A Petrobras fechou acordo com a Proquigel Química para arrendar suas fábricas de fertilizantes na Bahia (Fafen-BA) e em Sergipe (Fafen-SE) por dez anos, em negócio de R$ 177 milhões, informou a petroleira nesta quinta-feira.
De acordo com comunicado da estatal, o contrato pode ser prorrogado por mais dez anos.
A Proquigel faz parte da petroquímica Unigel, que atua nas áreas de estirênicos, acrílicos e fertilizantes, acrescentou a nota da petroleira.
Localizada em Camaçari, a Fafen-BA é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade de produzir 1.300 toneladas de ureia por dia, enquanto a Fafen-SE, em Laranjeiras, pode produzir 1,8 mil toneladas diárias de ureia. Ambas também comercializam amônia e gás carbônico.
O arrendamento faz parte dos planos de desinvestimento da petroleira, que visa arrecadar capital para reduzir suas dívidas. O processo relacionado às Fafens começou oficialmente em janeiro, com as licitações sendo abertas no final de abril. Ambas as fábricas foram hibernadas durante o processo.
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019
China aprova acordo entre Boeing e Embraer
O órgão de defesa da concorrência da China aprovou a compra do controle da divisão de aviação comercial da Embraer pela Boeing.
O acordo Boeing-Embraer aparece em uma lista de transações datada de 19 de novembro que descreve transações "aprovadas sem condicionantes" e foi publicada no site do departamento antimonopólio da Administração Estatal de Regulação do Mercado da China.
O documento não informa detalhes e apenas menciona que o caso foi julgado 10 dias antes, em 9 de novembro.
A Boeing, maior fabricante de aviões do mundo, tem buscado concluir a compra de 80% da divisão de aviação comercial da Embraer, em estratégia para melhor competir com a rival europeia Airbus no mercado de jatos com até 150 lugares.
A aprovação da China ocorreu depois que autoridades da União Europeia adiaram uma decisão sobre o negócio para o próximo ano, pedindo para ambas as empresas apresentarem novas documentações.
A expectativa inicial das empresas era que o acordo fosse concluído até o final deste ano.
Brasil cria 70,8 mil empregos formais em outubro; contratações superam demissões pelo 7º mês
O Brasil gerou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Economia.
O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em outubro, o país registrou 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões.
Foi o sétimo mês consecutivo em que as contratações superaram as demissões no país.
De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de outubro desde 2017, ou seja, em dois anos.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
Os números oficiais do governo mostram também que, nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada.
Com isso, houve aumento de 6,45% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 790.579 vagas formais.
O saldo verificado entre janeiro e outubro de 2019 também é o maior para o período desde 2014 (912.287 vagas formais abertas).
Os números de criação de empregos formais dos primeiros dez meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e setembro. Os dados de outubro ainda são considerados sem ajuste.
Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 562.186 postos de trabalho formais.
Já o estoque de empregos formais na economia era de 39,252 milhões de postos no fim de outubro. No mesmo mês de 2018 eram 38,695 milhões.
Por setores
Os números do governo revelam que, em outubro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia.
O maior número de empregos criados foi no comércio. Já a agropecuária foi o setor que mais demitiu no período.
Indústria de Transformação: +8.946
Serviços: +19.123
Agropecuária: -7.819
Construção Civil: +7.294
Extrativa Mineral: +344
Comércio: +43.972
Serviços Industriais de Utilidade Pública: -581
Administração Pública: -427
Fonte e reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/11/21/brasil-cria-708-mil-empregos-formais-em-outubro.ghtml
Enel adquire 1,48% do capital total da antiga Eletropaulo por R$ 146 milhões
A Enel informou nesta quinta-feira (21) que adquiriu 2.959.302 ações ordinárias de emissão da antiga Eletropaulo, representativas de 1,48% do seu capital social total, e que remanesceram em circulação 5.174.050 ações ordinárias, ou 2,58% do capital da empresa.
A Enel, que tem como objetivo retirar de negociação na bolsa B3 os papéis da distribuidora após adquirir o controle da elétrica no ano passado, comprou as ações pelo preço unitário de R$ 49,39, totalizando o valor de cerca de R$ 146 milhões.
Com a oferta pública de aquisição, a empresa visou o cancelamento do registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários sob a categoria "A" e conversão para a categoria "B", que não permite a emissão de ações ou títulos conversíveis.
