terça-feira, 29 de outubro de 2019

Lucro da BP recua 40% com queda nos preços do petróleo


O lucro da BP caiu acentuadamente no terceiro trimestre, impactado por preços mais baixos do petróleo, mas margens fortes nas operações de refino ajudaram a companhia a superar expectativas mesmo após uma perda não recorrente de US$ 2,6 bilhões relacionada à venda de ativos. A BP, assim como outras grandes empresas de energia, tem sido afetada pela queda nos preços do petróleo à medida que tensões comerciais entre EUA e China impactaram a demanda global pela commodity. A petrolífera britânica registrou seu primeiro prejuízo líquido em mais de três anos no trimestre devido à perda não recorrente, mas o presidente-executivo Bob Dudley, que deixará o cargo no próximo ano, após uma década no comando, disse que o lucro ajustado e o fluxo de caixa foram fortes. O fluxo de caixa operacional ficou estável no trimestre na comparação com mesmo período do ano anterior, em US$ 6,1 bilhões, apesar de uma queda de 17% nos preços. "Em um trimestre desafiador para o setor de energia, os resultados da BP foram marcadamente resilientes", disse o analista Oswald Clint, do Bernstein. Com a perda não recorrente de US$ 2,6 bilhões, a BP teve prejuízo líquido de US$ 700 milhões, mas a companhia havia avisado mais cedo neste mês sobre a perda, avisando que ela teria impacto de entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões no trimestre. O impacto vem em momento em que a companhia está perto de conseguir se desfazer de ativos avaliados em US$ 10 bilhões até o final de 2019, um ano antes do previsto. Até o momento no ano, a BP já obteve US$ 1,4 bilhão com desinvestimentos. O lucro adjacente considerando custos de reposição, utilizado como definição de lucro líquido pela BR, caiu 40% na comparação anual, para US$ 2,3 bilhões. Ainda assim, ficou acima da previsão de analistas consultados pela companhia, de US$ 1,73 bilhão, comparado a US$ 2,81 bilhões no segundo trimestre de 2019.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/29/lucro-da-bp-recua-40-com-queda-nos-precos-do-petroleo.ghtml

Tesla volta a lucrar, ações disparam e empresa se torna fabricante de veículos mais valiosa dos EUA


As ações da Tesla dispararam mais de 17% nesta quinta-feira (24), depois que a fabricante de carros elétricos surpreendeu com resultado positivo e lucro no terceiro trimestre, cumprindo uma promessa feita pelo presidente Elon Musk. Mesmo assim ainda há dúvidas sobre as perspectivas de longo prazo da empresa. Com a alta das ações, o valor de mercado da Tesla alcançou US$ 53 bilhões, superando o valor da General Motors, dona da Chevrolet, de US$ 51 bilhões e tornando-a a empresa de automóveis mais valiosa dos Estados Unidos. Ela já havia ocupado o posto antes, em 2017, mas durou apenas 3 meses e a GM obteve uma vantagem substancial. A Tesla divulgou lucro trimestral na quarta-feira (24), citando melhorias na eficiência operacional e uma redução nos custos de fabricação e material. O faturamento no trimestre foi de US$ 6,3 bilhões e lucro de US$ 1,86 por papel, enquanto que os analistas esperavam prejuízo. A fabricante não tinha lucro desde o último trimestre do ano passado. A empresa entregou 97 mil veículos no período, dentro do que era esperado por analistas financeiros. O resultado desencadeou um forte desmonte de posição de investidores com posições vendidas em ações da Tesla (quando o investidor opera contra a empresa). A Tesla é a segunda empresa com mais posições vendidas nos EUA, depois da Apple, em termos da quantidade total de dinheiro na venda. Com uma aposta de US$ 10,5 bilhões contra a Tesla, os vendedores a descoberto sofreram perdas no papel de US$ 1,4 bilhão nesta quinta, apagando 70% dos lucros que registraram em 2019, de acordo com a S3 Partners, uma empresa de análise financeira consultada pela agência Reuters. Apesar da alta, as ações da Tesla acumulam queda de 10% este ano. No passado, os investidores demonstraram impaciência com as falhas em série da empresa em cumprir as metas financeiras e de produção. As ações da empresa também ainda contabilizam declínio expressivo em relação à máxima de quase US$ 390 em 2018.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Ministro anuncia fim da taxa adicional cobrada na tarifa de embarque internacional


O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou nesta segunda-feira (28) que o governo vai zerar a taxa de US$ 18 cobrada de passageiros que voam para fora do país. Segundo o ministro, essa é uma das medidas regulatórias que o governo planeja como forma de incentivar o setor de aviação civil e a entrada de novas empresas no mercado. A taxa, criada em 1999, é uma cobrança adicional feita junto com a tarifa de embarque em voos internacionais nos principais aeroportos do país e equivale a US$ 18. “Vou antecipar uma das medidas, que é a eliminação da taxa adicional de US$ 18 para voos internacionais”, afirmou Freitas após participar do Fórum de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA). O ministério acredita que a iniciativa deve baratear as viagens internacionais e também atrair novas empresas áreas para o país. De acordo com o ministro, o fim da taxa será feito em breve. O governo já havia anunciado ao G1 que vinha estudando a medida. O fim da taxa será feito por medida provisória.

Alberto Safra e Rossano Maranhão deixam comando do banco Safra


Alberto Safra, filho do controlador do banco Safra, Joseph, não integra mais o conselho da instituição. A saída "se deve exclusivamente à sua intenção pessoal de dedicar-se a outro projeto com a família", informou o banco em nota nesta segunda-feira (28). O novo projeto não foi revelado. Alberto, que comandava a área de clientes corporativos, continuará no grupo, ainda segundo a nota. Rossano Maranhão também deixará a presidência do banco. A informação foi confirmada ao G1 por telefone pela assessoria de imprensa. O motivo da saída do executivo não foi divulgado.

Ações da C&A estreiam nesta segunda-feira na Bovespa


A varejista C&A começou a negociar suas ações na B3 nesta segunda-feira (28). A companhia estabeleceu o preço de R$ 16,50 para sua ação na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). Às 13h30, os papéis da companhia subiam 3,94%, a R$ 17,15. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, tinha alta de 0,52%, a 107.923 pontos. Na oferta liderada pelo Morgan Stanley, a varejista vendeu 98.630.146 ações ordinárias, movimentando R$ 1,627 bilhão. Do total da oferta, 50% correspondeu à emissão primária, e a outra metade são de emissão secundária. No primeiro semestre, a companhia informou que registrou lucro de R$ 777,2 milhões, após um prejuízo de R$ 30,5 milhões observado em igual período de 2018.

Dono da Louis Vuitton anuncia negociações para adquirir a Tiffany por US$ 14,5 bilhões


O grupo francês LVMH, dono de marcas de luxo como Louis Vuitton e Möet et Chandon , anunciou nesta segunda-feira (28) que está em negociações preliminares para uma eventual aquisição da emblemática joalheria americana Tiffany. "Após os recentes rumores do mercado, o grupo LVMH confirma que iniciou conversações preliminares sobre uma possível operação com a Tiffany", afirma um comunicado divulgado nesta segunda-feira. "No momento não há nenhuma certeza de que as negociações serão concluídas com êxito", completa a nota. O dono do grupo LVMH, o francês Bernard Arnault, fez uma oferta de US$ 14,5 bilhões à Tiffany no início de outubro, mas a empresa americana ainda não respondeu à proposta, informou à AFP uma fonte próxima das negociações.