preciso entregar resultados. Assim, o melhor é terminar 80% das tarefas e, depois, dedicar tempo para melhorá-las. 

4. Pare e faça alguns exercícios - Pode parecer loucura recomendar uma pausa para quem está no limite do prazo e não consegue concentrar a atenção na conclusão do trabalho, mas, às vezes, deixar de lado, por algum tempo, uma tarefa que não avança pode ter um resultado positivo. Então, se está muito complicado, saia do escritório e caminhe um pouco e procure não pensar no problema. Essa interrupção ajuda a reduzir a ansiedade, libera a mente e pode ajudar você a romper o círculo vicioso da procrastinação e fazer com que se reconcilie com suas metas. 

5. Comece a trabalhar - Qualquer conselho ou truque para superar a procrastinação não é mais eficiente do que sentar e fazer o que deve ser feito. Não espere pela inspiração porque ela não aparece de uma hora para outra nem para todo mundo. Vá e trabalhe!

Foto: ThinkStock

O que é procrastinação?


Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinando, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos. Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou uma tarefa em particular. 

Causas da procrastinação: 

Psicológica - As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais. O autor David Allen traz à tona duas grandes causas psicológicas de procrastinação no trabalho e no dia a dia que estão relacionadas à ansiedade, e diretamente ligada à preguiça emocional. A primeira categoria engloba coisas muito pequenas para se preocupar, tarefas que são uma interrupção irritante no fluxo das coisas, e que tem soluções de baixo impacto; um exemplo seria, organizar uma sala desarrumada. A segunda categoria contém coisas muito grandes para serem controladas, tarefas que uma pessoa pode temer, ou cujas implicações podem ter um impacto grande na vida da pessoa; um exemplo seria, um estudante de vestibular adiar indefinidamente o preparo para a prova, por causa da pressão recebida por seus familiares e o medo de não conseguir ser aprovado. É de apontar que uma pessoa pode inconscientemente sobre-estimar ou subestimar o tamanho de uma tarefa, se a procrastinação se tornar um hábito. 

Fisiológica - Pesquisas sobre as raízes fisiológicas da procrastinação, na sua grande maioria, focam-se no envolvimento do Córtex pré-frontal. Essa área do cérebro é responsável por funções de execução cerebral como planejamento, controle de impulsos, atenção, e age como um filtro diminuindo estímulos que causam distração, que vêm de outras regiões do cérebro. Lesões ou baixa utilização dessa área podem reduzir a capacidade de uma pessoa de filtrar estímulos que causam distração, resultando em má organização, perda de atenção e aumento de procrastinação. Isso é similar ao papel do lobo pré-frontal no Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade (TDAH), onde é comum a sua subutilização. 

Tipos de procrastinadores: 

O tipo relaxado - Os procrastinadores do tipo relaxado veem suas responsabilidades negativamente e fogem delas direcionando sua energia para outras tarefas. É comum, por exemplo, para uma criança procrastinadora do tipo relaxado, abandonar a sua lição de casa, mas não sua vida social. Esse tipo de procrastinação é uma forma de negação. O procrastinador evita situações que causariam desprazer, e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos Freudianos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer, em vez de sacrificarem-se no princípio da realidade. Eles podem aparentar não estar preocupados com o trabalho e com prazos, mas isso é simplesmente uma forma de evasão. 

O tipo tenso-nervoso - O procrastinador tipo tenso-nervoso normalmente sente-se dominado por pressão, irreal quando trata-se de tempo, incerto sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos. Sentindo que lhes falta a habilidade ou foco para completar seus trabalhos, eles dizem a si mesmos que precisam "desestressar" e relaxar, e que é melhor "ir com calma à tarde para começar de novo na manhã seguinte", por exemplo. O "relaxamento" do procrastinador desse tipo é geralmente temporário e inefetivo, e leva a até mais stress conforme o tempo vai se esgotando, prazos se aproximam e a pessoa se sente cada vez mais culpada e apreensiva. Esse comportamento vira um ciclo de fracasso e atraso, enquanto os planos e objetivos são deixados de lado e anotados "para amanhã" ou para a próxima semana repetidamente. Isto também traz um efeito debilitante em sua vida pessoal e suas relações. Como os procrastinadores desse tipo são incertos em relação a seus objetivos, eles muitas vezes se sentem desconfortáveis com pessoas confiantes e objetivas, o que pode causar depressão. Procrastinadores tensos-nervosos geralmente recolhem-se da vida social, evitando contato até mesmo com amigos próximos.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

História do Comércio


Historicamente, fala-se que o comércio surgiu a partir dos processos de trocas (escambos) na antiguidade, quando determinados grupos trocavam suas produções por outras. E a ideologia do comércio é justamente essa: trocar uma coisa por outra. Na antiguidade, o sistema de trocas, que é considerada a primeira forma de comércio, era local. Isso quer dizer que apenas as pessoas de uma determinada comunidade realizavam essas trocas. Cada família possuía uma determinada habilidade: pesca, agricultura, pecuária etc. Para garantir o sustento e uma boa produtividade, essa ascendência ocupava-se apenas com essa única tarefa. No fim das contas, produziam mais do que consumiam, e começaram assim, a estocar. Mas os produtos estragavam, e, além disso, estes grupos precisavam de outros itens fora os que eram feitos por eles. E assim surgiu a necessidade da troca. Esse sistema permitia que as pessoas não sofressem com o desperdício de suas mercadorias e ainda obtivessem outras, cultivadas ou produzidas por famílias diferentes. Assim, um produtor de trigo, trocava o expediente de seu trabalho por feijão, arroz, peixes e carnes. Não existia uma quantidade pré-determinada, e a barganha era essencial. Como as trocas eram diretas e sem preços específicos, barganhar era a forma de se conseguir um bom negócio. 

Com o passar do tempo, os comércios começaram a se tornar cada vez mais complexos, pois um grande número de pessoas foi sendo acrescentado e que logo se estendeu para além das comunidades. Foi em decorrência dos problemas com a comunicação que surgiu a necessidade do alfabeto e dos números. Com essa expansão, agraciada, inclusive, pelas grandes navegações, surgiu a necessidade de se determinar um valor específico para as coisas, um modelo de referência para dinamizar as trocas. E assim, nasceu a moeda. A moeda era usada como pagamento por algum produto. Era feita de forma que pudesse ser facilmente transportada, dividida e que durasse bastante tempo. A primeira utilizada foi o sal, e daí, veio a expressão que usamos até hoje: salário. Depois, vieram outros produtos como as conchas, até surgir o ouro e o dinheiro. Um fato interessante é que a moeda surgiu para, de fato, deixar o comércio mais igualitário. Por exemplo, os portugueses e os outros povos navegantes extraíam todas as riquezas dos países que chegavam em troca de quinquilharias, que eram julgadas valiosas – quando, na verdade, não eram.