A companhia deve promover, após a liquidação da oferta, o resgate das ações remanescentes, já tendo sido convocada assembleia geral extraordinária de acionistas da Eletropaulo para 26 de novembro, visando deliberar sobre o resgate compulsório.
A empresa disse que as ações de emissão da companhia continuarão sendo negociadas no segmento especial de listagem da B3 até a aprovação do resgate compulsório ou a conclusão da conversão de registro, o que ocorrer primeiro.
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
BNDES diz à JBS que pretende vender ações da companhia
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu, nesta terça-feira (19), o primeiro passo para vender as ações que possui da JBS. O banco estatal detém uma participação de aproximadamente 22% na companhia.
A JBS divulgou que recebeu comunicado da BNDESPar, braço de investimento em participações do banco estatal, informando que tem intenção de vender ações da JBS, potencialmente por meio de uma oferta pública (follow-on), com esforços restritos de colocação no Brasil e no exterior.
A oferta deve ficar em torno de R$ 4,6 bilhões, considerando a cotação atual do papel, disse uma fonte ao Valor. O plano inicial é efetivar a operação até, no máximo, 20 de dezembro. “Só fica para janeiro se não houver condições de mercado”, disse a fonte.
A oferta de tranche das ações da JBS pelo BNDES foi antecipada pelo Valor em 6 de novembro. Naquela data, o Valor informou que o presidente do banco, Gustavo Montezano, queria a definição e preparo da oferta até dia 18 de novembro (prazo que foi cumprido à risca), para efetivá-la até 20 de dezembro.
O volume a ser vendido agora é o excedente de ações que não está vinculado ao acordo de acionistas entre BNDESPar e JBS. O acordo é válido até 31 de dezembro. Se houver postergação da oferta para o ano que vem, o banco já terá todas as ações desembaraçadas e pode rever a quantidade ofertada.
“A BNDESPar também informou ter iniciado estudos para detalhar as possíveis estruturas e características da transação, incluindo a quantidade de ações e o cronograma tentativo, os quais afirmou que serão oportunamente definidos e comunicados à companhia”, diz o comunicado da JBS.
O braço de investimentos do BNDES escolheu como assessores financeiros da operação o Bradesco BBI (líder do sindicato), BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Itaú BBA e UBS. Participaram da disputa do sindicato do follow-on os bancos que estiveram entre os 10 maiores no ranking de emissão de ações nos últimos três anos, conforme regra de cadastro do BNDES.
No entanto, alguns bancos americanos ficaram de fora porque seguem a lei anticorrupção dos Estados Unidos. Na interpretação de algumas instituições, operações envolvendo a JBS ainda estão restritas, uma vez que a companhia não fechou ainda acordo com o Departamento de Justiça (DoJ) americano.
O único banco americano que entrou no sindicato, assim mesmo na linha de apoio, foi o Bank of America. No entendimento da instituição, conforme uma fonte, a restrição não se aplica por se tratar de oferta secundária de acionista não ligado à família Batista, fundadora da JBS.
terça-feira, 19 de novembro de 2019
7 de 10 empregos mais difíceis de preencher estão no setor de tecnologia, mostra levantamento
Mesmo em meio a um cenário de desemprego persistente, apesar da melhora gradual na criação de vagas no país, os empregadores enfrentam dificuldades para encontrar os profissionais certos para preencher vagas.
Levantamento do site de empregos Indeed revela que 7 dos 10 empregos com maior dificuldade de serem preenchidos estão no setor de tecnologia. O cargo mais difícil de preencher é o de analista de segurança da informação, seguindo o crescimento do setor de segurança cibernética.
A pesquisa foi feita com base nos dados do site do Indeed, que agrega vagas postadas em páginas de empresas e na do próprio Indeed, e também em outros sites de vagas de emprego (exceto os que cobram por acesso). A compilação considerou as oportunidades de emprego abertas por mais de 60 dias, de março a setembro deste ano.
Para medir a dificuldade de contratação, o Indeed usa fatores como número maior de vagas de trabalho do que número de profissionais que os procuram, falta de qualificação dos candidatos, incompatibilidade com a empresa, carga de trabalho, benefícios e salário.
Veja os 10 empregos com maior dificuldade de serem preenchidos:
Analista de Segurança da Informação, Arquiteto, Webmaster, Analista de Desenvolvimento, Programador/Desenvolvedor Web, Analista de Banco de Dados, Analista de BI, Analista de Desenvolvimento de Sistemas, Assistente de Recursos Humanos e Engenheiro.
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